Eu não evoluo, viajo. José Escada

Primeira exposição retrospetiva da obra do artista José Escada (1934-1980). Comissariada por Rita Fabiana, esta mostra dividiu-se em cinco núcleos temáticos – «Joie de vivre», «Iluminações», «Metamorfoses», «As nossas amarras» e «Da minha janela» –, que se distribuíram no espaço seguindo uma ordem cronológica.
First retrospective exhibition of the work of José Escada (1934-1980). Curated by Rita Fabiana, the show comprised five themed sections arranged in chronological order: “Joie de Vivre”; “Illuminations”; “Metamorphoses”; “Our chains” and “From my window”.

Primeira exposição retrospetiva da obra de José Escada (1934-1980). Comissariada por Rita Fabiana, esta mostra ocupou a galeria superior do Museu Calouste Gulbenkian - Coleção Moderna, dividindo-se em cinco núcleos temáticos – «Joie de vivre», «Iluminações», «Metamorfoses», «As nossas amarras», e «Da minha janela», que se distribuíram no espaço seguindo uma ordem cronológica.

«Joie de vivre» centrava-se nos primeiros anos da atividade artística de José Escada (1951-1961), período menos conhecido, marcado pela diversidade de linguagens e por uma forte atitude experimental. Aí, foram reunidos desenhos diversos, que mostram o caminho percorrido desde os exercícios de movimento e composição figurativos até às pesquisas gráficas, com tinta-da-china, ponta de feltro e aguarela, tendentes para a abstração e nas quais o artista trabalha essencialmente a construção através da linha.

O título atribuído ao núcleo foi retirado de uma obra de 1960. Trata-se de uma pintura a óleo, inédita, resultante de encomenda da Turmac Tobacco para a sua fábrica em Zevenaar (Holanda), com o objetivo de criar um ambiente de trabalho aprazível. Esta destaca-se pela sua paleta cromática vibrante e luminosa e por se situar entre a figuração e a abstração. Enquanto as restantes pinturas apresentadas neste núcleo são maioritariamente compostas por formas biomórficas em tonalidades fortes ou pálidas, na obra que dá lhe título as formas são claramente identificáveis com flores.

Seguia-se uma seleção de trabalhos produzidos entre 1963 e 1965, que compunha o núcleo «Iluminações» – designação usada por Fernando Pernes ao analisar a fase iniciada em 1963, em Paris –, em torno do qual foram reunidos trabalhos em diferentes media, que parecem apresentar várias fases do processo de metamorfose de um ser vivo, ou de parte dele. Esta sensação de movimento e permanente transformação é alcançada por intermédio de um meticuloso trabalho de iluminação ou escurecimento de determinadas áreas de uma dada forma e da repetição dessa ação. Alguns elementos parecem aproximar-se, enquanto outros se afastam; uns ganham forma, já outros dissipam-se no ambiente, sem princípio nem fim. A iluminação, enquanto processo revelador e desencadeador de vida, é mais evidente nos trabalhos de 1965, também aí apresentados, nos quais um foco de luz dirigida parece mostrar uma atividade desconhecida.

No núcleo subsequente, intitulado «Metamorfoses», o espectador via estas experiências ganharem tridimensionalidade ao transformarem-se em relevos em papel, folha-de-flandres, folha de liga de cobre ou de alumínio e ainda em plástico, monocromáticos ou coloridos. A estes, juntavam-se desenhos, colagens e pinturas a óleo ou acrílico. Os desenhos selecionados revelavam o processo de trabalho de Escada, o modo como representações da figura humana, em diferentes posições, eram dobradas e desdobradas, multiplicadas, duplicadas em espelho, desconstruídas. As possibilidades eram infinitas. Depois do desenho, que servia de base, o corte assumia um papel preponderante. Nas colagens apresentadas, assiste-se ao que parece ser a planificação dos relevos, através da sobreposição das diferentes formas. Numa série de desenhos a tinta-da-china sobre papel vegetal, estas formas assumem o lugar de signos de uma escrita imaginária ou transformam-se em elementos constituintes de uma composição. Por fim, estas formas antropomórficas foram trabalhadas pictoricamente de forma distinta ao longo da década de 1970, em obras como O Musgo (1971), A Concha Perdida (1978), A Curva de Möbius (1979).

A segmentação dessas formas conduzira o artista a outras pesquisas, reunidas no núcleo intitulado «As nossas amarras», designação uma vez mais inspirada no título de uma das obras em exposição: L'Homme Enchaîné ou As Nossas Amarras (1972). A maioria destes trabalhos foram realizados ao longo da década de 1970 e, uma vez mais, seguindo a fórmula usada noutros núcleos, também neste foram incluídos esboços, rascunhos, experiências que ajudavam a compreender as relações entre os diferentes trabalhos, ou seja, as ligações entre intricados e estranhos nós ou emaranhados de cordas e fios e a figura humana como ponto de partida para o nascimento de formas que parecem provenientes do teste de Rorschach.

A exposição terminava com o núcleo «Da minha janela», que reunia um conjunto de desenhos e pinturas realizados entre 1972 e 1980, ano da morte de Escada. Estes refletem o olhar do artista sobre o mundo, a partir do seu universo pessoal. Neste período em que a abstração convive com a figuração, José Escada autorretrata-se de diferentes formas, quer através da representação do seu rosto – Auto-retrato (1972) –, quer do seu atelierO Atelier (1979) –, do interior da sua casa – Gitano e a Bola Mágica (1979) –, mas também do seu núcleo de amigos e companheiros – O Strof a Dormir (1977), O Carlos a Dormir (1977), Retrato de Mário Cesariny (1972). Em muitas das pinturas apresentadas neste núcleo, as sombras assumem preponderância. São espaços habitados por sombras, vestígios de existência. Por outro lado, encontramos em alguns desses trabalhos citações, mais ou menos explícitas, a obras de referência, nos campos da pintura e da literatura, como a representação de L’Incertitude du poète, de Giorgio de Chirico, em Natureza Morta (1979), ou de On the Beach (La Baignade) (1937), de Pablo Picasso, em S/Título (1980), ou uma paisagem pintada à maneira de Henri Rousseau, onde Escada se representa com os seus cães. Mas também alusões e apropriações da arte de outros períodos, como as pinturas dos vasos gregos que As Máscaras (1975) nos relembram, o peitoral Libélula de René Lalique reproduzido num copo de pincéis em O Atelier (1979), ou as pinturas Jesus entre os Ladrões (1580-1588) de Paolo Veronese e Martírio de São Bartolomeu (1630-1650) de Jusepe de Ribera, que o artista revisita e abstratiza em S/Título [Martírio de S. Bartolomeu segundo Ribera] (1974) e A Crucificação segundo Veronese (1974).

Para o título desta exposição, a curadora serviu-se de uma frase de Fernando Pessoa – «Eu não evoluo, viajo» –, citada por Sophia de Mello Breyner Andresen a propósito dos últimos anos de trabalho de Escada, mas que resume toda a sua produção, enquanto somatório de experiências, transições territoriais, revisitações, nas quais sobressai um permanente enlace entre figuração e abstração. A concretização desta ampla e abrangente mostra, há muito esperada, envolveu por um lado, um extenso trabalho de localização das obras, uma vez que a sua maioria pertence a coleções particulares, e, por outro, um cuidado processo de seleção. Nas palavras de Rita Fabiana: «90% do seu trabalho está em coleções particulares. Um colecionismo muito interessado, mas com a obra muito dispersa. A Fundação Gulbenkian tem o maior núcleo, com 20 obras. Serralves e a Culturgest têm duas ou três cada... Isto, na hora de fazer uma exposição, pesa. Mas os colecionadores que encontrámos lembravam-se de outras pessoas que também poderiam ter obras do Escada […]. Mesmo em cima da abertura da exposição recebi contactos de pessoas que também tinham peças. Houve uma altura em que tive de pôr um limite e deixar de considerar outras obras.» (Halpern, JL. Jornal de Letras, Artes e Ideias, 31 ago. 2016, p. 20)

Para acompanhar esta exposição foram produzidas duas publicações, uma em língua portuguesa e outra inglesa, onde são reproduzidas todas as obras expostas. Nestas destacam-se, além dos textos da curadora e de Giulia Lamoni, uma antologia da produção crítica de José Escada e uma seleção de artigos sobre algumas das suas exposições, da autoria de José-Augusto França, Rui Mário Gonçalves, Fernando Pernes, entre outros.

Esta exposição mereceu uma considerável atenção por parte da imprensa. Desde logo, por colmatar uma grave lacuna, a não concretização até à data de uma exposição retrospetiva da obra de José Escada. Por outro lado, também a abordagem apresentada e respetivas opções curatoriais foram vistas com agrado e elogiadas. Guilherme de Oliveira Martins, num artigo intitulado «Fantástico José Escada...», afirma: «Se tivesse seis estrelas para atribuir a uma exposição, enquanto iniciativa cultural da maior relevância, dá-las-ia à mostra que se encontra na Fundação Calouste Gulbenkian dedicada a José Escada. Afinal, a apresentação excede todas as expectativas. […] tive a grata surpresa de encontrar muitas obras que não esperava ou que não conhecia... O caminho é intenso e seguro. E os cinco núcleos completam-se naturalmente» (Martins, Ibid., p. 23)

José Luís Porfírio, por sua vez, expressa o seu agrado do seguinte modo: «Obra que exige, para um futuro que se deseja próximo, um trabalho de apresentação e de leitura mais vasto, se possível com um comissário jovem que respeite a memória, mas que trabalhe uma história que está por fazer (José Escada, “Repetir Transformando”, Expresso, 6/8/2011). Este desejo encontrou agora uma cabal resposta na exposição do Museu Gulbenkian e na comissária Rita Fabiana.» (Porfírio, Expresso. Revista E, 30 jul. 2016, p. 47)

O último núcleo da exposição foi bastante valorizado. Sobre este, Luísa Soares de Oliveira afirma: «A exposição deixa perpassar este agudizar de um drama quase operático que marcou a vida de Escada» (Oliveira, Público, 15 jul. 2016, p. 14)

Oliveira Martins também o menciona, com as seguintes palavras: «E nessa reta final da exposição, marcada por uma janela, sentimos o progressivo fechamento e uma tensão, enquanto paradoxo de abertura e de emancipação.» (Martins, JL. Jornal de Letras, Artes e Ideias, 31 ago. 2016, p. 23)

Por último, Porfírio destaca igualmente o catálogo como «excelente prolongamento da exposição» (Porfírio, Expresso, 30 jun. 2016, p. 84).

Mariana Roquette Teixeira, 2019

The first ever retrospective of the work of José Escada (1934-1980). Curated by Rita Fabiana, the exhibition occupied the upper gallery of the Calouste Gulbenkian Museum and was split into five themed areas – “Joie de vivre”, “Illuminations”, “Metamorphoses”, “Our chains” and “From my window”. , which were arranged in chronological order.

“Joie de vivre” centred on the early years of José Escada’s artistic career (1951-1961), a lesser-known period defined by its diversity of visual languages and strong experimental spirit. It included several drawings that illustrate the artist’s journey from figurative studies of movement and composition to explorations of the graphic potential of India ink, felt tip and watercolour, which tend towards abstraction, the artist constructing the images essentially through line.

The area took its name from a piece dating from 1960. This oil painting, exhibited here for the first time, was the result of a commission from Turmac Tobacco for its factory in Zevenaar (Holland) and aimed to create a pleasant working environment for employees. It stands out for its vibrant colour palette and for inhabiting the middle ground between the figurative and the abstract. Most of the other pieces in this area are composed of natural forms in vibrant or light tones. In the eponymous painting, these shapes are clearly identifiable as flowers.

These were followed by a series of works produced between 1963 and 1965, grouped under the title “Illuminations” – a name Fernando Pernes used when analysing the phase that began in 1963, in Paris. They included several pieces in different media that seemingly depict various stages in the process of metamorphosis of a living being, or part of it. This sense of movement and constant transformation is achieved through the painstaking task of illuminating or darkening specific areas of a given shape then repeating this action over and over again. Some elements appear to leap out, while others recede; some take shape while others fade into the background, without beginning or end. illumination as a process that reveals and generates life, is most prominent in the works from 1965, also exhibited here, in which a focused beam of light appears to reveal secret activity.

In the following area, entitled “Metamorphoses”, viewers saw these experiments take on three-dimensions, in the form of reliefs fashioned from cut-out paper, tinplate and copper alloy or aluminium foil, as well as monochrome and coloured plastic. These were displayed alongside drawings, collages and oil and acrylic paintings. The selected drawings revealed Escada’s working process, the way in which he depicted the human figure, in various positions, folded and unfolded, multiplied, duplicated in the mirror, deconstructed. The possibilities were infinite. Beginning with a drawing as a starting point, the action of cutting played a vital role. In the collages displayed, we witness what seems to be the planning of the reliefs, through the overlapping of different forms. In a series of India ink drawings on tracing paper, these forms become signs in an imaginary script or elements of a composition. Anthropomorphic shapes were also explored using a different pictorial approach throughout the 1970s, in pieces such as O Musgo (1971), A Concha Perdida (1978) and A Curva de Möbius (1979).

The segmented nature of these forms would lead the artist to further experimentation, as we see in the area entitled “Our Chains”, another title inspired by one of the works exhibited: L'Homme Enchaîné or As Nossas Amarras (1972). The majority of these pieces were produced during the 1970s and, once again, as in the other spaces, sketches and rough drafts were included. These experiments help us understand the relationship between the various pieces, in other words the connections between the strange, intricate knots and tangled ropes and wires and the human figure as a starting point for the creation of shapes that look like they belong in a Rorschach test.

 

The exhibition closed with an area entitled “From my window”, which brought together a selection of drawings and paintings produced between 1972 and 1980, the year in which Escada died. These reflected the artist’s gaze on the world, from his own personal place within it. During this period, in which the abstract coexisted with the figurative, José Escada explored many forms of self-portrait, including paintings of his face – Auto-retrato (1972) –, his studio – O Atelier (1979) –, the interior of his house – Gitano e a Bola Mágica (1979) –, and his circle of friends and peers – O Strof a Dormir (1977), O Carlos a Dormir (1977), Retrato de Mário Cesariny (1972). Shadow plays an important role in many of the paintings in this part of the exhibition. These are spaces inhabited by shadows, vestiges of existence. Some of these pieces also contain references to other iconic works of painting and literature, which vary in their degree of explicitness. These include L’Incertitude du poète by Giorgio de Chirico, in Natureza Morta (1979), On the Beach (La Baignade) (1937) by Pablo Picasso, in Untitled (1980) and a landscape painted in the style of Henri Rousseau, in which Escada portrays himself with his dogs. He also references and appropriates art from different eras; As Máscaras (1975) recalls paintings on Greek vases and René Lalique’s dragonfly-woman corsage appears on a paintbrush pot in O Atelier (1979), while the paintings Jesus Between the Thieves (1580-1588) by Paolo Veronese and Martyrdom of Saint Bartholomew (1630-1650) by Jusepe de Ribera, are reimagined and abstracted in S/Título [Martírio de S. Bartolomeu segundo Ribera] (1974) and A Crucificação segundo Veronese (1974).

For the title of this exhibition, the curator used a Fernando Pessoa quote – “Eu não evoluo, viajo” –, cited by Sophia de Mello Breyner Andresen in reference to the final years of Escada’s work, but which would just as easily apply to his entire output, as the summation of experiments, changes of location, revisitations and the ongoing interplay between the figurative and the abstract. The organisation of this vast and long-overdue show involved both a huge effort to locate the works, the majority of which belonged to private collections, and a meticulous selection process. In the words of Rita Fabiana: “90% of his work is in private collections. It is popular with collectors, but the works are scattered all over. The Gulbenkian Foundation has the largest collection, with 20 pieces. Serralves and Culturgest have two or three each... When it comes to planning an exhibition, this makes things very difficult. But the collectors we met remembered other people who may own pieces by Escada […]. Even as the opening of the exhibition approached, I continued to receive contacts for people who also owned pieces. At a certain point, we had to set a limit and stop considering any more works.” (Halpern, JL. Jornal de Letras, Artes e Ideias, 31 Aug 2016, p. 20)

Two publications were released to mark the exhibition, one in Portuguese and the other in English, both featuring all of the works exhibited. In addition to essays by the curator and Giulia Lamoni, they contain an anthology of criticism by José Escada and a selection of articles on his exhibitions, written by José-Augusto França, Rui Mário Gonçalves and Fernando Pernes, among others.

This exhibition received significant press coverage. This was, in part, because it responded to a genuine need, the fact that at the time, there had never been a retrospective of the works of José Escada. The exhibition’s approach and curatorial decisions also garnered paise and approval. In an article entitled “Fantástico José Escada..., Guilherme de Oliveira Martins, said: “If I could award an exhibition six stars for cultural significance, I would give them to this exhibition dedicated to José Escada, on display at the Calouste Gulbenkian Foundation. Ultimately, the show surpasses all expectations. […] I was pleasantly surprised to discover many pieces I did not expect to see or was unfamiliar with... The path it sets out is powerful and deftly handled, and the five areas naturally complement one another” (Martins, Ibid., p. 23).

Meanwhile, José Luís Porfírio expressed his appreciation in the following terms: “Work that is crying out for a more in-depth exhibition and exploration, hopefully in the near future, preferably by a young curator that respects memory while also shaping a story still to be told (José Escada, “Repetir Transformando”, Expresso, 6/8/2011). This need has been comprehensively fulfilled by the exhibition at the Gulbenkian Museum and its curator Rita Fabiana.” (Porfírio, Expresso. Revista E, 30 Jul 2016, p. 47)

The final part of the exhibition was singled out for praise. On this subject, Luísa Soares de Oliveira states: “The exhibition allows us to trace the unfolding of the almost operatic tragedy was Escada’s life” (Oliveira, Público, 15 Jul 2016, p. 14)

Oliveira Martins also mentions it, saying: “And in this final stretch of the exhibition, defined by a window, we feel a gradual closing-in and tension, standing in contrast to the opening-up and emancipation.” (Martins, JL. Jornal de Letras, Artes e Ideias, 31 Aug 2016, p. 23)

Finally, Porfírio also described the catalogue as an “excellent extension of the exhibition” (Porfírio, Expresso, 30 Jun 2016, p. 84).


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

Auto-Retrato

José Escada (1934-1980)

Auto-Retrato, 1972 / Inv. 82P629

O Búzio

José Escada (1934-1980)

O Búzio, 1976 / Inv. 82DP1061

O Strof a dormir

José Escada (1934-1980)

O Strof a dormir, 1977 / Inv. DP1065

Retrato de Lourdes de Castro

José Escada (1934-1980)

Retrato de Lourdes de Castro, 1952 / Inv. DP1062

Retrato de Mário Cesariny

José Escada (1934-1980)

Retrato de Mário Cesariny, 1972 / Inv. 81P1007

S/ Título

José Escada (1934-1980)

S/ Título, 1965 / Inv. 65P276

S/Título

José Escada (1934-1980)

S/Título, 1960 / Inv. 80P1014

S/Título

José Escada (1934-1980)

S/Título, 1972-1973 / Inv. 83P1013

S/Título

José Escada (1934-1980)

S/Título, 1963 / Inv. DP1067

S/Título

José Escada (1934-1980)

S/Título, 1965 / Inv. DP1066

S/Título (Relevo Espacial)

José Escada (1934-1980)

S/Título (Relevo Espacial), 1974 / Inv. 95P347


Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Teresa Gouveia (à esq.), Rita Fabiana e Artur Santos Silva
Raquel Henriques da Silva (à esq.), Rita Fabiana, Artur Santos Silva (ao centro) e José Manuel Neves Adelino (à dir.)
Rita Fabiana e Artur Santos Silva
Teresa Gouveia (à esq.) e Leonor Nazaré (à dir.)

Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 2992

Coleção fotográfica, cor: aspetos (FCG-CAM, Lisboa) 2016

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 2993

Coleção fotográfica, cor: inauguração (FCG-CAM, Lisboa) 2016


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