Arte Contemporáneo Portugués

Exposição de pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia e instalação a partir da Coleção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. A iniciativa resultou de um intercâmbio promovido entre o Centro de Arte Moderna e o Museo Español de Arte Contemporáneo, realizando-se em simultâneo com a ARCO, feira de arte de Madrid.
Multimedia exhibition featuring paintings, sculptures, drawings, prints, photography and installation art from the Modern Art Collection of the Calouste Gulbenkian Foundation. The show came about as part of an exchange between the Foundation's Modern Art Centre and the Museo Español de Arte Contemporáneo, and was held at the same time as the ARCO art fair in Madrid.

Aquando da reunião do CIMAM (Comité Internacional para os Museus e Coleções de Arte Moderna do ICOM), que teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian no ano de 1985, por ocasião da «Exposição-Diálogo», foram iniciadas conversações entre as direções do Museo Español de Arte Contemporáneo (MEAC) e do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), no sentido de se promover as relações culturais entre as duas instituições e divulgar a criação artística da Península Ibérica (Ofício de Ana Beristain para José Sommer Ribeiro, 14 abr. 1985, Arquivos Gulbenkian, CAM 00121). Em setembro desse mesmo ano, ficou acordada a realização de uma mostra panorâmica de arte espanhola contemporânea com obras do acervo do MEAC a ser apresentada no Centro de Arte Moderna (CAM) («Arte Contemporânea Espanhola. Reservas do MEAC», 1986), à qual se seguiria, meses mais tarde e nos mesmos moldes, uma apresentação de arte portuguesa contemporânea, a expor no referido museu espanhol. Além de incentivar o conhecimento mútuo da criação artística dos dois países, a programação destas exposições acabaria por coincidir com a integração dos dois países na Comunidade Económica Europeia (CEE), também celebrado oportunamente por esta iniciativa de intercâmbio cultural entre países-membros.

Em 1987, um ano depois da realização em Lisboa da mostra de arte espanhola contemporânea, e realizando-se em simultâneo com a ARCO, feira de arte de Madrid, foi apresentada no Museo Español de Arte Contemporáneo (Sala Julio González) uma parte significativa da Coleção Moderna do CAM, com verba específica a partir de 1957, um ano após a criação da FCG, mediante aquisições pontuais orientadas para o auxílio aos artistas. Residualmente, e por forma a completar a representação de alguns artistas, foram ainda cedidas para o efeito algumas obras de coleções particulares. Tratou-se de uma mostra abrangente, quer pela representatividade artística (57 artistas, desde os pioneiros do modernismo português até à produção artística coeva), quer pela grande diversidade de suportes e disciplinas artísticas patentes nas 150 obras apresentadas (pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia, instalação). Como foi destacado no prefácio da exposição, assinado pelo comissário e diretor do CAM, José Sommer Ribeiro, esta exposição panorâmica da arte portuguesa do século XX pretendia «mostrar os caminhos percorridos pelos artistas portugueses nos últimos oitenta anos» e «reforçar os laços» entre os dois países (Arte Contemporáneo Portugués, 1987, p. 9).

Numa nota para o Gabinete de Imprensa da FCG, a diretora-adjunta do CAM, Isabel Olazabal, dava conta da representatividade do acervo: «Lamentamos […] que o Museu do Centro de Arte Moderna se apresente durante 2 meses “desfalcado” de algumas das suas maiores obras. Cremos no entanto que a saída delas para Madrid, em muito contribuirá para o conhecimento da nossa arte contemporânea além-fronteiras e para a divulgação dos trabalhos que os nossos artistas estão neste momento a desenvolver.» (Nota para o Gabinete de Imprensa da FCG, 9 fev. 1987, Arquivos Gulbenkian, CAM 00121)

Na introdução do catálogo da exposição, da autoria da historiadora de arte Margarida Acciaiuoli, à data responsável pelo Departamento de Documentação e Pesquisa do CAM, desenvolve-se a cronologia da arte portuguesa do século XX a partir da ação dos seus protagonistas, começando, desde logo, pelos pioneiros do modernismo português (Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Almada Negreiros). A historiadora destaca igualmente a criação artística de António Soares e Jorge Barradas, ligados ao «panorama das possibilidades estéticas da primeira geração do modernismo português», e a originalidade, nas correntes artísticas portuguesas, do expressionismo de Mário Eloy, seguido, no final da década de 1920, pelo pintor Júlio.

No campo da escultura, é destacada a prática modernista de Canto da Maya, anterior à década de 1930. Traçando uma perspetiva sobre o ambiente político que vigorava durante o Estado Novo e a forma como «a política do espírito» influenciou a produção artística contemporânea, a autora salienta igualmente a iniciativa de artistas que se movem numa «clara contraposição polémica ao discurso patriótico de Belém» (numa alusão à «Exposição do Mundo Português», de 1940), ligados ao surrealismo, tais como António Pedro e António Dacosta, ou a arte «eminentemente social» de neorrealistas como Júlio Pomar. Simultaneamente, o grupo de abstracionistas do Porto, com Fernando Lanhas como figura pioneira, transformava igualmente a produção artística portuguesa dos anos de 1940, do mesmo modo que, originalmente, alguns artistas exploravam os percursos individuais – tais como Joaquim Rodrigo no âmbito da nova figuração, Almada Negreiros na construção dos murais das Gares Marítimas ou, ainda, Maria Helena Vieira da Silva, que começava a desempenhar um papel importante no panorama da arte internacional, no seio da segunda geração da Escola de Paris. O mesmo texto indica que os anos de 1960 foram marcados pela atualização e confronto das práticas artísticas portuguesas com a produção artística em centros como Paris e Londres, pela ação de jovens artistas emigrados que aí desenvolveram a sua atividade (grupo KWY, Jorge Martins, Paula Rego, António Sena), alguns dos quais bolseiros ou ex-bolseiros da FCG. Na passagem para os anos de 1970, Margarida Acciaiuoli refere o despontar de novas propostas artísticas, como o «neo-romantismo» de Noronha da Costa, a arte conceptual ou a land art desenvolvida nas esculturas de Alberto Carneiro. Nesta síntese, é ainda assinalada a emergência de «uma nova consciência cultural», composta por «uma nova geração de pintores e escultores» que, nos anos 80, destroem «antigos fantasmas» (Arte Contemporáneo Portugués, 1987, pp. 10-14).

Também no catálogo, a ordem de apresentação dos artistas configura esta orientação de leitura cronológica. Durante o evento, a imprensa espanhola dedicou alguma atenção a esta exposição, sendo unânime na valorização da iniciativa, face ao desconhecimento da arte produzida em Portugal durante o século XX por parte do público espanhol. Contudo, o facto de se tratar de uma mostra panorâmica da arte portuguesa de quase um século, com um elevado número de obras reunidas, contribuiu, de acordo com a imprensa, para uma maior dispersão do público (Bravo, Comunidad Escolar, 6 abr. 1987).

Na sua crítica à exposição, Miguel Logroño vincaria que a iniciativa cumprira o objetivo de se tornar uma «primeira aproximação à arte contemporânea portuguesa», não deixando de ressalvar, no entanto, que a representatividade dada ao «contemporâneo histórico» se sobrepunha à representatividade do «contemporâneo», ou seja, das práticas artísticas mais atuais: «[…] la muestra parece informar mejor de una época que precede a lo que procede artísticamente en Portugal en esta hora. […] Hubiera sido importante revelar el fenómeno con más extensión.» (Logroño, Diario 16, 14 mar. 1987)

Integradas no âmbito desta exposição, foram programadas outras atividades culturais. Em colaboração com o ACARTE (Serviço de Animação, Criação Artística e de Educação pela Arte da FCG) e com o Círculo de Bellas Artes de Madrid, organizou-se um ciclo de conferências sobre arte portuguesa contemporânea a partir das comunicações do historiador António Cardoso e do crítico de arte Rui Mário Gonçalves, uma leitura encenada intitulada Decir Almada, a partir do guião de Castro Guedes, e um concerto de música espanhola e portuguesa, interpretado pelo grupo Oficina Musical, sob a direção do maestro Álvaro Salazar.

Filipa Coimbra, 2017

Conversations began between the managements of the Museo Español de Arte Contemporáneo (MEAC) and the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG) Modern Art Centre in 1985 at the time of a meeting of CIMAM (ICOM's International Committee for Museums and Collections of Modern Art), on the occasion of the Exposição-Diálogo [Exhibition-Dialogue]. These conversations aimed to enhance cultural relations between the two institutions and art of the Iberian Peninsula (Note to the FCG president, 22 Jul. 1985, Gulbenkian Archives, CAM 00121). In September that year, it was agreed that an overview of contemporary Spanish art would be shown at an exhibition comprising pieces from the MEAC collection to be shown at the Modern Art Centre (CAM) (Arte Contemporânea Espanhola, 1986). This would be followed, months later but using a similar model, by an exhibition of contemporary Portuguese art at the Spanish museum (Note by the Modern Art Centre, 5 Sept. 1985, Gulbenkian Archives, CAM 00121). As well as encouraging mutual knowledge of artistic production in the two countries, these exhibitions ended up coinciding with the two countries' accession to the European Economic Community (EEC), which was also celebrated by this cultural exchange initiative between Member States.
In 1987, a year after the contemporary Spanish art exhibition was held in Lisbon, a significant proportion of the CAM's modern collection was shown in Madrid (MEAC, Sala Julio González). This collection had been built from 1957 onwards, a year after the FCG was founded, through occasional acquisitions designed to help artists. In order to complete the representation of some artists, a few pieces were loaned from private collections. It was a wide-reaching exhibition in terms of the art represented (57 artists from the pioneers of Portuguese modernism up to contemporary art production) and the huge range of media and art forms found in the 150 pieces presented (painting, sculpture, drawing, printmaking, photography, installation). As emphasised in the preface for the exhibition written by curator and CAM director José Sommer Ribeiro, this exhibition providing an overview of 20th-century Portuguese art aimed to show the roads travelled by Portuguese artists over the last eighty years and strengthen the bonds between the two countries (Arte Contemporáneo Portugués, 1987, p. 9).
In a note to the FCG Press Office, the deputy director of the CAM, Isabel Olazabal, discussed how representative the exhibition was: We regret (...) that the Modern Art Centre Museum will be 'deprived' of some of its greatest pieces for 2 months. We believe that their trip to Madrid will make a great contribution to knowledge of our contemporary art abroad and the dissemination of pieces that our artists are making at the moment (Note to the FCG Press Office, 9 Feb. 1987, Gulbenkian Archives, CAM 00121).
The introduction to the catalogue by art historian Margarida Acciaiuoli, the head of the CAM's Documentation and Research Department at the time, provides a timeline of 20th-century Portuguese art based on the actions of its main players, naturally starting with the pioneers of Portuguese modernism (Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Almada Negreiros). The historian similarly highlighted the artistic creation of António Soares and Jorge Barradas connected to the panorama of aesthetic possibilities of the first generation of Portuguese modernism and the originality in Portuguese art movements of Mário Eloy's expressionism, followed by the painter Júlio at the end of the 1920s.
In the world of sculpture, the work of modernist Canto da Maya before the 1930s is highlighted. Tracing a perspective on the political atmosphere present during the New State and the way in which the politics of spirit influenced contemporary art production, emphasis was also placed on the initiatives of artists who worked in clear, controversial opposition to the patriotic discourse that came from Belém (Exposição do Mundo Português, 1940) such as António Pedro or António Dacosta, connected to surrealism, or the eminently social art of the neorealists, such as Júlio Pomar. At the same time, the Porto group of abstractionists, with Fernando Lanhas as a pioneering figure, also transformed Portuguese art production of the 1940s, while some artists originally explored individual paths such as Joaquim Rodrigo in the realm of figuration, Almada Negreiros in making murals for boat terminals and even Maria Helena Vieira da Silva, who began to play an important role in the international art scene, at the heart of the second generation of the School of Paris. The same text suggests that the 1960s were marked by updates and confrontation of Portuguese art production in centres like Paris and London, by the actions of young artists who had migrated to and worked in other places (Grupo KWY, Jorge Martins, Paula Rego, António Sena), some of whom were FCG grant holders or former grant holders. At the beginning of the 1970s, Margarida Acciaiuoli mentions the emergence of new artistic ideas, such as Noronha da Costa's neo-romanticism, conceptual art or the land art in the sculpture of Alberto Carneiro. This summary also points out the emergence of a new cultural awareness composed of a new generation of painters and sculptors that in the 1980s destroyed old ghosts (Arte Contemporáneo Portugués, 1987, p. 10-14).
The order in which the artists were discussed in the catalogue also follows this chronological reading. During the event, the Spanish press dedicated some attention to the exhibition, and all appreciated the initiative, in light of the lack of knowledge about art produced in Portugal in the 20th century among the Spanish public. However, the fact that it was an exhibition to provide an overview of Portuguese art covering almost a century and containing a large number of works led, according to the press, to a more scattered audience (Bravo, Comunidad Escolar, 6 Apr. 1978). In his review of the exhibition, Miguel Logroño (1937-2009) stated that the initiative had met the objective of becoming a first approach to contemporary Portuguese art, although he did not fail to note that representation of the historical contemporary took precedence over representation of the contemporary, i.e. more current art work: (...) the exhibition seems to provide more information about a time before what is happening, artistically speaking, in Portugal at the moment. (...) It would have been important to display this phenomenon at greater length (Logroño, Diário 16, 14 Mar. 1987).
Other cultural activities were scheduled within the scope of the exhibition. In cooperation with ACARTE the FCG's Department of Artistic Creation and Art Education and the Círculo de Bellas Artes, in Madrid, a series of conferences on contemporary Portuguese art was organised with presentations by historian António Cardoso (1932) and art critic Rui Mário Gonçalves (1934-2014), a dramatic reading called Dizer Almada (Saying Almada) based on a script by Castro Guedes, and a concert of Spanish and Portuguese music performed by the group Oficina Musical, directed by conductor Álvaro Salazar.

Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

O Vôo do Homem

Alberto Carneiro (1937-2017)

O Vôo do Homem, 1966 / Inv. 81E860

Percursos na Paisagem (memória do corpo sobre a terra)

Alberto Carneiro (1937-2017)

Percursos na Paisagem (memória do corpo sobre a terra), 1982/83 / Inv. 85E840

Auto

Álvaro Lapa (1939-2006)

Auto, 1982 / Inv. 83P626

Passeio - 4

Álvaro Lapa (1939-2006)

Passeio - 4, 1984 / Inv. 85P418

(Étude B / Estudo B)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

(Étude B / Estudo B), Inv. 77P6

(Natureza viva dos objectos)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

(Natureza viva dos objectos), Inv. 86P35

Canção popular            a Russa e o Figaro

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Canção popular a Russa e o Figaro, Inv. 77P18

Gemälde G / Quadro G

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Gemälde G / Quadro G, Inv. 77P2

Lévriers / Os Galgos

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Lévriers / Os Galgos, Inv. 77P1

LITORAL    cabeça

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

LITORAL cabeça, Inv. 86DP362

Oceano vermelhão azul cabeça  AZUL  (continuidades simbólicas) Rouge bleu vert

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Oceano vermelhão azul cabeça AZUL (continuidades simbólicas) Rouge bleu vert, Inv. 77DP358

Retrato do Dr. Pallazzoli

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Retrato do Dr. Pallazzoli, Inv. 86DP333

Sem título

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Sem título, Inv. 77DP368

TÊTE

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

TÊTE, Inv. 92DP1108

Tête OCEAN

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Tête OCEAN, Inv. 77DP359

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 77DP352

Título desconhecido

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido, Inv. 92DP1554

Título desconhecido  (Entrada)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido (Entrada), Inv. 77P9

Título desconhecido (Máquina registadora)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido (Máquina registadora), Inv. 68P10

86-3-15Q

Ângelo de Sousa (1938-2011)

86-3-15Q, Março 1986 / Inv. 86P579

Pintura

Ângelo de Sousa (1938-2011)

Pintura, 1974/75 / Inv. 85P578

Pintura (83-5-15 G)

Ângelo de Sousa (1938-2011)

Pintura (83-5-15 G), Maio/Junho 1983 / Inv. 84P576

Dona Leonor Teles "Flor da Altura"

António Costa Pinheiro (1932- 2015)

Dona Leonor Teles "Flor da Altura", 1966 / Inv. 67P293

Fernando Pessoa - Heterónimo

António Costa Pinheiro (1932- 2015)

Fernando Pessoa - Heterónimo, 1978 / Inv. 83P463

Antítese da calma

António Dacosta (1914-1990)

Antítese da calma, c.1940 / Inv. 80P121

Fonte de Sintra XVI

António Dacosta (1914-1990)

Fonte de Sintra XVI, 1985 / Inv. 86P127

Não há sim sem não - O Eremita

António Dacosta (1914-1990)

Não há sim sem não - O Eremita, 1985 / Inv. 86P128

Serenata Açoreana

António Dacosta (1914-1990)

Serenata Açoreana, c.1940 / Inv. 83P122

S/Título

António Palolo (1946-2000)

S/Título, 1970 / Inv. 81P570

P 3

António Sena (1941- )

P 3, 1979 / Inv. DP1084

sem título

António Sena (1941- )

sem título, 1983/84 / Inv. P1247

Atlantis

Bartolomeu Cid dos Santos (1931- 2008)

Atlantis, 1971 / Inv. GP2192

Homenagem a Cesário

Bartolomeu Cid dos Santos (1931- 2008)

Homenagem a Cesário, 1985 / Inv. GP305

Lisboa

Bernardo Marques (1898-1962)

Lisboa, Inv. DP5

Porto

Bernardo Marques (1898-1962)

Porto, Inv. DP10

s/título

Bernardo Marques (1898-1962)

s/título, Inv. DP34

Comédie ("Femme au Masque")

Canto da Maya (1890-1981)

Comédie ("Femme au Masque"), 1926 / Inv. 81E438

La Femme au Serpent

Canto da Maya (1890-1981)

La Femme au Serpent, c. 1923 / Inv. 81E883

Tragédie

Canto da Maya (1890-1981)

Tragédie, 1926 / Inv. 81E437

Alfama

Carlos Botelho (1899-1982)

Alfama, 1933 / Inv. 83P236

Nova York, Rua 53

Carlos Botelho (1899-1982)

Nova York, Rua 53, 1939 / Inv. 80P92

Néctar

Eduardo Batarda (1943- )

Néctar, 1984/85 / Inv. 86P698

Longos Caminhos

Eduardo Nery (1938-2013)

Longos Caminhos, 1980 / Inv. 84FP175/1

S/ Título

Eduardo Nery (1938-2013)

S/ Título, 1980 / Inv. 84FP174

K4 Quadrado Azul

Eduardo Viana (1881-1967)

K4 Quadrado Azul, 1916-1917 / Inv. 83P37

Natureza morta (Inacabada)

Eduardo Viana (1881-1967)

Natureza morta (Inacabada), Inv. 83P382

Nu (Pintura para o Bristol Club)

Eduardo Viana (1881-1967)

Nu (Pintura para o Bristol Club), 1925 / Inv. 83P41

CADAVRE EXQUIS (1ª Experiência colectiva pelo processo Cadavre Exquis)

Fernando de Azevedo (1923-2002)

CADAVRE EXQUIS (1ª Experiência colectiva pelo processo Cadavre Exquis), Abril de 1948 / Inv. 83P119

Homenagem a Luis Buñuel

Fernando de Azevedo (1923-2002)

Homenagem a Luis Buñuel, 1983 / Inv. DP1528

Homenagem a Picasso

Fernando de Azevedo (1923-2002)

Homenagem a Picasso, 1981 / Inv. DP1527

0.42 - 69

Fernando Lanhas (1923-2012)

0.42 - 69, 1969 / Inv. 69P635

Torso

Francisco Franco (1885-1955)

Torso, 1922 / Inv. 82E877

Dafundo

Gérard Castello-Lopes (1925-2011)

Dafundo, 1956 / Inv. 87FP260

Escócia

Gérard Castello-Lopes (1925-2011)

Escócia, 1985 / Inv. 87FP261

Ecce-Femina

Gil Teixeira Lopes (1936-2022)

Ecce-Femina, 1972 / Inv. GP1079

Espaço Humano III

Gil Teixeira Lopes (1936-2022)

Espaço Humano III, Inv. GP1047

Homenagem a Soror

Gil Teixeira Lopes (1936-2022)

Homenagem a Soror, Inv. GP922

Mapas e o Espírito da Oliveira

Graça Morais (1948- )

Mapas e o Espírito da Oliveira, 1984 / Inv. 85P1193

O sagrado e o erótico

Graça Morais (1948- )

O sagrado e o erótico, 11-06-1986 / Inv. DP1401

Tela Habitada

Helena Almeida (1934-2018)

Tela Habitada, Inv. 80FP381

O Ornitóptero

João Abel Manta (1928-)

O Ornitóptero, 1960 / Inv. DP1325

O Processo de Kock

João Abel Manta (1928-)

O Processo de Kock, 1960 / Inv. DP1326

Menina Deitada na Água

João Cutileiro (1937-2021)

Menina Deitada na Água, 1986 / Inv. 86E487

Torso grande sentado

João Cutileiro (1937-2021)

Torso grande sentado, 1977 / Inv. 81E486

Canal de Saint-Denis

João Navarro Hogan (1914-1988)

Canal de Saint-Denis, 1959 / Inv. GP1764

Naufrágio

João Navarro Hogan (1914-1988)

Naufrágio, Inv. GP320

Simón Caraballo

Joaquim Rodrigo (1912-1997)

Simón Caraballo, 1961 / Inv. 83P144

Trás-os-Montes

Joaquim Rodrigo (1912-1997)

Trás-os-Montes, 1964 / Inv. 67P146

S/ Título

Jorge Martins (1940-)

S/ Título, 1982 / Inv. 84DP1230

S/ Título

Jorge Martins (1940-)

S/ Título, 1986 / Inv. DP1341

S/Título

Jorge Martins (1940-)

S/Título, 1984 / Inv. 84P519

Um dia cinzento

Jorge Molder (1947-)

Um dia cinzento, 1981 / Inv. 88FP181

O Violoncelista Decapitado

Jorge Vieira (1922-1998)

O Violoncelista Decapitado, 1981 / Inv. 81E760

[Auto-Retrato num grupo] (Pintura para o café " A Brasileira" do Chiado, Lisboa)

José de Almada Negreiros (1893-1970)

[Auto-Retrato num grupo] (Pintura para o café " A Brasileira" do Chiado, Lisboa), Inv. 83P57

[Autorretrato]

José de Almada Negreiros (1893-1970)

[Autorretrato], Inv. DP220

Maternidade

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Maternidade, Inv. 83P60

Retrato de Sarah Affonso

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Retrato de Sarah Affonso, Inv. DP222

Sem título

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Sem título, Inv. DP218

Sem título [Manicure]

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Sem título [Manicure], c. 1928-1930 / Inv. DP219

Título desconhecido

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Título desconhecido, Inv. DP151

Título desconhecido

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Título desconhecido, Inv. DP150

Título desconhecido

José de Almada Negreiros (1893-1970)

Título desconhecido, Inv. DP226

Passeio de Rubens e Helène Fourment

José de Guimarães (1939-)

Passeio de Rubens e Helène Fourment, Inv. 80P590

S/ Título

José Pedro Croft (1957-)

S/ Título, 1985 / Inv. 85E995

S/ Título

José Pedro Croft (1957-)

S/ Título, 1986 / Inv. 86E846

Epitáfio

José Rodrigues (1936-2016)

Epitáfio, Inv. 83DP1048

Monte da Pena

José Rodrigues (1936-2016)

Monte da Pena, 1981 / Inv. 83DP1379

Espera

Júlio dos Reis Pereira (1902-1983)

Espera, 1930 / Inv. 80P86

Tarde de festa

Júlio dos Reis Pereira (1902-1983)

Tarde de festa, 1925 / Inv. 83P87

D. Quixote e os Carneiros

Júlio Pomar (1926-2018)

D. Quixote e os Carneiros, Inv. 83P767

Le Luxe

Júlio Pomar (1926-2018)

Le Luxe, Inv. 83P766

Lusitânia no Bairro Latino (Retratos de Mário de Sá Carneiro, Santa-Rita Pintor e Amadeo de Souza Cardoso)

Júlio Pomar (1926-2018)

Lusitânia no Bairro Latino (Retratos de Mário de Sá Carneiro, Santa-Rita Pintor e Amadeo de Souza Cardoso), Inv. 88P584

Table des Jeux

Júlio Pomar (1926-2018)

Table des Jeux, Inv. 83P769

Pescadores

Júlio Resende (1917-2011)

Pescadores, 1957 / Inv. 83P442

Pintura

Júlio Resende (1917-2011)

Pintura, 1961 / Inv. 62P258

Vendedeiras

Júlio Resende (1917-2011)

Vendedeiras, 1974 / Inv. 83P443

Sombra de Abacateiro

Lourdes Castro (1930-2022)

Sombra de Abacateiro, Inv. DP1393

Sombra Projectada de Christa Maar

Lourdes Castro (1930-2022)

Sombra Projectada de Christa Maar, Inv. 83P567

Sombra projectada de René Bertholo

Lourdes Castro (1930-2022)

Sombra projectada de René Bertholo, Inv. 81P566

O Azul Eterno do Mediterrâneo

Luís Noronha da Costa (1942-2020)

O Azul Eterno do Mediterrâneo, c. 1967/1968 / Inv. 83E1153

Sem título

Luís Noronha da Costa (1942-2020)

Sem título, Inv. 78P618

S/ Título

Luís Pinto-Coelho (1942-2001)

S/ Título, 1980 / Inv. 80FP14

S/ Título

Luís Pinto-Coelho (1942-2001)

S/ Título, 1980 / Inv. 80FP15

Leque

Manuel Baptista (1936-)

Leque, 1982 / Inv. 83P1000

Relevo-colagem

Manuel Baptista (1936-)

Relevo-colagem, 1973 / Inv. P414

S/Título (nu feminino)

Manuel Magalhães (1945-)

S/Título (nu feminino), 1986 / Inv. FP149

Génesis II

Manuel Trindade D' Assumpção (1926-1969)

Génesis II, 1960 / Inv. 83P134

Homenagem a Tchaikovsky

Manuel Trindade D' Assumpção (1926-1969)

Homenagem a Tchaikovsky, 1963 / Inv. 85P137

Simumis

Marcelino Vespeira (1925-2002)

Simumis, 1949 / Inv. 82P478

Hora da refeição I

Maria Graça Sarsfield (1947-)

Hora da refeição I, 1983 / Inv. 87FP183

Hora da refeição II

Maria Graça Sarsfield (1947-)

Hora da refeição II, 1983 / Inv. 87FP182

Composition

Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)

Composition, Inv. 78PE99

História Trágico-Marítima ou Naufrage

Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)

História Trágico-Marítima ou Naufrage, Inv. 78PE97

La Rue, Le Soir

Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)

La Rue, Le Soir, Inv. 78PE105

L'Aqueduc (O Aqueduto)

Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)

L'Aqueduc (O Aqueduto), Inv. 86PE95

Lissabon

Mário Eloy (1900-1951)

Lissabon, Inv. 83P79

Nu

Mário Eloy (1900-1951)

Nu, Inv. 84P80

Henrique VIII

Menez (1926-1995)

Henrique VIII, 1966 / Inv. 67P187

Retrato de Grimau

Paula Rego (Lisboa, Portugal, 1935 – Londres, Inglaterra, 2022)

Retrato de Grimau, Inv. 65P263

S. Vomiting the Pátria

Paula Rego (Lisboa, Portugal, 1935 – Londres, Inglaterra, 2022)

S. Vomiting the Pátria, Inv. 83P417

The Vivian Girls as Windmills

Paula Rego (Lisboa, Portugal, 1935 – Londres, Inglaterra, 2022)

The Vivian Girls as Windmills, Inv. 86P589

Sem título

Pedro Calapez (1953-)

Sem título, 1986 / Inv. 86P779

Natureza Morta II

Rui Sanches (1954-)

Natureza Morta II, 1984 / Inv. 86E450

Graffitti (Paredes de Lisboa)

Sérgio Eloy (1959-)

Graffitti (Paredes de Lisboa), 1985 / Inv. FP17

Borealis I

Sérgio Pinhão (1949)

Borealis I, 1976 / Inv. GP958

Four Green Videos

Sérgio Pinhão (1949)

Four Green Videos, 1982/86 / Inv. GP1943

Observação das Estrelas II - Estrela Negra

Sérgio Pinhão (1949)

Observação das Estrelas II - Estrela Negra, 1982 / Inv. GP959

Estudo para retrato de Sofia

Sérgio Pombo (1947-2022 )

Estudo para retrato de Sofia, 1982 / Inv. 83P1469

S/Título

Sérgio Pombo (1947-2022 )

S/Título, 1985 / Inv. 85P600


Eventos Paralelos

Concerto

Música Espanhola e Portuguesa Contemporânea

22 mar 1987
Museo Español de Arte Contemporáneo
Madrid, Espanha
Recital de poesia

Decir Almada

4 mar 1987
Museo Español de Arte Contemporáneo
Madrid, Espanha
Ciclo de conferências

Arte Contemporáneo Portugués

17 fev 1987 – 27 mar 1987
Museo Español de Arte Contemporáneo
Madrid, Espanha

Publicações


Material Gráfico


Documentação


Periódicos

ABC

Madrid, 19 fev 1987


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00121

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém convite, planta, correspondência recebida e expedida, orçamentos, relação de obras, seguros, ofícios internos, elementos para o catálogo e recortes de imprensa. 1985 – 1987


Exposições Relacionadas

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.