4.ª de Brahms
Orquestra Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPor motivos de força maior, a transmissão em direto deste concerto, prevista para o dia 17 de maio às 19:00, foi cancelada.
Preço
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Maestro
- Oboé
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Mihhail Gerts
Maestro
Nos últimos anos, tem sido notável a rápida e firme ascensão do jovem maestro estónio Mihhail Gerts, com estreias sucessivas à frente de prestigiadas orquestras como a Orchestra dell'Accademia Nazionale di Santa Cecilia, a Royal Liverpool Philharmonic, a Sinfónica da BBC, a Sinfónica de Antuérpia ou a Filarmónica da Radio France. Outros destaques de atuações recentes incluem a Filarmónica do Luxemburgo, a Filarmónica de Marselha, a Filarmónica de Helsínquia, a Sinfónica de Stavanger, a Filarmónica de Bremen, a Orquestra Beethoven de Bona, a Sinfónica NHK de Tóquio, a Filarmónica de Osaka ou a Orquestra Nacional de Lille. Estabeleceu colaborações regulares com a RTÉ National Symphony Orchestra, a Sinfonia Varsovia, a Filarmónica Nacional da Rússia e a Sinfónica Nacional da Estónia.
Para além do repertório de concerto, Mihhail Gerts é também um maestro com experiência no domínio da ópera. Foi Kapellmeister do Theater Hagen (2015 to 2017) e maestro residente da Ópera Nacional da Estónia (2007 to 2014). Ao longo desses anos, dirigiu mais de quarenta produções diferentes de ópera e ballet. Como maestro convidado, apresentou-se no Teatro la Fenice (Veneza), no Teatro delle Muse (Roma), no Teatro Mikhailovsky (São Petersburgo) e na Ópera Nacional da Bielorrússia, entre muitos outros palcos.
Mihhail Gerts estudou direção de orquestra na Academia de Música da Estónia e na Hochschule für Musik Hanns Eisler, em Berlim. Entre 2013 e 2017, foi bolseiro do Dirigentenforum Programme do Concelho Alemão da Música. Em 2014 foi finalista do Concurso Donatella Flick da Sinfónica de Londres e do Concurso de Direção Evgeny Svetlanov.
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Pedro Ribeiro
Oboé
Pedro Ribeiro iniciou os seus estudos de oboé na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, com Saúl Silva, tendo concluído a licenciatura na Escola Superior de Música do Porto, na classe de Ricardo Lopes. Foi laureado com o 1.º Prémio da Juventude Musical Portuguesa, o Prémio Jovens Músicos, o Prémio Maestro Silva Pereira e o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte. Lecionou na Universidade de Aveiro, na Escola Superior de Música do Porto e na Academia Nacional Superior de Orquestra.
É membro do Opus Ensemble, com o qual gravou o CD 2007. Faz também parte do Trivm de Palhetas, da Camerata Senza Misura e do Quinteto Artziz, tendo realizado com este grupo uma digressão pela Índia e Macau. Estreou diversas obras de música de câmara de compositores portugueses e gravou com o Ensemble Mediterrain o CD Música Contemporânea Portuguesa.
Tocou como solista com a Orquestra Gulbenkian, a Filarmónica da UNAM (México), a Sinfónica de Zurique, a Landesjugendkammer Orchester Nordrhein-Westfalen, a Musique Militaire du Luxembourg, a Sinfonieta de Lisboa, a Orquestra do Algarve e a Filarmonia das Beiras. Além dos festivais de música nacionais, participou no Jeunes Solistes Europeénnes (Luxemburgo) e no Stellenbosch International Chamber Music Festival (África do Sul).
É membro da Orquestra Gulbenkian desde 2000, tendo assumido em 2006 as funções de 1.º Oboé. Em 2005 integrou a City of Birmingham Symphony Orchestra, como 1.º Oboé convidado, tendo realizado concertos em Birmingham e nos BBC Proms, em Londres.
Richard Wagner
Richard Strauss
Johannes Brahms
É difícil imaginar música que represente de forma tão perfeita o amor e o desejo, as incertezas e os arrebatamentos românticos, quanto o Prelúdio de Tristão e Isolda. Também não é fácil encontrar notas tão pungentes para a morte trágica de um dos amantes como aquela que escutamos em Liebestod. Um sumptuoso e intenso mergulho sinfónico que é exponenciado em seguida pelos virtuosos discursos musicais do Concerto para Oboé de R. Strauss e da Sinfonia n.º 4 de Brahms.
Guia de Audição
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Por Inês Thomas Almeida -
Por Inês Thomas Almeida
Mecenas Gulbenkian Música
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