Macau. 400 Anos de Oriente

Quinzena de Macau na Rota do Oriente

Exposição realizada por ocasião da comemoração da Quinzena de Macau. Reunindo um conjunto de peças maioritariamente pertencentes às coleções do Museu Luís de Camões de Macau, atual Museu de Arte de Macau, a mostra procurou evidenciar a convivência entre Macau e a China e destacar a arte milenar destas duas comunidades asiáticas.
Exhibition organised in commemoration of the Quinzena de Macau publication featuring a selection of works belonging mainly to the Museu Luís de Camões, in Macao, now the Museu de Arte de Macau. The show sought to shed light on the relationship between Macao and China and to showcase the ancient artistic practices of the two Asian communities.

Exposição de desenho e pintura, cerâmica, trajes e outros objetos representativos da etnografia macaense, realizada por ocasião da comemoração da «Quinzena de Macau», território que esteve sob administração portuguesa até 1999.

Para o efeito, foi designada uma comissão organizadora das atividades decorrentes desta efeméride, nomeada pelo Governo de Macau, e que contou também com a colaboração da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e do Leal Senado de Macau, tendo a montagem do certame ficado a cargo do Serviço de Exposições e Museografia da FCG.

A mostra reuniu um total de 425 peças, essencialmente pertencentes às coleções do acervo do Museu Luís de Camões de Macau, atual Museu de Arte de Macau, enviadas a Lisboa por transporte marítimo e aéreo. Grande parte destas obras correspondia à coleção particular do professor, e importante figura da sociedade macaense, Manuel da Silva Mendes, doadas a fim de serem tuteladas por aquela instituição museológica.

Por ocasião da preparação e projeto da exposição, a FCG, através do seu presidente José de Azeredo Perdigão, comprometeu-se a prestar assistência ao Museu Luís de Camões de Macau, não apenas na planificação da exposição, como no apoio técnico à remodelação museológica e parecer técnico a respeito das obras de beneficiação do edifício do museu e da sua estruturação espacial, nomeadamente quanto à intenção da instalação de uma sala dedicada à apresentação de exposições temporárias, cujos problemas são abordados num completo relatório de viagem realizado pelo diretor-adjunto do Serviço de Exposições e Museografia, o arquiteto José Paulo Nunes de Oliveira, designado pela FCG para o efeito (Relatório da viagem de estudo efectuada a Macau…, 29 mar. 1979, Arquivos Gulbenkian, SEM 00153).

Também o técnico da FCG Américo Silva se deslocou a Macau, para supervisionar os trabalhos de embalagem e envio das obras para Lisboa, dando formação aos técnicos do Museu Luís de Camões em técnicas e procedimentos de embalagem.

Dada a quantidade de peças a dispor nos espaços da FCG reservados para o efeito, os trabalhos de museografia e de montagem da exposição prolongaram-se por várias semanas, de modo a satisfazer todas as necessidades técnicas, relacionadas com dispositivos de apresentação, tais como molduras, painéis fotográficos, vitrinas ou plintos.

De acordo com a informação veiculada pelo catálogo da exposição, tratava-se então de uma mostra onde se pretendia evidenciar a «presença» e a «convivência» entre Macau e a China, procurando destacar a arte milenar destas duas regiões asiáticas.

Na opinião do conservador do Museu Luís de Camões, e presidente da Comissão Organizadora, António Conceição Jr., o projeto expositivo tinha como objetivos apresentar Macau enquanto «veículo excelente de divulgação cultural nos dois sentidos», como o ponto de encontro entre a Europa e o Oriente e sua relação com a diversidade cultural chinesa (Macau. 400 Anos de Oriente, 1979).

Ainda sobre a pertinência da realização desta «Quinzena de Macau», Conceição Júnior advertiria para o facto de Macau não possuir, naquele momento, um programa de dinamização cultural e de as suas manifestações serem praticamente desconhecidas em Portugal. Tendo em conta estes fatores, e nas suas palavras, esta iniciativa «destina-se a chamar a atenção pública portuguesa para Macau, o que desencadeará, forçosamente uma maior atenção sobre o território e um conhecimento real do mesmo, bem como poderá abrir uma nova era da vida cultural» (Carta de Conceição Júnior para a FCG, 22 nov. 1978, p. 1, Arquivos Gulbenkian, SBA 13515).

Organizada na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da FCG (pisos 0 e 01), a exposição reuniu vários núcleos temáticos de acordo com os suportes e tipologias apresentados. Como introdução, criou-se um núcleo dedicado ao desenho, com peças representativas da paisagem e da arquitetura macaense e composto por desenhos, litografias de aspetos, vistas gerais de Macau e cenas do quotidiano macaense. Entre estes exemplares destacavam-se as paisagens do pintor e desenhador inglês George Chinnery (1774-1852) e do arquiteto e pintor autodidata russo, George Vitalievitch Smirnoff (1903-1947).

No núcleo destinado à escultura, reuniam-se essencialmente achados arqueológicos ou pequenos utensílios, bem como objetos artísticos e decorativos fabricados em barro e ainda estatuetas funerárias, tumulares, produzidas em terracota e realizadas durante um amplo período temporal.

Outro dos núcleos, apresentava a cerâmica da região de Shiwan (província de Guangdong) e exemplares de escultura figurativa, religiosa e naturalista, cujas peças pertenciam, quase na sua totalidade, à coleção de Manuel Silva Mendes, sob alçada do Museu Luís de Camões. O destaque desta secção recaía nos trabalhos de Chen Wie Yan e Pun Yu Shu (cerca de 160 peças) que faziam sobressair a qualidade da cerâmica de influência chinesa.

Foi também mostrado um conjunto de bronzes, constituído por pequenos utensílios de guerra (punhais, lanças, machados), de uso doméstico (bacias, espelhos, jarros, sinetas) e ainda religioso (divindades), produzidos desde o Período dos Reinos Combatentes (475-221 a.C.) até à Dinastia Qing (1644-1911).

A secção de pintura chinesa foi distribuída pelos dois pisos da Galeria da FCG que reuniu 30 pinturas sobre seda ou sobre papel com cenas de natureza, paisagens e cenas de corte, datadas de um período compreendido entre a Dinastia Ming (1368-1644) e a Dinastia Qing (1644-1911).

A estas secções, mais vocacionadas para a arte oriental, foi ainda acrescentado um núcleo temático dedicado à etnografia macaense, aos seus aspetos do quotidiano, costumes e tradições (trajes, mobiliário, acessórios, amuletos, calçado, cachimbos, papagaios de papel) produzidos ao longo de várias dinastias e períodos cronológicos.

À entrada da exposição, no piso 0, encontrava-se suspenso um enorme dragão articulado, referência à influência da arte chinesa no percurso cultural evocado, de cerca de 400 anos. A cultura macaense foi igualmente ilustrada com a recriação da Dança do Leão, espetáculo apresentado ao público português em seis exibições e que contou com a participação de cerca de 30 intérpretes. Este evento, quer pela sua dimensão diplomática quer pelo facto de ter inaugurado uma fase de intercâmbio cultural entre o Governo de Macau e a FCG, foi bastante referido na imprensa escrita portuguesa e muito visitado pelo público. À inauguração não faltou o então presidente da República, general Ramalho Eanes, assim como Governador de Macau, Nuno Melo Egídio.

A receção crítica da exposição foi também bastante positiva. O historiador e crítico José-Augusto França vincaria a importância da existência de obras de grande originalidade «com cuidados de documentação variada que importa considerar peça a peça e no conjunto de uma civilização impenetrável aos valores de um colonizador de entreposto, mais fascinado que fascinador» (França, Colóquio/Artes, dez. 1979, p. 71).

Já a jornalista Manuela de Azevedo, para o Diário de Notícias, teria um posicionamento mais conciliador no que respeita às influências culturais entre Portugal e Macau: «[…] apesar de não se identificar totalmente com o mundo local, nem por isso deixou de produzir uma miscigenação que estes quatro séculos passados documentam. […] lembra-se que esta manifestação não sendo nem podendo ser uma manifestação de “portuguesismo”, antes um testemunho de convivência, invocam-se distâncias como razão dessa não existência de zonas de influência.» (Azevedo, Diário de Notícias, 20 out. 1979)

Tanto José-Augusto França quanto Manuela de Azevedo acabariam por criticar, contudo, a ausência de representação de artistas portugueses com presença em Macau, uma vez que este confronto permitiria traçar relações sobre possíveis influências, nos dois sentidos.

Ainda sobre os ecos desta exposição, seria o crítico uruguaio Nelson Di Maggio, à data a residir em Portugal, a traçar a mais rasgada crítica à exposição: «O sucesso desta exposição é singular. Ultrapassa, para já, a sua especificidade artística, para se alargar pelos domínios sociogeopolíticos. Pensada e habilidosamente planificada, sem descurar os mínimos aspectos no referente aos meios de comunicação social, movimentou um enorme público que faz parte integrante e participante da festa, que no dia inaugural se lhe propôs. Quase uma espécie de ritual colectivo, onde o Oriente e Ocidente entraram em alegre comunhão.» (Di Maggio, Sete, 1979)

Ainda, e em complementaridade com a exposição, foram apresentados um diaporama (um exercício plástico e poético sobre a cidade), um filme/documentário intitulado «Cidades Mágicas do Mundo. Macau» e organizado um ciclo de conferências dedicado ao tema desenvolvido na exposição.

Paralelamente, e por ocasião da «Quinzena de Macau», foi também organizada no Palácio Foz, em Lisboa, uma exposição de documentação fotográfica sobre Macau.

Filipa Coimbra, 2017

The exhibition included drawings and paintings, ceramics, clothing and other objects representing Macau's people, and was held to commemorate the Macau Fortnight, dedicated to the territory which remained under Portuguese administration until 1999.
An organising committee formed of members appointed by the Government of Macau was set up for the event's activities. The event also involved the cooperation of the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG) and the Macau Senate, while the FCG's Exhibitions and Museography Department was charged with setting up the exhibition.
The show included a total of 425 pieces, essentially belonging to the collections of the Museu Luís de Camões de Macau, now the Museu de Arte de Macau, which were sent to Lisbon by sea and by air. Most of these works were part of the private collection of Manuel da Silva Mendes (1876-1931), a teacher and important figure in Macau's society, and had been donated to be protected by that museum.
When preparing and planning the exhibition, the FCG, via its president, José de Azeredo Perdigão (1896-1993), undertook to provide assistance to the Museu Luís de Camões de Macau not only with planning the exhibition, but also with technical support for rearranging the museum and a technical opinion regarding the refurbishment work for the museum building and how it was structured. The problems arising from the aim of installing a room for temporary exhibitions are discussed in a full trip report drawn up by the deputy head of the Exhibitions and Museography Department, architect José Paulo Nunes de Oliveira, appointed by FCG for that purpose. (Report on the study trip to Macau ..., 29 Mar. 1979, Gulbenkian Archives, SEM 00153)
FCG staff member Américo Silva (1930) also travelled to Macau to supervise the packing and sending of the pieces to Lisbon, and gave training to staff at the Museu de Luís de Camões on packaging techniques and procedures. (Letter from the Museu Luís de Camões to the FCG, 17 Jul. 1979, Gulbenkian Archives, SEM 00153)
Due to the number of pieces to be arranged in the FCG galleries reserved for the exhibition, the museographic and exhibition assembly work went on for several weeks in order to meet all the technical requirements related to presentation devices, such as frames, photo panels, display cases and plinths.
According to the information in the exhibition catalogue, the event intended to demonstrate the presence and interaction between Macau and China, aiming to highlight the ancient art of the two Asian regions.
In the opinion of Museu Luís de Camões conservator and chair of the organising committee António Conceição Jr., the exhibition's design aimed to present Macau as an excellent vehicle for cultural dissemination in both directions, as a meeting point between Europe and the East and its relationship with Chinese cultural diversity (Macau. 400 Anos de Oriente, 1979).
Regarding the importance of celebrating this Macau Fortnight, Conceição Jr. also advised that Macau did not have, at that time, a cultural stimulation plan and that its cultural expressions were practically unknown in Portugal. With these factors in mind, in his words, the initiative aimed call the Portuguese public's attention to Macau, which must lead to greater attention being focused on the territory and real knowledge about it, and may start a new age of cultural life. (Letter from Conceição Jr. to the FCG, 22 Nov. 1978, p. 1, Gulbenkian Archives, SBA 13515)
Set up in the Temporary Exhibitions Gallery of the FCG main building (on the lower ground and ground floors), the exhibition comprised several themed sections organised by media and type.
An introductory section on drawing, with pieces representing the landscape and architecture of Macau, comprised drawings, lithographs of aspects, general views of Macau and scenes of everyday life there. These pieces included landscapes by English painter and draughtsman George Chinnery (1774-1852) and Russian, self-taught architect and painter George Vitalievitch Smirnoff (1903-1947).
The sculpture section was essentially formed of archaeological finds or small utensils, as well as artistic and decorative objects made of clay and even memorial statues for graves made of terracotta and produced over a long period of time.
Another section displayed ceramics from the Shiwan region (Guangdong province) and examples of figurative, religious and naturalist sculpture, nearly all of which belonged to the collection of Manuel Silva Mendes under the care of the Museu Luís de Camões. The section highlights included the works of Chen Wie Yan and Pun Yu Shu (roughly 160 pieces), which underlined the quality of Chinese-influenced ceramics.
A range of bronzes were also displayed, composed of small war tools (daggers, spears, hatchets), domestic objects (basins, mirrors, jars, bells) and religious items (deities) produced between the Warring States period (471-221 BC) and the Qing Dynasty (1644-1911).
The Chinese painting section was spread over the two floors of the FCG gallery and included 30 paintings on silk or paper depicting nature scenes, landscapes and scenes of the court, dating from the period between the Ming Dynasty (1368-1644) and the Qing Dynasty (1644-1911).
These sections, which were more directed towards Oriental art, were joined by a themed section on the ethnography of Macau, its everyday features, customs and traditions (clothing, furniture, accessories, amulets, footwear, pipes, paper kites) made over several dynasties and chronological periods.
At the entrance to the exhibition on the lower ground floor, an enormous articulated dragon was suspended in the air, reflecting the influence of Chinese art on the 400-year cultural journey covered by the exhibition. Macau's culture was also illustrated by a recreation of the Lion Dance, a performance presented to the Portuguese public at 6 exhibitions, and with the participation of around 30 performers. The event's diplomatic side and the fact that it started a period of cultural exchange between the Government of Macau and the FCG meant it was widely covered in the Portuguese press and much visited by the public. The opening was attended by the President of the Republic at the time, General Ramalho Eanes (1935) and the Governor of Macau, Nuno Melo Egídio (1922-2011).
The exhibition's critical reception was also largely positive. Historian and critic José-Augusto França would link the importance of the presence of highly original works, (...) to care from varied documents that it is important to consider piece by piece and as a whole of a civilisation that is impenetrable to the values of a 'warehouse' coloniser, more fascinated than fascinating. (França, Colóquio. Artes, Dec. 1979, p. 71)
Journalist Manuela de Azevedo (1911-2017), writing for the Diário de Notícias newspaper, would take a more conciliatory position with regard to the cultural influences between Portugal and Macau: (...) although not identifying entirely with the local world - it still produced a miscegenation that these past four centuries show. (...) remember that this manifestation is not and cannot be a manifestation of Portugalness, but instead a testimony to coexistence, and distances are called upon as a reason those areas of influence do not exist. (Azevedo, Diário de Notícias, 20 Oct. 1979)
Both José-Augusto França and Manuela de Azevedo would then criticise, however, the absence of representation of Portuguese artists present in Macau, since this comparison would make it possible to trace relationships on possible influences in both directions.
On the echoes of this exhibition, it would be Uruguayan critic Nelson Di Maggio (1928), who was living in Portugal at the time, who would write the most emphatic review of the exhibition:
The exhibition's success is unique. It goes beyond its specifically artistic nature to stretch into socio-geopolitical fields. Skilfully planned and thought out, without overlooking minimal aspects regarding the media, it moved a huge audience that is an integral part and a participant in the party provided by the event on its opening day. Almost a kind of collective ritual, where East and West came into happy communion. (Di Maggio, Sete, 1979)
Alongside the exhibition, a slideshow was presented (a plastic and poetic exercise on the city), a film/documentary called «Cidades Mágicas do Mundo. Macau» [Magic Cities of the World. Macau] was shown, and a series of conferences on the exhibition themes were organised.
On the occasion of the «Quinzena de Macau» [Macau Fortnight], a photography exhibition on Macau was also organised at the Palácio Foz in Lisbon.

Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Eventos Paralelos

Bailado / Dança

Dança do Leão

13 out 1979
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Hall
Lisboa, Portugal
Exibição audiovisual

Cidades Mágicas do Mundo. Macau

out 1979
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Auditório 3
Lisboa, Portugal
Ciclo de conferências

Quinzena de Macau

14 out 1979 – 27 out 1979
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Auditório 3
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Espetáculo «Dança do Leão»
António Ramalho Eanes, presidente da República Portuguesa (à esq.), Manuela Eanes (ao centro), José Sommer Ribeiro (atrás, ao centro) e José de Azeredo Perdigão (à dir.)
António Ramalho Eanes, presidente da República Portuguesa, e Manuela Eanes (à dir.) e José de Azeredo Perdigão (atrás, à dir.)

Documentação


Periódicos


Páginas Web


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM 00153

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém convite, correspondência recebida e expedida, ofícios internos, orçamentos, relatório de viagem a Macau, seguros e recortes de imprensa. 1978 – 1980

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 13515

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência trocada entre a FCG e o Museu Luís de Camões de Macau. 1978 – 1979

Arquivos Gulbenkian (Gabinete do Diretor Adjunto Técnico do CAM), Lisboa / CAMGDA 00070

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém inventários das peças reunidas pela comissão organizadora da Quinzena de Macau. s.d. – s.d.

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/019-D02048

9 provas, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa) 1979

Arquivos Gulbenkian (Gabinete do Diretor Adjunto Técnico do CAM), Lisboa / CAMGDA-D00030

Coleção fotográfica, p.b.: aspetos (FCG, Lisboa) 1979

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0444-D01291

30 provas, p.b.: aspetos (FCG, Lisboa) 1979

Arquivos Gulbenkian (Gabinete do Diretor Adjunto Técnico do CAM), Lisboa / CAMGDA 00071

Coleção fotográfica, p.b., cor: objetos (Macau) 1979


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