Exposição da pintora portuguesa Celeste Maia (1941) que reuniu um conjunto de 14 pinturas de óleo sobre tela, realizadas entre 1981 e 1984, cujo tema se desenvolve em torno da diversidade semântica da representação figurativa da porta como veículo para outras realidades, reais ou imaginárias.
Exhibition of Portuguese painter Celeste Maia (1941) featuring 14 oil on canvas paintings produced between 1981 and 1984 on the semantic diversity of doors represented as portals to other realities, whether these are real or imagined.
A exposição de pintura de Celeste Maia (1941) inaugurou a 10 de julho de 1984 na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da Fundação Calouste Gulbenkian (piso 01), embora inicialmente estivesse pensada para ser inaugurada a 5 de julho. Encerrou no dia 25 do mesmo mês. Esta foi a segunda vez que Celeste Maia teve os seus trabalhos expostos na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), já que em janeiro de 1980 havia sido realizada uma mostra individual das suas pinturas a óleo sobre tela.
O catálogo da exposição contém um texto de José Sasportes, que se refere à «vida» das telas enquanto contadoras de histórias, verdadeiras ou fictícias. Neste pequeno ensaio, Sasportes discorre sobre a distinção entre a pintura figurativa e a fotografia, referindo-se à «mimetização» como «o método melhor para afirmar a originalidade e a unicidade da pintura» (Maia, 1984).
Na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da FCG (piso 01) foram expostas 14 pinturas realizadas entre 1981 e 1984 e cujo tema transversal são as portas. Executadas a óleo sobre tela, foram desenvolvidas em tamanho real, como se se tratasse de passagens para diferentes mundos, ou, nas palavras da pintora, «entradas ou convites para 14 experiências diversas» (Diário de Notícias, 11 jul. 1984).
Tendo nascido em 1941 em Moçambique, Celeste Maia estudou História da Arte na Sorbonne, em Paris, tendo depois prosseguido os seus estudos nos Estados Unidos da América (EUA). Ao longo da sua carreira, Maia expôs nos EUA, no Brasil, na Checoslováquia e em Portugal.
Os recortes de imprensa referem-se sobretudo à divulgação da exposição e à publicação do catálogo, no qual se salienta o «interessante texto de José Sasportes» (O Dia, 16 jul. 1984).
Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM 00298
Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém convite para a inauguração da exposição, orçamentos, correspondência interna e externa e recortes de imprensa.1984 1985
Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D02177
4 provas, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa)1982
Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0164-D00479