Artur Santos Silva

1941, Porto, Portugal

Outro nome: Artur Eduardo Brochado dos Santos Silva. Administrador não-executivo da Fundação Calouste Gulbenkian (2002 – 2012); Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian (2012 – 2017)

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra (1958-1963), foi assistente (Finanças Públicas e Economia Política, 1963-1967) e, posteriormente, professor convidado (Economia Financeira, 1980-1982) na Faculdade de Direito de Coimbra e professor convidado da Universidade Católica no Porto (Moeda e Crédito, no curso de Direito, 1979-1985).
Foi diretor do Banco Português do Atlântico (1968-1975), secretário de Estado do Tesouro no VI Governo Provisório (1975-1976), vice-governador do Banco de Portugal (1977-1978), fundador e presidente-executivo da Sociedade Portuguesa de Investimentos/Banco Português de Investimento (1981-2004), presidente do Conselho de Administração do BPI (2004-2017) e presidente honorário do BPI (desde 2017).
Foi administrador da Fundação de Serralves (1996-1998), presidente da iniciativa «Porto 2001: Capital Europeia da Cultura» (1998-1999), presidente da COTEC Portugal (2006-2009), presidente para as Comemorações do Centenário da República (2008-2011), presidente do Conselho de Fundadores da Casa da Música (2006-2012), membro do Conselho Superior da Universidade Católica Portuguesa (2004-2009), presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (2009-2012).
É membro do Conselho de Curadores da Fundação «la Caixa» (desde 2017), presidente do Conselho Geral da Universidade do Porto (desde 2017) e presidente do Conselho Consultivo das Fundações (desde 2018).
Na Fundação Calouste Gulbenkian, participou no Conselho Consultivo Geral (1995-2002), foi administrador não executivo (2002-2012), presidente do Conselho de Administração (2012-2017), administrador (2008-2012) e presidente do Conselho de Administração da Partex (2012-2017).
Durante o seu mandato como presidente do Conselho de Administração, promoveu a elaboração de planos a longo prazo para o Serviço de Música, Museu Gulbenkian e Instituto Gulbenkian de Ciência; criou conselhos consultivos em todos os programas e nas principais áreas de intervenção da Fundação; lançou ou apoiou a realização de estudos e conferências sobre temáticas sociais, económicas e financeiras, bem como sobre políticas públicas europeias e nacionais (neste último caso, nomeadamente as relativas à investigação, educação, saúde e investimento); promoveu a realização da exposição de Amadeo de Souza-Cardoso no Grand Palais, em Paris; apoiou o projeto ambicioso de renovação do Grande Auditório, tal como uma grande retrospetiva de Almada Negreiros.
Foram-lhe atribuídas a Grã-Cruz da Ordem do Infante (2004), a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (2011) e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (2017).
Foi-lhe atribuída a Medalha de Honra, Grau Ouro, da Câmara Municipal do Porto (2004), foi condecorado como Chevalier de la Légion d'Honneur (2010), e foi distinguido com doutoramentos Honoris Causa pela Universidade do Porto (2008) e pela Universidade Nova de Lisboa (2017).


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