Tamás Kaszás

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Alegria e Sobrevivência

O Espaço Projeto inaugura com o projeto Alegria e Sobrevivência de Tamás Kaszás (1976, Dunaújváros, Hungria), a primeira exposição individual do artista em Portugal.

A exposição reúne um conjunto de trabalhos que, partindo de um cenário iminente de colapso ecológico e económico, dão corpo à criação de uma ficção sobre um futuro alternativo, construído a partir dos valores da imaginação, da cooperação, da autossuficiência e da recuperação e reinterpretação de uma ciência popular ancestral.

A prática artística de Tamás Kaszás é marcada pela construção de instalações de grande escala que o artista chama de Visual Aid, onde se cruzam o desenho, a fotografia, o vídeo, o texto e pequenos objetos. O artista recorre a técnicas e materiais simples, acessíveis, reciclados ou de baixo custo, que encontram eco na linguagem formal das vanguardas europeias dos anos de 1920 e nos movimentos ativistas do século XX.

O seu trabalho convoca os conceitos da sustentabilidade ecológica, autoantropologia, escapismo, história e utopia. Para Tamás Kaszás a arte (ou o seu uso) é antes de mais «um instrumento para viver» (ou sobreviver), um instrumento emancipatório para uma vida «simples e feliz», posicionamento que subentende uma crítica ao capitalismo global, ao consumismo e à perda de autonomia do sujeito contemporâneo.

O percurso de Tamás Kaszás é igualmente marcado por várias colaborações com outros artistas, de que se destaca a colaboração profícua com Anikó Loránt com quem formou, em 2003, o Ex-Artists’ Collective. É no quadro desta colaboração que desenvolve os projetos Auto-Anthropology (2010-2017) e Famine Food (2011- 2017), centrais na exposição. Alegria e Sobrevivência acolhe ainda a colaboração da artista Sophie Dodelin no contexto do projeto Disco Batata (Discoteca Tuberosum) (Caparica, 2008-2017).

Curadora: Rita Fabiana

 

Tamás Kaszás

Tamás Kaszás (1976, Dunaújváros, Hungria) vive e trabalha na ilha de Szentendrei, perto de Budapeste. Estudou no Departamento Intermedia e no programa de doutoramento da Academia de Belas-Artes de Budapeste.

A prática artística de Tamás Kaszás é marcada pela construção de instalações de grande escala – que o artista chama de Visual Aids – onde se cruzam o desenho, a fotografia, o vídeo, o texto e pequenos objetos. O artista recorre a técnicas e materiais simples, acessíveis, reciclados ou de baixo custo, que encontram eco na linguagem formal das vanguardas europeias dos anos de 1920 e nos movimentos ativistas do século xx.

O seu trabalho convoca os conceitos de sustentabilidade ecológica («pensamento verde»), autoantropologia, ciência popular, escapismo, história e utopia. Para Tamás Kaszás a arte é antes de mais «um instrumento para viver» (ou sobreviver), um instrumento emancipatório para uma vida «simples e feliz», posicionamento que subentende uma crítica ao capitalismo global, ao consumismo e à perda de autonomia do sujeito contemporâneo.

O percurso de Tamás Kaszás é igualmente marcado por várias parcerias com outros artistas, de que se destaca a colaboração profícua com Anikó Loránt com quem formou, em 2003, o Ex-Artists’ Collective. É no quadro desta colaboração que desenvolve os projetos Auto-Anthropology (2010-2017) e Famine Food (2011-2017), centrais nesta exposição. Alegria e Sobrevivência acolhe ainda a colaboração com a artista Sophie Dodelin, no contexto do projeto Disco Batata (Discoteca Tuberosum) (Costa de Caparica, 2008-2017). Desde 2003, desenvolve ainda o projeto Randomroutines com o artista Krisztián Kristóf.

Tamás Kaszás participou na 19.ª Bienal de Sydney (2014) e na 12.ª Bienal de Istambul (2011), tendo exposto em diferentes instituições como a Open Space em Viena (Áustria), a smak em Gante (Bélgica), no Ludwig Museum em Budapeste (Hungria) e no Storm Project em Utreque (Holanda), entre outros.

Tamás Kaszás está representado em várias coleções públicas como o Ludwig Museum em Budapeste, o mudam Luxembourg, o Museum Sztuki Lodz e a Tate Modern de Londres. 

 

Programação complementar

 

Visita orientada
Plantas comestíveis, nutritivas e medicinais no Jardim Gulbenkian
Sábado, 13 maio, 15:30
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Mesa-redonda
Expect Resistance – Resiliência, autonomia e imaginação
Oradores: António Alvarenga, Maria José Varandas, Adriana Freire e Graça Ribeiro
Sábado, 13 maio, 17:00
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Visitas para grupos mediante marcação prévia
217 823 800
[email protected]

Mais informações:
[email protected]

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