A exposição de Karel Appel (1921-2006) apresentou 52 pinturas a óleo, realizadas entre 1949 e 1980, permitindo observar a evolução do artista ao longo de trinta anos. As pinturas expostas são consideradas, à data, as mais significativas do seu percurso. Durante a exposição, foram realizadas várias sessões de cinema, incluindo um documentário sobre a pintura de Karel Appel.

A exposição regressava à Europa, vinda do Brasil, onde esteve em São Paulo e Rio de Janeiro (julho-outubro de 1981). Anteriormente, em 1980, passara pelo Kunsthalle Wilhelmshaven, na Alemanha. Para a sua realização, a Embaixada dos Países Baixos em Portugal pedira uma sala com 150 metros lineares, sugerindo que, um pouco antes da hora da inauguração, houvesse um encontro com a imprensa, com críticos de arte e, caso fosse possível, com o artista.

No dia 12 de novembro (data da inauguração) realizou-se uma conferência de imprensa, com a presença de jornalistas e críticos. Por motivos de doença, o artista não estaria presente. A exposição esteve patente até 5 de dezembro.

A Módulo – Centro Difusor de Arte (Lisboa) inaugurou a 11 de novembro a quarta exposição do ciclo «Europa-América: Artistas de Hoje», retrospetiva da obra gráfica do artista (1960-1980), que apresentou, na segunda metade de novembro (1981), litografias e alguns quadros.

Gijs van Tuyl, comissário de exposições e crítico de arte, foi convidado pela Embaixada dos Países Baixos a participar na conferência de imprensa e a apresentar a exposição, para o que se deslocou de Amesterdão a Lisboa.

Ana Lúcia Luz, 2017