Ciclo de palestras sobre azulejaria
Palestras proferidas por João Miguel dos Santos Simões entre janeiro e março de 1968, no auditório da Fundação.
1. Primeira palestra, 09-01-1968
1. Primeira palestra, 09-01-1968
Conceito de decoração arquitetural: a cerâmica como material estrutural e decorativo. A escala e o ritmo. As matérias e as técnicas: do barro ao azulejo.
2. Segunda palestra, 16-01-1968
2. Segunda palestra, 16-01-1968
Aplicações cerâmicas nos países islamizados. Técnicas e evoluções. Migrações de artistas e de produtos: Mediterrâneo e Península Ibérica. A decoração cerâmica na Itália do Renascimento: Della Robias e majólica.
3. Terceira palestra, 23-01-1968
3. Terceira palestra, 23-01-1968
Introdução do azulejo em Portugal. Importações andaluzas e levantinas: características e núcleos mais importantes. Técnicas e formas mudéjares: épocas manuelina e joanina. Diferenciação das aplicações azulejares em Portugal. A Flandres como centro de irradiação de artistas e de artífices: reflexos na Península – azulejos ditos “pisanos”. Talavera de la Reina e Sevilha. Independência do azulejo português.
4. Quarta palestra, 30-01-1968
4. Quarta palestra, 30-01-1968
Azulejaria portuguesa do século XVII: processos, técnicas e temáticas ornamentais – o azulejo dito de “tapete”. A adaptabilidade à arquitetura maneirista e pré-barroca.
5. Quinta palestra, 06-02-1968
5. Quinta palestra, 06-02-1968
Continuação do século XVII. As aplicações diferenciadas: frontais de altar, os painéis ornamentais e figurativos. O mister do azulejador-decorador. Papel das ordens religiosas e da Igreja como principais consumidores. Exemplos nas Ilhas e no Brasil.
6. Sexta palestra, 13-02-1968
6. Sexta palestra, 13-02-1968
Evolução da azulejaria no Norte da Europa: a Holanda e a influência holandesa na azulejaria portuguesa; o “azul e branco”, causas e favor desta moda.
7. Sétima palestra, 20-02-1968
7. Sétima palestra, 20-02-1968
A azulejaria portuguesa do primeiro quartel do século XVIII: centros de produção. A “grande-pintura” e os mestres do “brutesco” – Barco, Oliveira Bernardes […] O binómio azulejo-talha na arquitetura portuguesa.
8. Oitava palestra, 05-03-1968
8. Oitava palestra, 05-03-1968
A época da “grande produção” (1725 – 1755). Lisboa, Porto, Coimbra e casos esporádicos (Viana). O azulejo “D. João V”. Aplicações menores – azulejos de figura avulsa, de vasos, “registos” […]
9. Nona palestra, 12-03-1968
9. Nona palestra, 12-03-1968
O Terramoto de Lisboa e a azulejaria. A viragem do gosto: novas formas, novos conceitos, novas técnicas, novos clientes, nova organização. O Rococó e o Neoclássico. A Real Fábrica da Louça (vulgo do “Rato”) e as fábricas suas derivadas.
10. Décima palestra, 19-03-1968
10. Décima palestra, 19-03-1968
A decadência do azulejo (1790 – 1810). O “caso” do Brasil e dos “brasileiros” – a azulejaria para as fachadas. Industrialização do azulejo (1850 – 1900). As tentativas de reencontro: Luiz das Tabuletas, Pereira Cão, Jorge Colaço; o falso tradicionalismo. Os modernos movimentos de integração do azulejo na sua função decorativa. O que se tem feito e o que se poderá fazer.