Tratamento e disponibilização do Arquivo Carlos de Azevedo
Deste Arquivo, doado pela família à Fundação Calouste Gulbenkian, em 2018, fazem parte mais de 5.200 de documentos, que incluem correspondência, fotografias e textos manuscritos e dactiloescritos, reunidos pelo investigador ao longo do seu percurso profissional.
As ações de conservação realizadas consistiram na higienização de todos os exemplares, no seu acondicionamento em embalagens adequadas e na digitalização de um pequeno conjunto de 37 desenhos de arquitetura que se encontravam em mau estado de conservação.
Em termos de catalogação, foi realizado um pré-processamento de toda a documentação, no âmbito do qual se descreveram, de forma sintética, todos os documentos. O Arquivo Carlos de Azevedo pode agora ser pesquisado através do catálogo da Biblioteca de Arte.
As ligações que Carlos de Azevedo estabeleceu ao longo do seu percurso académico, quer no estrangeiro, quer em Portugal, e pelas investigações que realizou no âmbito da história da arquitectura civil em Portugal no período moderno e da história do património português no Oriente, tornam-no uma personalidade de singular importância da historiografia da arte portuguesa da segunda metade do século XX. O seu Arquivo revela-se assim de especial interesse para o estudo da arte dos séculos XVI a XVIII.