História dos Serviços

Ao longo da História da Fundação, muitas das suas unidades orgânicas ou dos seus serviços organizaram exposições de arte de caráter temporário ou de longa duração. O Centro de Arte Moderna e o extinto Serviço de Exposições e Museografia terão concretizado a maior parte, por ser essa uma das suas principais vocações, mas o Museu Calouste Gulbenkian, a delegação em França e a própria Biblioteca de Arte, assim como alguns outros serviços já extintos da Fundação – o Serviço de Belas-Artes e o ACARTE –, merecem aqui o seu destaque por terem enriquecido a sua atividade com exposições de arte, desenvolvidas no cruzamento de várias disciplinas.

Museu Calouste Gulbenkian

O Museu Calouste Gulbenkian abriu ao público a 2 de outubro de 1969, dia em que foi inaugurado o complexo arquitetónico da Fundação. Até à data e desde 1956, a sua atividade desenvolvia-se no Palácio Pombal, em Oeiras. Até 2016, participou na organização de 109 exposições de arte temporárias. A Coleção alberga cerca de 6500 obras, reunidas pelo Colecionador entre a última década do século XIX e 1953.

Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão

Inaugurado a 20 de julho de 1983, data do 28.º aniversário da morte de Calouste Gulbenkian, realizou, até 2016, 480 exposições de arte temporárias ou de longa duração, das quais 69 foram mostras da coleção. Desenvolveu, desde o início, um programa museológico moderno e contemporâneo e uma política de programação e ação cultural abrangente. A Coleção Moderna reúne hoje mais de 11 mil obras de arte, adquiridas a partir de 1957.

Delegação em França

Surge em Paris, em maio de 1965, para promover a cultura portuguesa em França. Acolhe, na altura, uma importante biblioteca de língua portuguesa, e oferece condições para albergar investigadores e bolseiros. Organizou cerca de 200 exposições de arte, e ainda centenas de colóquios, mesas-redondas, seminários, exposições bibliográficas e concertos.

Serviço de Belas-Artes

Criado em 1956, teve um papel prioritariamente distributivo, apoiando a produção e a investigação em artes visuais, arqueologia, História da arte e património, teatro e cinema. Foi decisivo na consolidação de estruturas e em projetos experimentais e inovadores. Programou 143 exposições de arte. A sua extinção em 2011 deu lugar a vários programas transversais.

Serviço de Exposições e Museografia

Surge em 1969, com a inauguração do complexo arquitetónico da Fundação. Prestou apoio a outros museus e instituições que o solicitavam e, internamente, aos Serviços de Belas-Artes, Música, Museu e ACARTE. Realizou o seu próprio programa artístico, produzindo 396 exposições. Participou no programa arquitetónico e na edificação do CAM. Foi extinto em 1992.

ACARTE – Serviço de Animação, Criação Artística e Educação pela Arte

Ativo entre maio de 1984 e o final de 2002, tornou-se um centro de animação cultural com uma linha programática multidisciplinar: programou teatro, música, dança, poesia, cinema, artes plásticas, arquitetura e colóquios. Ño âmbito da sua vasta atividade, programou 68 exposições de arte. As edições do «Jazz em Agosto» ou dos «Encontros ACARTE» figuram entre as iniciativas mais relevantes deste serviço.

Sala de Leitura da Biblioteca de Arte, 2017. Arquivos Gulbenkian | ID: 13297 © Ricardo Oliveira Alves

Biblioteca de Arte

Criada em 1968, vê redefinida a sua vocação como biblioteca especializada em história de arte e artes visuais, arquitetura e design quando passa a designar-se, em 1998, Biblioteca de Arte. Integra coleções fotográficas, espólios de historiadores de arte, artistas e arquitetos, livros de artista e edições independentes. Até 2016, foi responsável pela organização de 3 exposições de arte.

 

Atualização em 13 maio 2021

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