II Ciclo Conversas na Biblioteca
Curadoria: Sofia Nunes
19 março | terça-feira | 17h30–18h30 | Átrio da Biblioteca | Entrada livre
Sinopse
No texto “Modernism and Mass Culture in the Visual Arts” Thomas Crow revisita autores como Clement Greenberg, Meyer Shapiro ou Walter Benjamin para rever a canónica oposição entre modernismo e cultura de massas. Cruzando o campo da história da arte com o dos estudos culturais, Crow faz uma análise em que a tensão entre modernismo e cultura de massas é encarada como produtora das próprias premissas do modernismo, com implicações sociais e políticas, recuperando a indissociabilidade de um e outra que estava presente nas primeiras formulações teóricas modernistas. Será proposta uma discussão do texto de Crow, cruzando-o com a leitura de outros autores, incluindo estudos mais recentes.
Biografia
Mariana Pinto dos Santos, historiadora da arte, doutorada em História e Teoria pela Facultat de Belles Arts – Universitat de Barcelona, é investigadora integrada do Instituto de História da Arte, (FCSH-UNL) e professora convidada no departamento de História da Arte. É autora de Vanguarda & Outras Loas (2007), do catálogo Outra Vez Não: Eduardo Batarda (Serralves, 2011) bem como de outros estudos e ensaios em publicações internacionais. Editou o catálogo Júlio Pomar: Obra Gráfica (2015) e é coeditora da Obra Literária de Almada Negreiros (Assírio & Alvim) e da revista Intervalo (Pianola/Vendaval, 2004-2015). Foi curadora, entre outras, das exposições José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno (FCG, 2017) e Lo cuentan las paredes: Almada Negreiros y la pintura mural no âmbito da Feira Internacional do Livro de Guadalajara (nov. 2018 – fev. 2019). É corresponsável pelo projeto de investigação Iberian Modernisms and the Primitivist Imaginary (AAC nº 02/SAICT/2017 – 029837). É editora na Pianola e nas Edições do Saguão.