Concerto para Piano n.º 27 de Mozart
Orquestra Gulbenkian / Álvaro Albiach / Raúl da Costa
Slider de Eventos
Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianEste concerto será transmitido aqui em direto no dia 10 de março às 19:00.
Preço
50% – Menores de 30 anos
15% – Maiores de 65 anos
- Maestro
- Piano
-
Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
-
Álvaro Albiach
Maestro
O maestro espanhol Álvaro Albiach foi distinguido com o Grande Prémio do Júri e o Prémio do Público na 46.ª edição do Concurso Internacional de Direção de Orquestra de Besançon (1999). A sua carreira profissional recebeu então um forte impulso, permitindo-lhe estrear-se à frente da Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse. A partir de então, tem sido um convidado regular de importantes orquestras com a Wiener Kammerorchester, a NDR Radio Philharmonie de Hanôver, a Staatskapelle Halle, a Sinfónica de Trondheim, a Orchestre d'Auvergne, a Orquestra da Rádio Flamenga, a Würtembergische Philharmonie ou a Orquestra Nacional de Lyon, bem como as principais orquestras espanholas.
Em setembro de 2012, foi designado Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra da Estremadura, agrupamento que dirigira pela primeira vez em junho do mesmo ano em dois concertos da temporada, em Cáceres e Badajoz. Até 2021, desenvolveu uma intensa atividade que muito contribuiu para uma maior projeção artística e musical desta orquestra. Atualmente é Maestro Convidado Principal da Orquestra de Valência e da Orquestra da Estremadura.
Álvaro Albiach complementa a sua atividade de direção de concertos sinfónicos com uma importante presença no domínio da ópera, tendo trabalhado em prestigiados teatros e festivais como, entre outros, o Teatro Real de Madrid, o Gran Teatre del Liceu de Barcelona, o Festival Rossini de Pesaro, o Teatro Comunale de Bolonha, o Teatro Comunale de Treviso, o Festival de Schleswig-Holstein, o Festival de Granada, o Festival de Peralada, o Festival de Verão de El Escorial, o Teatro Campoamor de Oviedo, o Teatro Villamarta de Jerez ou o Teatro de la Zarzuela de Madrid.
-
Raúl da Costa
Piano
Pianista premiado em diversos concursos nacionais e internacionais, Raúl da Costa recebeu, em 2016, o 1.º prémio e todos os prémios especiais do concurso internacional ZF-Musikpreis. Desde muito novo é presença recorrente nas salas portuguesas mais emblemáticas, salientando-se também o sucesso obtido em festivais internacionais de música e em muitos outros palcos da Europa, dos E.U.A. e da Ásia.
Raúl da Costa nasceu na Póvoa de Varzim em 1993, cidade onde iniciou os seus estudos musicais aos sete anos de idade com Luís Amaro de Oliveira e Emília Coelho. Na Academia de Música S. Pio X, em Vila do Conde, estudou com Álvaro Teixeira Lopes. Em 2011 ingressou na Hochschule für Musik, Theater und Medien, em Hanôver, onde estudou com o reconhecido professor e pedagogo Karl-Heinz Kämmerling, e ainda com Bernd Goetzke. Trabalhou também com Kirill Gerstein na Hochschule für Musik Hanns Eisler. Foi bolseiro da Yamaha Musical Foundation of Europe, da Yehudi Menuhin Live Music Now Foundation e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Com um vasto repertório, que se estende de Bach a Zimmerman, a música de câmara sempre ocupou um lugar importante na sua carreira, nomeadamente as colaborações com Christoph Poppen, Juliane Banse, Bruno Monsaingeon, Valeriy Sokolov e Matvey Demin. Apresentou, em estreia absoluta, obras de Luiz Costa, Fernando Lopes-Graça, Eduardo Patriarca e Amílcar Vasques-Dias. Aos 12 anos de idade estreou-se com orquestra na Casa da Música. Desde então, colaborou com maestros como Theodore Kuchar, Antonio Pirolli, Joseph Swensen, Stefan Blunier, Martin Andre, Vladimir Lande, Vitaliy Protasov e Raphaël Oleg, e com orquestras como a Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Gulbenkian, a Filarmónica Janáček, a Filarmónica Portuguesa, a Sinfónica do Estado da Sibéria e a Sinfónica de Antalyia.
A sua interpretação do Concerto para Piano n.º 4 de Rachmaninov foi editada em CD, com a Orquestra Sinfónica do Porto, sob a direção de Stephan Blunier. As suas gravações ao vivo foram difundidas em diversas rádios europeias como NDR, SWR, Deutschlandfunk, Radio France e RTP - Antena 2. Em 2018 assumiu o cargo de Diretor Artístico do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim.
Wolfgang Amadeus Mozart
Abertura da ópera Don Giovanni
Concerto para Piano e Orquestra n.º 27, em Si bemol maior, K. 595
— Intervalo de 20 min —
Wolfgang Amadeus Mozart
Sinfonia n.º 40, em Sol menor, K. 550
Duração 90 minutosNo verão de 1788, ao compor as suas três derradeiras sinfonias – poucos meses depois da estreia da ópera Don Giovanni – Mozart reservou para a sua Sinfonia n.º 40 um registo mais sombrio, melancólico e tenso do que lhe era habitual, num fôlego emocional que o aproximava da linguagem do Romantismo. Embora a urgência desta composição tivesse surpreendido os seus contemporâneos, a magnificência da obra viria a ser reconhecida por Schumann, ao descrevê-la como uma peça “plena de graciosidade helénica”. Com a participação de Raúl da Costa no Concerto para Piano e Orquestra n.º 27, a Orquestra Gulbenkian mergulha nos estimulantes anos finais da vida criativa de Mozart.
Guia de Audição
-
Por Inês Thomas Almeida -
Por Inês Thomas Almeida
Mecenas Gulbenkian Música
Mecenas Orquestra Gulbenkian
Mecenas Concertos para Piano e Orquestra
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.