Concerto Imperador
Orquestra Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianEste concerto será transmitido aqui em direto no dia 24 de janeiro às 19:00, bem como na Antena 2.
Preço
- 20,00 € – 39,00 €
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Maestro
- Piano
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Hannu Lintu
Maestro Titular
O maestro finlandês Hannu Lintu é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian. Em paralelo, prossegue o seu trajeto como Maestro Principal da Ópera e Ballet Nacionais da Finlândia. Estas responsabilidades surgiram na sequência dos grandes sucessos obtidos na direção da Orquestra Gulbenkian, bem como na liderança de produções com a Ópera e Ballet Nacionais da Finlândia. Na temporada 2023/24, foi anunciada uma futura parceria artística com a Orquestra Sinfónica de Lahti, com início no outono de 2025.
Os compromissos do maestro em 2024/25 incluem a sua estreia no Festival de Bergenz (Oedipe de Enesco), bem como regressos à Sinfónica de Chicago, à Sinfónica da BBC, à Sinfónica da Rádio Finlandesa, à Filarmónica de Londres, à Sinfónica de St. Louis e à Sinfónica de Oregon.
Nos últimos anos dirigiu, entre outras orquestras, a Filarmónica de Nova Iorque, a Filarmónica de Berlim, a Orquestra de Cleveland, a Sinfónica da Rádio da Baviera, a Orquestra Nacional da Radio France, a Sinfónica de Boston, a Sinfónica da Rádio Sueca, a Deutsches Symphonie-Orchester Berlin, a Radio Filharmonisch Orkest, a Sinfónica de Atlanta, a Orquestra do Konzerthaus de Berlim, a Orquestra de Câmara de Lausanne e a Sinfónica de Montreal, bem como solistas como Gil Shaham, Kirill Gerstein, Daniil Trifonov ou Sergei Babayan.
Para além das grandes obras sinfónicas, dirige regularmente repertório de ópera. Neste domínio, os destaques recentes incluem O Navio Fantasma de Wagner, na Ópera de Paris, e Pelléas et Mélisande de Debussy, na Ópera Estadual da Baviera, bem como várias produções para a Ópera e Ballet Nacionais da Finlândia, incluindo o ciclo O Anel do Nibelungo de Wagner, Dialogues des Carmélites de Poulenc, Don Giovanni de Mozart, Turandot de Puccini, Salome de R. Strauss, Billy Budd de Britten, e uma versão coreografada da Messa da Requiem de Verdi.
Hannu Lintu gravou para as editoras Ondine, Bis, Naxos, Avie e Hyperion. Recebeu vários prémios, incluindo dois ICMA para os Concertos para Violino de Béla Bartók, com Christian Tetzlaff, e para a gravação de obras de Sibelius, com Anne Sofie von Otter. Estas duas gravações, bem como Kaivos, de E. Rautavaara e os Concertos para Violino de Sibelius e de T. Adès, com Augustin Hadelich e a Royal Liverpool Orchestra, foram nomeados para os prémios Gramophone e Grammy.
Hannu Lintu estudou violoncelo e piano na Academia Sibelius, em Helsínquia, instituição onde mais tarde se formou em direção de orquestra com Jorma Panula. Estudou também com Myung-Whun Chung na Accademia Musicale Chigiana, em Siena. Em 1994 venceu o Concurso Nórdico de Direção de Orquestra, em Bergen.
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Alexander Melnikov
Piano / Direção
Alexander Melnikov diplomou-se pelo Conservatório de Moscovo, na classe de Lev Naumov. Destaca-se também um contacto inicial com o lendário pianista Sviatoslav Richter, que o viria a convidar para festivais na Rússia e em França. Foi premiado em eminentes competições como o Concurso Internacional Robert Schumann (Zwickau, 1989), ou o Concurso Rainha Elisabeth (Bruxelas, 1991). Desde muito cedo, cultivou um interesse particular pelas interpretações de época. As suas maiores influências neste campo incluem Andreas Staier e Alexei Lubimov, bem como as colaborações com agrupamentos como Freiburger Barockorchester, Musica Aeterna ou Akademie für Alte Musik Berlin. Como solista, atuou com muitas das grandes orquestras mundiais, incluindo a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a NDR Sinfonieorchester, HR-Sinfonieorchester, a Orquestra Nacional Russa, as Filarmónicas de Munique, de Roterdão e da BBC, ou a Sinfónica NHK de Tóquio, sob a direção de maestros como M. Pletnev, T. Currentzis, C. Dutoit, P. Järvi ou V. Gergiev. Desenvolve também intensa atividade como músico de câmara, destacando-se as parcerias com o violoncelista Jean-Guihen Queyras ou com a violinista Isabelle Faust. Na presente temporada apresentou o projeto The Man with the Many Pianos, no qual toca diferentes instrumentos de tecla, em função da época de criação de cada obra. Para além de concertos com a Mahler Chamber Orchestra e com a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, prossegue a sua colaboração com a Camerata Salzburg e a Tapiola Sinfonietta.
Maio 2019
Paul Hindemith
Ludwig van Beethoven
Após ter interpretado, com Isabelle Faust, sob vigoroso aplauso crítico, a integral de Sonatas para Piano e Violino de Beethoven, o pianista russo Alexander Melnikov mergulha com a Orquestra Gulbenkian no derradeiro Concerto para Piano e Orquestra escrito pelo compositor alemão. A criação revolucionária de Beethoven, que viria a estabelecer um novo padrão, surge neste programa, dirigido por Hannu Lintu, na companhia da sinfonia Mathis o Pintor, de Hindemith, baseada na ópera homónima dedicada ao questionamento do papel do artista na sociedade.
Guia de Audição
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Por Sérgio Azevedo -
Por Sérgio Azevedo
Mecenas Concertos para Piano e Orquestra
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