3.ª de Mahler
Coro e Orquestra Gulbenkian / Frédéric Chaslin
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
50% – Menores de 30 anos
15% – Maiores de 65 anos
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Coro Infantil e Juvenil do Instituto Gregoriano de Lisboa
O Coro Infantil e o Coro Juvenil são coros curriculares da escola artística do Instituto Gregoriano de Lisboa, tendo o Coro Juvenil sido criado pela professora Filipa Palhares em 2014, com o objetivo de permitir aos alunos desta escola uma prática avançada do repertório coral para vozes iguais. Apresentam-se regularmente em concertos, autonomamente ou em parceria com orquestras, tais como a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa ou a Orquestra Gulbenkian, onde participaram em obras como War Requiem de Britten, 3.ª Sinfonia de Mahler, Carmina Burana de Orff, Mass de Bernstein e a ópera Onehama de Ripper.
Os coros têm-se dedicado à interpretação da música de compositores portugueses contemporâneos para vozes jovens, tendo estreado diversas obras de Alfredo Teixeira, Sérgio Azevedo e Nuno da Rocha. Com deste último, gravaram o CD “Mesmo que faça frio”, em 2016, e em 2019 participaram na gravação do álbum “O que será do rio”, nomeadamente em Alcippe, com a orquestra barroca Divino Sospiro.
Os coros têm participado em concursos internacionais, sendo de destacar as diversas medalhas de ouro recebidas em todas as edições do Festival Coral de Verão de Lisboa, desde 2012; o primeiro prémio no Certamen Juvenil Internacional de Habaneras de Torrevieja, em Espanha, em 2015; a medalha de prata nos World Choir Games, na África do Sul, em 2018; e três medalhas de ouro nos European Choir Games, em Gotemburgo, na Suécia, em 2019, tendo vencido a categoria de música sacra com acompanhamento. Os coros são dirigidos pela Maestra Filipa Palhares.
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Frédéric Chaslin
Maestro
O maestro, pianista e compositor francês Frédéric Chaslin formou-se no Conservatório de Paris e no Mozarteum de Salzburgo. Iniciou a sua carreira profissional em 1989 como assistente de Daniel Barenboim, em Paris e Bayreuth. Em 1991 foi assistente de Pierre Boulez no Ensemble Intercontemporain. Desde então, foi Diretor Musical da Ópera de Rouen, do Teatro Nacional de Mannheim, da Ópera de Santa Fe e da Orquestra Sinfónica de Jerusalém. Para além dos concertos sinfónicos, dirige com regularidade nos principais palcos de ópera, incluindo Metropolitan de Nova Iorque (desde 2002), Ópera de Los Angeles, Deutsche Oper Berlin e Ópera Estadual da Baviera (Munique). Em 1993 estreou-se no Festival de Bregenz, tendo regressado nos anos seguintes para dirigir produções de Nabucco e Fidelio. Ao longo da sua carreira austríaca dirigiu mais de duzentos espetáculos na Ópera de Viena. Nas suas apresentações recentes incluem-se duas novas produções de Os Contos de Hoffmann, em Dresden e Copenhaga, além de Faust, L’elisir d’amore, Turandot e Don Pasquale, na Ópera de Viena.
No âmbito do repertório sinfónico, dirigiu as principais orquestras francesas e outras prestigiadas formações como a Filarmónica do Teatro alla Scala, a Orquestra da RAI de Turim, a Hallé Orchestra de Manchester, a Philharmonia Orchestra, a Sinfónica de Londres, a Sinfónica de Viena, a Orquestra Nacional de Espanha, a Filarmónica de Viena, a Orquestra Gulbenkian, a Sinfónica de Israel e a Filarmónica de Nagoya.
Como maestro e pianista, Frédéric Chaslin interpretou vários concertos para piano, incluindo os dois Concertos de Ravel e os cinco Concertos de Beethoven. Tendo como prioridade a renovação do repertório, estreou mais de vinte obras contemporâneas. Como compositor, Frédéric Chaslin escreveu obras orquestrais, música para filmes, três óperas e mais de cinquenta canções para soprano, meio-soprano e barítono.
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Wiebke Lehmkuhl
Contralto
Wiebke Lehmkuhl é natural de Oldenburg, na Alemanha. Estudou na Hochschule für Musik und Theater, em Hamburgo, e integrou a companhia da Ópera de Zurique. Em 2012 estreou-se no Festival de Salzburgo, sob a direção de Nikolaus Harnoncourt. O seu repertório wagneriano inclui Os mestres cantores de Nuremberga, O Anel do Nibelungo e Parsifal, tendo-se apresentado em récitas no Festival de Primavera de Tóquio, na Royal Opera House - Covent Garden, na Ópera de Paris, no Festival de Bayreuth, na Ópera da Bastilha (Paris), na Ópera da Baviera (Munique) e nos festivais de Schleswig-Holstein, Rheingau e Lucerna, entre outros prestigiosos palcos. A sua versatilidade permite-lhe abordar um repertório diversificado, desde Monteverdi a Mahler, sendo uma cantora muito solicitada a nível internacional.
Como solista de concerto, colaborou com orquestras como a Filarmónica de Berlim, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Orquestra do Tonhalle de Zurique ou a Sinfónica de Bamberg, em palcos como a Elbphilharmonie de Hamburgo, o Musikverein de Viena e os festivais de Lucerna e Schleswig-Holstein. Trabalha regularmente com maestros de renome como Petrenko, Mäkelä, Chailly, Gatti, Harding, Minkowski ou Nagano.
O repertório de Wiebke Lehmkuhl inclui ainda, entre outras obras, as Paixões e a Oratória de Natal de J. S. Bach, o Requiem de Mozart, as Sinfonias n.º 2 e n.º 3 e A Canção da Terra de Mahler, o ciclo Gurrelieder de Schönberg, Elias de Mendelssohn e os Wesendonck-Lieder de Wagner.
Na presente temporada, interpreta Erda (O Ouro do Reno de Wagner), o seu papel de assinatura, na Royal Opera House, sob a direção de Antonio Pappano, e Cornelia (Giuliuo Cesare de Händel) na Ópera Nacional de Paris. Destaque ainda para os Rückert-Lieder de Mahler, em Valência, a 9.ª Sinfonia e a Missa Solemnis de Beethoven, respetivamente no Scala de Milão, com o maestro Riccardo Chailly, e no Auditório Nacional de Música de Madrid, com David Afkham.
Wiebke Lehmkuhl colaborou em numerosas gravações, incluindo a Oratória de Natal de J. S. Bach, com a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig e Riccardo Chailly (Decca), e o Magnificat de C. P. E. Bach, com o RIAS Kammerchor e a Akademie für Alte Musik Berlin, sob a direção de Hans-Christoph Rademann (Harmonia Mundi).
Gustav Mahler
Sinfonia n.º 3, em Ré menor
Programa de sala (PDF 430 KB)* Por motivos de força maior, o maestro Pablo Heras-Casado será substituído por Frédéric Chaslin.
Na composição da Sinfonia n.º 3, a sua mais longa e uma das mais expansivas, Gustav Mahler foi inspirado por uma passagem de Assim Falava Zaratustra, de Friedrich Nietzsche, e por um conjunto de poemas populares, que musicou ao mesmo tempo que escrevia a sinfonia. Encontrando ligações nos sons da natureza, representativos de um mundo em bulício, Mahler quis aludir à tumultuosa vida na Terra antes da chegada ao eterno paraíso. Na Gulbenkian Música, contará com a prestigiada Wiebke Lehmkuhl, presença regular no Festival de Bayreuth, sob a direção do maestro francês Frédéric Chaslin.
Guia de Audição
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Por Alexandre Delgado -
Por Alexandre Delgado
Mecenas Gulbenkian Música
Mecenas Orquestra Gulbenkian
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