Cafés

Os cafés desaparecidos de Lisboa.

 

Café Cristal

“Café” e “Bar Dancing Cristal”, situado na Avenida da Liberdade (n.º 131-137), foi inaugurado em novembro de 1941. O arquiteto Cassiano Branco foi o autor do projeto e na decoração modernista do interior podiam admirar-se pinturas de esmalte sobre vidro, da autoria de Jorge Barradas. Na década de 1960, o Café desapareceu.

Café Cristal © Estúdio Mário Novais
Café Cristal © Estúdio Mário Novais
Café Cristal © Estúdio Mário Novais

 

Café Portugal

Muito poucos serão os visitantes da sapataria que ocupa os nºs 56-58 da praça do Rossio. Nesse espaço funcionou, entre 1938 e a década de 1950, o “Café Portugal”, projetado pelo arquiteto Luís Cristino da Silva. Com a sua enorme porta giratória, tinha também uma moderna sala de bilhares. Nos interiores, para além do mobiliário desenhado pelo próprio Cristino da Silva e construído pela empresa Jalco Lda, podia admirar-se a decoração das paredes, da autoria de Jorge Barradas, as peças escultóricas de Leopoldo de Almeida e os vitrais de Ricardo Leone. Encerrado nos anos de 1950, a transformação na década de 1990 em loja Valentim de Carvalho retirou-lhe definitivamente todo o seu esplendor.

Café Portugal © Estúdio Mário Novais
Café Portugal © Estúdio Mário Novais
Salão de bilhares no Café Portugal © Estúdio Mário Novais

 

Restaurante / Cervejaria Solmar

O restaurante Solmar “com cervejaria – bar – café e venda de mariscos” abriu portas no dia 12 de dezembro de 1956, na Rua das Portas de Santo Antão, no mesmo edifício do histórico Ateneu Comercial de Lisboa. Na edição de 13 de dezembro o Diário de Lisboa informava que o novo espaço tinha um “amplo salão”, uma “grande galeria” e ao centro, “além de uma interessante fonte luminosa, um aquário”. O mobiliário era da Casa Olaio “que mais uma vez afirma a alta qualidade dos seus trabalhos, não só pela perfeição do fabrico, mas também pela elegância e valor artísticos dos móveis”, e na parede destacava-se um painel cerâmico da autoria do artista Pedro Jorge Pinto. Foi encerrado em 2016 e encontra-se ainda à espera de ser classificado pela DGPC. 

Solmar. Restaurante / Cervejaria © Estúdio Horácio Novais
Solmar. Restaurante / Cervejaria © Estúdio Horácio Novais

 

Tique Taque

O café, pastelaria, snack-bar, charcutaria e salão de chá “Tique Taque” ficava na avenida de Roma (n.º 26B) e foi inaugurado em 1957. Tal como o “Pam Pam”, o “Pique nique” e o “Galeto”, foi projetado pelos arquitetos Victor Palla e Bento d’Almeida. Encerrou definitivamente nos anos 1990. 

Tique Taque © Estúdio Mário Novais
Pam Pam © Estúdio Mário Novais

 

Pam Pam 

Situado na Avenida Almirante Reis (n.º 151A) quase a chegar à Praça do Chile, o “Pam Pam” foi inaugurado em fevereiro de 1956. Foi mais um dos modernos espaços dedicados à restauração criados pelos arquitetos Victor Palla e Bento d’Almeida, na Lisboa dos anos 1950. Não teve uma existência longa, pois em finais da década de 1960 já no seu lugar estava a “Cervejaria Perús”. 

Solmar. Restaurante / Cervejaria © Estúdio Horácio Novais
Tique Taque © Estúdio Mário Novais
Pam Pam © Estúdio Mário Novais

Fotografias com história

Muitas memórias podem surgir ao ver estas fotografias dos estúdios Mário e Horácio Novais que registaram o quotidiano, a arquitetura e fizeram trabalhos para publicidade.

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Atualização em 19 fevereiro 2021

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