A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX (1840 – 1955)

Realizada na sequência da primeira parte da exposição com o mesmo título – que havia sido apresentada em 2010 e se dedicara aos séculos XVII-XVIII –, a segunda parte, consagrada aos séculos XIX e XX e comissariada por Neil Cox, ofereceu um percurso expositivo que permitiu a reinvenção da própria categoria de natureza-morta.
Collective exhibition held following the show “In the Presence of Things. Four Centuries of European Still-Life Painting. Part One: 17th to 18th Centuries” held in 2010. The second part, dedicated to the 19th and 20th centuries and curated by Neil Cox, allowed for a reimagining of the very theme of the still life.

O segundo momento da exposição «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa» compreendeu os séculos XIX e XX, tendo estado em exibição – à semelhança do primeiro momento, dedicado aos séculos XVII-XVIII e apresentado em 2010 – na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG). Inaugurada no dia 20 de outubro de 2011, a exposição esteve patente ao público entre 21 de outubro e 8 de janeiro de 2012.

A primeira parte procurara, através de uma seleção de 71 pinturas, legitimar o tema da natureza-morta enquanto género artístico autónomo, reunindo obras dedicadas às diversas facetas destas representações, nomeadamente cenas de caça, frutos, mesas de banquete, vanitas ou obras em trompe-l'œil, entre outras.

Esta segunda parte reuniu 93 obras (quatro das quais provenientes da Coleção do Fundador e cinco da Coleção Moderna da FCG) de 70 artistas, cedidas por 37 importantes coleções públicas e privadas nacionais e internacionais. O percurso expositivo permitiu o desdobramento e a reinvenção da própria categoria de natureza-morta, a partir de realidades subjetivas encontradas para sublinhar novas vertentes do conceito, como no caso de René Magritte (1898-1967) com a obra Valores Pessoais (1952). O conjunto foi reunido no sentido de favorecer uma compreensão alargada dos objetos representados à luz das transformações sociais e culturais da segunda metade do século XIX, trazidas pela Revolução Industrial e pelo Iluminismo europeu.

O surgimento da fotografia em 1840 (data aproximada que serviu de ano inicial para esta mostra, embora a prática fotográfica só se estabelecesse, como meio, dez anos mais tarde), ao apresentar-se como um método capaz de reproduzir a imagem exata dos objetos, constituiu um desafio à pintura, abrindo caminho para que artistas como Vincent van Gogh (1853-1890), Henri Matisse (1869-1954) ou Odilon Redon (1840-1916) trabalhassem com uma outra liberdade plástica, do ponto de vista da cor e da forma. Nesse contexto, a natureza-morta passou a ser palco de diferentes recriações de luz e cor, desenvolvidas pelos impressionistas e, em seguida, pelos pós-impressionistas, cubistas, futuristas, surrealistas ou construtivistas, percorrendo, grosso modo, todos os movimentos artísticos da primeira metade do século XX.

Além do núcleo de pintura, a mostra integrou um conjunto de fotografias, de filmes de Man Ray (1890-1976) ou de Hans Richter (1888-1976), de esculturas e outros objetos, «suportes ganhos pelos artistas nas suas arrojadas investidas exploratórias deste tema tão rico que é a natureza-morta» (Comunicado de imprensa, 2011, Arquivos Gulbenkian, MCG 03372).

Depois de Peter Cherry, o nome escolhido pela Fundação para organizar a primeira parte da exposição, foi a vez de Neil Cox (professor da Universidade de Essex, especialista em arte francesa do século XX e com tese de doutoramento sobre a obra de Pablo Picasso), comissariar a segunda parte.

Na introdução que redigiu para o segundo volume do catálogo, Cherry relembra que o objetivo da primeira parte da mostra se prendia com as primeiras abordagens artísticas do tema no início do século XVII, e acrescenta que, no âmbito da história da natureza-morta na França oitocentista, esta mostra de 2011 se afastava totalmente «do mundo artístico descrito na primeira parte», devido à «amplitude e complexidade de ideias associadas [ao tema], aos seus novos desafios e entusiasmos» e a outras pressões a que esta categoria artística foi sujeita (A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX, 2011, p. 13).

Entre os nomes escolhidos, além dos anteriormente mencionados, figuravam os de Édouard Manet (1832-1883), Henri-Fantin Latour (1836-1904) ou Claude Monet (1840-1926), a que Cox associou alguns menos conhecidos do grande público, como o belga James Ensor (1860-1949) ou o russo Mikhail Larionov (1881-1964), visando dar assim a ver, como assinalou Lucinda Canelas no artigo que assinou no Público, «um conjunto de obras que mostrasse a variedade de propostas ao longo de cem anos de arte e, ao mesmo tempo, [levasse] o público a fazer algumas descobertas» (Canelas, Público, 20 out. 2011, p. 5). Foram igualmente apresentadas obras de artistas nacionais, como Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), Mário Eloy (1900-1951), Eduardo Viana (1881-1967) ou Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918).

Com design museográfico de Mariano Piçarra, o percurso expositivo iniciava-se com a recriação de um ambiente de reflexos e perspetivas que, ao fragmentar visualmente o espaço expositivo, jogava metaforicamente com o significado do próprio título da exposição. Produzia esse efeito através de um sistema de espelhos, tal como na mostra de 2010. A obra de abertura era de Paul Cézanne (1839-1906), Natureza-Morta com Pote de Gengibre e Beringelas (1893-1894), proveniente do Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, escolha que o comissário achou que seria determinante para captar a atenção do visitante: por ser um trabalho «muito atraente» e por ter sido Cézanne o artista responsável pela reinvenção desta temática, no período moderno. Tratando-se de uma exposição com muitas obras de artistas de renome do período moderno, o processo de empréstimos foi, de acordo com Cox, muito lento e exigiu um grande esforço prévio de preparação (Câmara Clara [reportagem], RTP, 6 nov. 2011).

Le Porte-bouteilles (1914-1964), um dos primeiros ready-made de Marcel Duchamp (1887-1968), terá sido a peça mais difícil de conseguir, admitiu o diretor do Museu Calouste Gulbenkian, João Castel-Branco Pereira, que mencionou cerca de vinte pedidos recusados. A pintura Natureza-Morta: Bach (Violino Bach) (1912), de Georges Braque (1882-1963), para referir outro exemplo singular, era uma das obras preferidas de Cox, por fazer «parte de um lote que viria a transformar a prática na arte moderna» (Canelas, Público, 20 out. 2011, p. 6). Uma outra peça apontada por Cox como fundamental no entendimento da evolução da temática em estudo, era Telefone Afrodisíaco Branco (1936), de Salvador Dalí (1904-1989), proveniente da coleção do Museu Berardo, que indicava, já em finais de 1920, «uma importante mudança na abordagem do Surrealismo às artes visuais», tomando o «objecto surrealista» como «forma de automatismo» (A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX, 2011, p. 216).

Embora tenha existido uma baliza temporal que fazia coincidir a data final do percurso com a data de morte de Calouste Gulbenkian (1955), a exposição não seguiu uma cronologia, mas sim uma abordagem temática, apresentando um conjunto de doze núcleos que interrogavam «a forma de representar as coisas» (Comunicado de imprensa, 2011, Arquivos Gulbenkian, MCG 03372).

A exposição incluiu na sua programação um ciclo de conferências e um ciclo de concertos, nos dias 27 de novembro e 11 de dezembro de 2011, nos átrios do Museu e da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian. As quatro conferências, realizadas no Auditório 2 da Sede da FCG durante o mês de novembro de 2011, foram proferidas por Neil Cox, o comissário científico da mostra, por Margarida Medeiros, professora no Departamento de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA, e por Stephen F. Eisenman, historiador de arte e professor na Northwestern University, em Evanston (Illinois).

A segunda parte da exposição recebeu cerca de 97 mil visitantes e teve o apoio mecenático do Banco BPI, do Metropolitano de Lisboa e do jornal Público, que, na compra de uma edição do periódico, ofereceu um bilhete duplo para visitar a mostra. Nos últimos dois dias em que esteve patente, entre 2 e 8 de janeiro de 2012, a exposição recebeu 18 299 visitantes. Registaram-se igualmente diversos elogios da crítica e do público, tanto no que diz respeito ao conceito quanto ao projeto museográfico, como ilustra o trecho seguinte:

«Na exposição, e devido à montagem, à escolha dos objetos expostos, à luz, à magia que nos faz entrar num mundo diferente, um mundo mágico semelhante ao mundo encantado da Alice no País das Maravilhas, apercebemo-nos da imaterialidade do objeto, da sua essência, dos sentimentos e sensações que nos transmitem.» (A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX, 2011 [Livro de visitantes], Arquivos Gulbenkian, [cota brevemente disponível])

«Os visitantes poderão pensar que sabem o que é a natureza-morta, poderão pensar que sabem o que é a arte moderna, mas acho que esta exposição os fará mudar de ideias», afiançou em tom desafiador Neil Cox no programa transmitido pela RTP sobre a exposição (Câmara Clara [reportagem], RTP, 6 nov. 2011).

Foi ainda disponibilizada pela FCG uma reportagem da autoria de Filipe Araújo, com coordenação-geral de Elisabete Caramelo, do Serviço de Comunicação da FCG, na qual Neil Cox fala sobre os vários desafios que encontrou na produção da exposição, abordando alguns aspetos ligados à pintura de naturezas-mortas na Europa durante os séculos XIX e XX.

O catálogo da exposição, uma edição que se articula com o primeiro volume publicado aquando da mostra em 2010, conta com apresentações de Emílio Rui Vilar, João Castel-Branco Pereira e Peter Cherry, e ainda com um ensaio introdutório do comissário Neil Cox, intitulado «A Questão das Coisas», no qual o autor analisa a iconografia da natureza-morta do século XIX à atualidade.

Na inauguração, no dia 20 de outubro de 2011, estiveram presentes o presidente da FCG, Emílio Rui Vilar, e Maria Cavaco Silva, mulher do então presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva.

Joana Atalaia, 2019

The second instalment of the exhibition “A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa” (In the Presence of Things. Four Centuries of European Still-Life Painting) covered the 19th and 20th centuries.  Like the first instalment, focused on the 17th and 18th centuries, which took place in 2010, it was held in the Temporary Exhibitions Gallery of the Main Building of the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG). Opened on 20 October 2011, the exhibition was on public display from 21 October and 8 January 2012.

The first part sought, through a selection of 71 paintings, to affirm the value of still life as an artistic genre in its own right and brought together works depicting several popular subject matters, including game animals, fruit, banqueting tables, vanitas and trompe-l'œil paintings, among others.

This second part comprised 93 works (including four from the Founder’s Collection and five from the Modern Collection of the FCG) by 70 artists, loaned from 37 major Portuguese and international public and private collections. The exhibition layout traced the development and reinvention of still life itself, highlighting new approaches to the genre by considering the subjective realities portrayed in pieces such as Personal Values (1952) by René Magritte (1898-1967). Works were chosen to foster an understanding of the objects depicted in the broader context of the social and cultural shifts that occurred from the second half of the 19th century, driven by the Industrial Revolution and the European Enlightenment.

The emergence of photography in 1840 (taken as the rough start date of the exhibition, though photography only became truly established as a medium ten years later), a technique capable of capturing the exact likeness of objects, represented a challenge to painting, paving the way for artists such as Vincent van Gogh (1853-1890), Henri Matisse (1869-1954) and Odilon Redon (1840-1916) to work with greater artistic freedom, in terms of colour and form. In this context, still life became the focus of varied experiments with light and colour, developed by the impressionists, later followed by the post-impressionists, cubists, futurists, surrealists and constructivists, permeating practically all art movements of the first half of the 20th century.

As well as the selected paintings, the exhibition also included a set of photographs, films by Man Ray (1890-1976) and Hans Richter (1888-1976), sculptures and other objects, “mediums used by artists in their daring and sustained exploration of the rich subject of still life” (Press release, 2011, Gulbenkian Archives, MCG 03372).

Following in the footsteps of Peter Cherry, the figure chosen by the Foundation to organize the first part of the exhibition, it was the turn of Neil Cox (Professor at the University of Essex and expert in 20th century French art who wrote his doctoral thesis on the works of Pablo Picasso) to curate the second instalment.

In the introduction he wrote for the second volume of the catalogue, Cherry recalls that the first part of the exhibition focused on the earliest artistic forays into the subject matter in the early 17th century. He adds that, in tackling the history of nineteenth century French still life painting, the 2011 exhibition marked a complete departure “from the world depicted in the first part”, due to “the breadth and complexity of ideas associated [with the subject], its new challenges and passions” and the other artistic pressures to which this type of art was subjected (A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX, 2011, p. 13).

Aside from those already mentioned, some of the better-known figures featured included Édouard Manet (1832-1883), Henri-Fantin Latour (1836-1904) and Claude Monet (1840-1926), who Cox displayed shoulder-to-shoulder with artists less familiar to the general public, such as the Belgian James Ensor (1860-1949) and the Russian Mikhail Larionov (1881-1964). In doing so he aimed, in the words of Lucinda Canelas, writing for Público, to exhibit “a set of works that illustrates the breadth of approaches over one-hundred years of art, while simultaneously, [leading] the public to make new discoveries” (Canelas, Público, 20 Oct 2011, p. 5). Works by Portuguese artists, such as Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), Mário Eloy (1900-1951), Eduardo Viana (1881-1967) and Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918) were also featured.

Designed by Mariano Piçarra, the exhibition opened with a space of reflection and perspectives which, visually dividing the gallery, played metaphorically with the Portuguese title of the exhibition. Like its 2010 counterpart, it created this effect using a series of mirrors. The exhibition opened with a work by Paul Cézanne (1839-1906), Still Life with a Ginger Jar and Augergines (1893-1894), loaned from the Metropolitan Museum of Art in New York, a choice the curator believed to be decisive in capturing the attention of the visitor, as it is “very attractive” and Cézanne was the artist behind the reappraisal of this genre of art in the modern period. As an exhibition featuring numerous renowned artists of the modern period, the loan process was, according to Cox, very slow and required a great deal of prior preparation (A Perspectiva das Coisas: A Natureza-Morta na Europa 1840-1955 [RTP report], 2011).

Le Porte-bouteilles (1914-1964), among the first of the readymades by Marcel Duchamp (1887-1968), was possibly the most difficult work to secure, admits Calouste Gulbenkian Museum director João Castel-Branco Pereira, who mentions almost twenty declined requests. Another example was the painting Still Life: Bach (1912) by Georges Braque (1882-1963), one of Cox’s favourite works, for being “among a group of works that would transform modern art practice”, (Canelas, Público, 20 October 2011, p. 6). Another piece highlighted by Cox as fundamental to our understanding of the evolution of the subject in question was White Aphrodisiac Telephone (1936) by Salvador Dalí (1904-1989), belonging to the Museu Berardo collection. In the late 1920s, it represented “a significant shift in the surrealist approach to visual arts”, taking the “realist object” as a “form of automatism” (A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX, 2011, p. 216).

Though a deliberate choice was taken to cover the period up to the year of Calouste Gulbenkian’s death (1955), the exhibition did not follow a chronological timeline and was instead structured thematically, presenting a series of twelve areas that interrogated “the way things are depicted” (Press release, 2011, Gulbenkian Archives, MCG 03372).

Exhibition programming included a series of lectures, and a cycle of concerts, which took place on 27 November and 11 December 2011, in the atria of the Calouste Gulbenkian Foundation Museum and Art Library. The four talks, held in Auditorium 2 of the Main Building of the FCG in the month of November 2011, were delivered by Neil Cox, curator of the exhibition, Margarida Medeiros, professor at the Communication Science Department of the Faculty of Social and Human Sciences at NOVA university and Stephen F. Eisenman, art historian and professor at Northwestern University in Evanston (Illinois).

The second part of the exhibition received almost 97 thousand visitors and was sponsored by Banco BPI, the Lisbon Metro and the newspaper Público, who offered a free pair of exhibition tickets with every copy purchased. In the final two days of its run, between 2 to 8 January 2012, the exhibition welcomed 18 299 visitors. It also received widespread praise from reviewers and the public, both in terms of the concept and the exhibition design, as illustrated by the following excerpt:

“In the exhibition, thanks to its design, the choice of objects displayed, the lighting and the magic that transports us to a different world, an enchanted world like that of Alice in Wonderland, we perceive the immaterial nature of the object, its essence, the feelings and sensations that it conveys to us.” (A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX, 2011 [Visitor book], Gulbenkian Archives, [citation available soon])

“Visitors may think they know what still life is, they may think they know what modern art is, but I believe this exhibition will change their minds”, asserted Neil Cox in a defiant tone in a programme about the exhibition broadcast on RTP (Câmara Clara [report], RTP, 6 Nov 2011).

The FCG also provided visitors with access to a report by Filipe Araújo, coordinated by Elisabete Caramelo of the FCG Communication Department, in which Neil Cox speaks about the various challenges he faced during the production of the exhibition, discussing various aspects of 19th and 20th century European still life painting.

The catalogue, a publication that ties in with the first volume published for the 2010 exhibition, includes pieces by Emílio Rui Vilar, João Castel-Branco Pereira and Peter Cherry, as well as an introductory essay by the curator Neil Cox, entitled “A Questão das Coisas”, in which the author analyses the iconography of still life, from the 19th century to the present day.

The opening, which took place on 20 October 2011, was attended by the FCG president, Emílio Rui Vilar and Maria Cavaco Silva, wife of the president of Portugal at the time, Aníbal Cavaco Silva.


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

Título desconhecido (Nature morte)

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Título desconhecido (Nature morte), Inv. 78P155

Natureza-Morta

Claude Monet (1840-1926)

Natureza-Morta, c. 1872 / Inv. 450

K4 Quadrado Azul

Eduardo Viana (1881-1967)

K4 Quadrado Azul, 1916-1917 / Inv. 83P37

Nature Morte

Fernand Léger (1881-1955)

Nature Morte, 1928 / Inv. PE127

As Ostras

François Bonvin (1817-1887)

As Ostras, 1878 / Inv. 2332A

O Presunto

François Bonvin (1817-1887)

O Presunto, 1878 / Inv. 2332B

Natureza-Morta ou "La Table Garnie"

Henri Fantin-Latour (1836-1904)

Natureza-Morta ou "La Table Garnie", 1866 / Inv. 67

Nature morte bleue

Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)

Nature morte bleue, Inv. PE107

Komposição - Natureza morta

Mário Eloy (1900-1951)

Komposição - Natureza morta, Inv. 83P315


Eventos Paralelos

Ciclo de conferências

[A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX – XX (1840 – 1955)]

7 nov 2011 – 5 dez 2011
Fundação Calouste Gulbenkian / Edifício Sede – Auditório 2
Lisboa, Portugal
Concerto

A Transformação e a Reinvenção dos Sons. A Música após 1840

27 nov 2011
Fundação Calouste Gulbenkian / Biblioteca de Arte – Hall
Lisboa, Portugal
11 dez 2011
Fundação Calouste Gulbenkian / Museu Calouste Gulbenkian – Hall
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Conferência de imprensa. João Castel-Branco Pereira
Conferência de imprensa
Conferência de imprensa Neil Cox (à esq.)
Conferência de imprensa
Conferência de imprensa
Conferência de imprensa
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Neil Cox. Neil Cox (à esq.) e João Castel-Branco Pereira (à dir.)
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Neil Cox
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Neil Cox
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Neil Cox
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Neil Cox
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Margarida Medeiros. Margarida Medeiros (à esq.) e João Castel-Branco (à dir.)
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Margarida Medeiros
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Margarida Medeiros
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Margarida Medeiros
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Margarida Medeiros
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Stephen F. Eisenman. Stephen F. Eisenman (à esq.) João Castel-Branco Pereira (à dir.)
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Stephen F. Eisenman
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Stephen F. Eisenman
Conferência «A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa. Segunda Parte: Séculos XIX-XX», proferida por Stephen F. Eisenman
Maria Cavaco Silva (à esq.) e Emílio Rui Vilar (à dir.)
Maria Cavaco Silva (à esq.), Emílio Rui Vilar (à dir.), Neil Cox (atrás)
Neil Cox (à esq.) e Maria Cavaco Silva (à dir.)
Maria Cavaco Silva (à esq.) e Neil Cox (à dir.)
Neil Cox (ao centro) e Emílio Rui Vilar (à dir.)
José Blanco (à dir.)
Maqueta do projeto expositivo
Maqueta do projeto expositivo

Multimédia


Documentação


Periódicos


Páginas Web


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03372

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência relativa à divulgação da exposição, prints de fotografias de obras, entrevista a Neil Cox, texto sobre a exposição e seus núcleos, calendário de montagem e provas de cartazes. 2011 – 2011

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03357

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém recortes de jornal, correspondência com Peter cherry e Neil Cox, informações sobre empréstimos de obras, material de divulgação e informações sobre eventos paralelos. 2009 – 2011

Arquivos Gulbenkian (Museu Calouste Gulbenkian), Lisboa / MCG 03374

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém relatório de balanço da exposição de Maria Rosa Figueiredo, dossiê de imprensa, relatório com opinião dos visitantes, planta da sala de exposições, número de visitantes, material de divulgação e programas de eventos paralelos. 2010 – 2012


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