Presidente do Conselho de Administração de 1998 a 2002, foi administrador da Fundação em 1969-1974 e em 1977-1998, com os pelouros do Museu Gulbenkian, da Saúde e da Proteção Social. Durante o seu mandato como presidente, procurou humanizar o papel da Fundação na sociedade portuguesa e nos países de expressão portuguesa, buscando na sua ação chegar àqueles que não tinham voz, aos desprotegidos e aos desfavorecidos.
Foi responsável pela realização da exposição «Only the Best: Masterpieces of the Calouste Gulbenkian Museum, Lisbon» em Nova Iorque, no Metropolitan Museum of Art. A exposição, muito emblemática, teve cerca de 1,5 milhões de visitantes.
Licenciou-se em Direito e concluiu a pós-graduação em Ciências Jurídicas na Universidade de Coimbra. Foi Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Porto e Nova de Lisboa.
Foi, ainda, diretor do Serviço do Ultramar da Fundação Calouste Gulbenkian, administrador da Companhia Nacional de Petróleos e vice-presidente da Partex.
Participou ativamente na instauração do regime democrático em Portugal, tendo sido deputado à Assembleia Constituinte, vice-presidente do Partido do Centro Democrático Social (CDS), presidente do Grupo Parlamentar do CDS, presidente do Instituto Democracia e Liberdade (IDL), deputado e vice-presidente da Assembleia da República. Neste sentido, foi também ministro dos Negócios Estrangeiros do II Governo Constitucional, presidente da Comissão Nacional da UNESCO e representante honorário do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Participou em várias conferências e encontros internacionais e publicou A Candidatura à UNESCO e a Política Externa Portuguesa (1989). Foi condecorado por diversas ordens nacionais e estrangeiras, tendo recebido, entre outras, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em 1981.