Exposição organizada no âmbito das comemorações do centenário do pintor Adriano de Sousa Lopes (1879-1944). Reuniu cerca de 60 peças de pintura, desenho e gravura provenientes de vários museus nacionais, de coleções particulares e da Coleção Calouste Gulbenkian (FCG). Circunstâncias várias determinariam que a inauguração só se desse em data «adiantada» das comemorações do centenário do artista (Sousa Lopes, 1980).

O catálogo explicita os dois fatores que motivaram a exposição: «Por um lado o ano de 1979, excepcionalmente rico em efemérides a assinalar marcos importantes na história da nossa pintura do século XIX e dos começos do século XX (o centenário da morte de Anunciação, o nosso maior romântico; o regresso a Portugal, vindos de França, de Silva Porto e Marques de Oliveira; o cinquentenário da morte desse extraordinário artista que foi Columbano; e a que justifica esta mostra, o centenário do nascimento do pintor Sousa Lopes). Por outro lado, o interesse suscitado pela exposição “Pintura Portuguesa da Colecção Anastácio Gonçalves”, que a Fundação Calouste Gulbenkian, em organização conjunta com a Secretaria de Estado da Cultura, acolheu há alguns meses na sala de exposições temporárias do seu Museu.» (Ibid.)

Encontrando-se há muito fora do contacto com o público, as 60 obras que integraram a exposição foram selecionadas por Margarida Matias, conservadora do Museu Nacional de Arte Contemporânea, Maria Helena Soares Costa, conservadora do Museu Calouste Gulbenkian, e José Sommer Ribeiro, diretor do Serviço de Exposições e Museografia da FCG.

Joana Brito, 2015