Conferência Internacional «Património Cultural: Prevenção, Resposta e Recuperação de Desastres»

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Sob a égide da Nações Unidas, no final de 2015, representantes de 195 países discutiram, na Conferência do Clima em Paris (COP 21), o impacto das alterações climáticas sobre as sociedades, as pessoas e os seus bens. Chuvas torrenciais, tempestades inesperadas e violentas, derrocadas, ondas de calor e picos de poluição atingem, atualmente, uma frequência preocupante.

Por outro lado, nos últimos anos, assistimos ao recrudescimento de incidentes (sismos, guerras, atentados, inundações, incêndios) que provocaram danos irrecuperáveis e a destruição de bens culturais, testemunhos fundamentais de história, de memória e de identidade.

Portugal tem tido a sua quota-parte de «catástrofes patrimoniais»: os grandes sismos de Lisboa e Angra, os incêndios dos Palácios de Queluz e Ajuda, da Igreja de S. Domingos ou do Teatro D. Maria, as inundações de 1967 que tantos danos causaram às coleções do Museu Gulbenkian são alguns exemplos de uma longa lista. Assim, é fundamental que as instituições responsáveis por monumentos e coleções patrimoniais implementem e reforcem políticas de prevenção, assentes na avaliação e gestão de riscos, na sensibilização e formação dos seus profissionais.

No ano em que se evoca a memória do cinquentenário da catastrófica inundação de Florença (e, uns meses depois, das cheias que devastaram as coleções do Museu Gulbenkian) faz sentido revisitar conceitos, princípios de atuação e boas práticas de prevenção e resposta a situações de emergência.

Esta conferência pretende suscitar a reflexão e a partilha de experiências. E, também, fomentar uma cooperação mais estreita entre as instituições que gerem bens culturais, institutos de investigação científica e serviços de proteção civil para conseguir uma gestão mais eficaz em situações de crise, de forma a controlar e minimizar perdas e danos.

Serão abordados temas como a análise e gestão de riscos, o efeito da catástrofe a médio e longo prazo nas instituições, olhando para casos paradigmáticos que fazem parte da história da conservação, e analisados métodos e técnicas ao nosso alcance para prevenir e recuperar Património. Pretende, também, alargar e reforçar bases de cooperação internacional.

 

Comissão Organizadora: Isabel Raposo de Magalhães (MNC); Rui Xavier (FCG); Isabel Saraiva (FO); Xavier Romão (FEUP); Esmeralda Paupério (FEUP)

Apoio Institucional: ICCROM, Comissão Nacional da Unesco

Línguas: Português e inglês, com tradução simultânea

Inscrições: Fundação Calouste Gulbenkian ([email protected])

 


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