Projetos Apoiados – 1.ª edição

Conheça os 16 projetos de arte participativa apoiados no triénio 2021-2023.

Estes são projetos que utilizam diferentes disciplinas artísticas e que juntam artistas profissionais e não profissionais em processos partilhados de aprendizagem, reflexão e co-criação de propostas artísticas, que valorizam a participação de todos para a construção e manutenção de comunidades mais sustentáveis, coesas e justas.

 

CORRE-MUNDOS – Transformação Comunitária pela Art’Inclusiva
Desenvolvimento pessoal, social e comunitário de jovens migrantes ou descendentes de migrantes através das artes

Promotor Almada Mundo - Associação Internacional de Educação, Formação e Inovação
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística Filipa Francisco
Responsável área social Cláudia Vaz
Território Almada
Duração 24 meses

Corre-Mundos propõe-se capacitar, através da arte, o desenvolvimento pessoal, social e comunitário de jovens migrantes ou descendentes de migrantes em situação de vulnerabilidade, de modo a que, através de uma metodologia participativa, humanista e colaborativa possam tornar-se, eles próprios, agentes multiplicadores de transformação social; que possam voar não por se sentirem ameaçados (à semelhança dos pássaros que inspiraram o nome deste projeto), mas por se sentirem plenos, levando outros, pela inspiração e pelo exemplo, a voarem consigo. O projeto procura unir as equipas à volta da construção de um espetáculo multidisciplinar, planeado a três tempos: formação dos participantes, criação conjunta e apresentação pública do espetáculo.

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BOWING
A dança, a música e o vídeo como linguagens centrais da partilha e fusão de culturas

Promotor Lavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística Madalena Victorino
Responsável área social Deolinda Luís
Território Odemira
Duração 24 meses

Bowing é um projeto de arte participativa em meio rural, dirigido a imigrantes homens e algumas mulheres oriundos de países orientais e de leste que se encontram a trabalhar no concelho de Odemira, na sua maioria em empresas multinacionais de agricultura intensiva, e aos seus filhos que estão em processo de integração nas escolas do concelho. O trabalho artístico com os imigrantes (usando a dança, a música e o vídeo como linguagens centrais) ambiciona dignificar, valorizar e descobrir elementos intrínsecos às culturas estrangeiras com o objetivo de criar um terreno de partilha e de fusão de saberes, sensibilidades, e aspetos identitários com a cultura portuguesa. 

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SACO DA BAIXA 
Combate ao isolamento e reativação dos laços comunitários dos habitantes e comerciantes da baixa de Coimbra através das artes

Promotor Associação Há Baixa
Área Artística Design e artes manuais
Responsável área artística Catarina Pires
Responsável área social Cláudia Silva
Território Coimbra
Duração 24 meses

Costura, bordado, design gráfico e multimédia, serigrafia e ilustração, design têxtil e artes sonoras experimentais, são a matéria que compõe o Saco da Baixa, um projeto que nasce da vontade de (re)ativar os laços comunitários entre os habitantes idosos e os comerciantes do Centro Histórico de Coimbra, e destes com a comunidade universitária e com quem visita a cidade. Deseja contribuir para minimizar a solidão e o isolamento de pessoas idosas e para a inclusão de mulheres com mais de 55anos, em situação de desemprego, valorizando a sua experiência de vida e o saber-fazer nas artes manuais normalmente associadas à mulher

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ARTE E OLHAR – Promoção da inclusão surdos/ouvintes através do teatro
O teatro como forma de inclusão de alunos surdos e ouvintes, com a participação dos seus familiares e de professores

Promotor Academia de Teatro Tin.Bra
Área Artística Teatro
Responsável área artística Maíra Ribeiro
Responsável área social Luísa Campos
Território Braga
Duração 24 meses

O projeto Arte e olhar pretende promover a inclusão surdos/ouvintes, através do teatro, no Agrupamento D. Maria II, em Braga, uma escola de referência bilingue. O projeto incluirá não apenas os alunos mas também professores e alguns familiares. Os participantes ouvintes irão aprender Língua Gestual Portuguesa (LGP) e conhecer algumas das particularidades que caraterizam a comunidade surda, para que a comunicação entre os grupos seja mais plena. Juntos, irão construir uma peça de teatro que será apresentada no Theatro Circo, em Braga. O espetáculo será uma importante ferramenta para fomentar a inclusão dos alunos surdos, incorporando a LGP como meio performativo de expressão artística e de compreensão do mundo.

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SENTE MENTE – práticas artísticas para o bem-estar e saúde mental em mulheres
O teatro como forma de expressão individual e de reflexão sobre questões de género e de pertença para mulheres em situação de vulnerabilidade

Promotor Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural
Área Artística Teatro
Responsável área artística Susana C. Gaspar
Responsável área social Marco Martin
Território Sintra (Bairros da Tapada das Mercês e Casal de São José)
Duração 24 meses

O projeto SenteMente pretende desenvolver práticas artísticas dirigidas a mulheres com perturbações psicológicas, residentes em dois dos bairros da freguesia de Algueirão – Mem Martins, onde uma grande parte da população se encontra em situação de vulnerabilidade social. Através do teatro, procura-se possibilitar que estas mulheres experimentem um tempo/espaço de expressão próprios, cultivar a sensibilidade artística e refletir questões de género e pertença.

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Reportagem SIC/Janelas de Esperança – "SenteMente", o teatro a cuidar da saúde mental das mulheres

 


A ALEGORIA DA CAVERNA
Através do teatro, promover a visibilidade e o reconhecimento público do artista surdo e o desenvolvimento de uma linguagem cénica que funde a língua gestual e a oralidade

Promotor Elemento Periférico, Associação Cultural e Recreativa
Área Artística Teatro
Responsável área artística Sofia de Portugal
Responsável área social Carlos Martins
Território Lisboa, Oeiras
Duração 24 meses

Partindo do encontro entre a língua gestual e a oralidade, este projeto pretende inventar novas gramáticas cénicas que sirvam para impulsionar linguagens artísticas mais inclusivas. Propõe-se desenvolver um projeto teatral com a comunidade surda, que resultará na apresentação de um espetáculo pensado para a comunidade em geral, em que tanto as pessoas surdas como as ouvintes possam desfrutar da mesma forma, em igualdade de acesso e usufruto. O projeto tem ainda como objetivos: dignificar o artista surdo, proporcionando-lhe igual acesso à formação artística e respetiva criação; levar a sociedade a reconhecer o artista, independentemente de ele ser portador de alguma deficiência; e por último, lançar a semente para a construção de um grupo de teatro com elementos surdos que se possa profissionalizar, dignificar e encontrar o seu espaço social e cultural.

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RADIO(GRAFIAS) IGUAIS
Sob o mote ‘a igualdade do indivíduo na sua diferença cultural’, estimula-se uma maior coesão na comunidade do Bairro do Zambujal através das práticas artísticas participativas

Promotor Dança em Diálogos - Associação Cultural
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística Fernando Duarte
Responsável área social Elisa Marques
Território Amadora
Duração 32 meses

O projeto Radio(grafias) iguais tem um plano de intervenção centrado na comunidade cigana do Bairro do Zambujal. É um projeto multisciplinar (dança/artes visuais/teatro/ documentário) que assume como premissa integrada, ‘a igualdade do indivíduo na sua diferença cultural’. A denominação do projeto pretende espelhar que a constatação dessa igualdade pode surgir, tão simplesmente, através da observação de uma imagem radiológica, onde o esqueleto é indubitavelmente a estrutura que nos suporta a todos.

O projeto tem 3 eixos de intervenção: Eixo escola, com alunos e docentes da Escola Básica Alto dos Moinhos; Eixo Comunidade, no Bairro do Zambujal; Eixo Cultural que prevê visitas a diversas instituições culturais de referência da cidade de Lisboa.

No final de cada ano letivo prevêem-se duas apresentações performativas (uma para a comunidade escolar de todo o agrupamento e outra para os moradores do Bairro do Zambujal), que incorpora as diferentes expressões artísticas do projeto

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FAZER PRESENTE – Teatro Participativo em Diálogo Intergeracional
A criação artística participada e intergeracional, envolvendo seniores e alunos de teatro, para promover um envelhecimento mais integrado e sustentado

Promotor Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais
Área Artística Teatro
Responsável área artística Manuela Ferreira
Responsável área social Gabriela Nunes
Território Guimarães
Duração 36 meses

O projeto Fazer Presente tem como objetivo promover o envelhecimento sustentado da população sénior das freguesias rurais e dispersas do concelho de Guimarães, através da incorporação de vivências e perceções socialmente saudáveis, criativas e participativas, potenciadas pelo teatro e pela criação artística participada e intergeracional. O projeto pensado para a comunidade, tem como participantes diretos 40 seniores e 70 jovens (ex)/alunos da Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho e alia a criação, a experimentação e a formação como meios de promover um envelhecimento sustentável e um novo imaginário de diálogo intergeracional

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CAUSA MAIOR
Valorização dos artistas maiores de 60 anos e da participação ativa das pessoas idosas na sociedade, e promoção do papel das práticas artísticas na saúde e bem-estar destas pessoas

Promotor Companhia Maior Associação
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística Paula Varanda
Responsável área social Carlota Quintão e Luísa Veloso
Território Lisboa, Porto, Loulé, Cartaxo, Montemor-o-Novo
Duração 36 meses

O projeto Causa Maior tem como objetivo conhecer e refletir sobre o valor social da Companhia Maior (composta por artistas com mais de 60 anos) com a intenção de demonstrar publicamente esse valor. Esta demonstração representa uma ampliação das vozes das pessoas e do trabalho artístico e crítico da Companhia Maior e abre pistas para outras leituras e para outros lugares do envelhecimento, contribuindo para o debate de políticas públicas mais adequadas para a saúde e bem-estar dos idosos.

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RAIZARTE – Uma orquestra, três comunidades
Projeto dirigido a crianças de diferentes comunidades da ilha de São Miguel, que alia a aprendizagem de música ao desenvolvimento pessoal e social

Promotor Quadrivium – Associação Artística
Área Artística Música
Responsável área artística Amâncio Cabral
Responsável área social Leonardo Sousa
Território Ilha de S. Miguel (Nordeste, Ribeira Grande, Vila Franca do Campo)
Duração 36 meses

Raizarte – Uma orquestra, três comunidades constitui-se como um projeto orquestral que conjuga a aprendizagem musical com o desenvolvimento pessoal e social artisticamente enquadrado. Partindo do pressuposto de que a pretexto da música se permite o contacto de indivíduos com realidades diversas, o projeto abarca cinco dimensões: aprendizagem musical e prática orquestral; vivência e experimentação criativa; desenvolvimento de competências pessoais e sociais; promoção de hábitos de consumo cultural e exposição a experiências artísticas diversificadas; e cruzamento entre pessoas de contextos diferentes. Dirigido a crianças entre os 9 e os 12 anos, com difícil acesso às práticas artísticas, o projeto será desenvolvido em três áreas geográficas distintas da ilha de S. Miguel: os concelhos da Ribeira Grande, do Nordeste e de Vila Franca do Campo.

 


A MINA
Através do teatro, antigos mineiros e jovens de São Pedro da Cova refletem sobre um crime ambiental decorrido naquele local

Promotor Liberdade Provisória Associação
Área Artística Teatro
Responsável área artística André Amálio
Responsável área social Hélder Nogueira
Território Gondomar
Duração 36 meses

A Mina é um projeto que se propõe trabalhar com a população de São Pedro da Cova, procurando refletir sobre as causas e consequências de um crime ambiental que ocorreu nesta região, de forma a contribuir para a consciencialização da sociedade sobre este tipo de crimes e sobre a urgência de os não ver repetidos no futuro. Durante três anos, o projeto trabalhará com dois grupos de participantes distintos: antigos mineiros a viver em condições socioeconómicas adversas e adolescentes com dificuldades sociais e económicas, proporcionando-lhes diversas atividades de formação, fruição e criação artística. Os dois espetáculos resultantes deste projeto vão integrar a programação de algumas salas de espetáculo de referência, como o Teatro Nacional São João, no Porto e a Culturgest, em Lisboa, chamando a atenção para uma necessidade premente da defesa ambiental que o nosso planeta enfrenta.

 


DEVIR NA HORTA DA AREIA
Através de experiências artísticas e criativas, promover a reflexão sobre o que divide e une, física, cultural e socialmente, um grupo de mulheres de diferentes contextos socioeconómicos da cidade de Faro

Promotor DeVIR, Associação de Actividades Culturais
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística José Laginha
Território Faro
Responsável área social David Fernandes
Duração 36 meses

O projeto junta mulheres com condições e experiências de vida muitos diferentes, que têm em comum viverem numa mesma cidade: um grupo de mulheres de etnia cigana que vive num gueto da cidade de Faro, num bairro social altamente degradado, e outras mulheres residentes em diferentes zonas da cidade, com vontade de construir vidas mais completas e estimulantes. Pretende-se, através de experiências artísticas e criativas promover a reflexão sobre o que as divide e o que as une, física, cultural e socialmente numa esfera pessoal e coletiva/comunitária. Os espetáculos produzidos com os artistas convidados em cada ano serão apresentados no festival Encontros do DeVIR.

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TRAMPOLIM – saltos para melhores sortes
Artes circenses e performativas como ponto de partida para a inserção qualificada de jovens em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho das artes do espetáculo

Promotor CHAPITÔ - Colectividade Cultural e Recreativa de Santa Catarina
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística Hélder Duarte e Serena Tassone
Responsável área social Américo Peças
Território Lisboa, Almada, Barreiro, Amadora, Sintra, Oeiras, Cascais
Duração 36 meses

O projeto Trampolim propõe-se acolher, em cada ano de funcionamento, 20 jovens entre os 17 e os 25 anos, referenciados por situações de vulnerabilidade social e cultural e com predisposições para as áreas artísticas de referência no projeto (artes circenses e performativas, nos eixos artes de palco e ofícios do espetáculo). Paralelamente à sua formação nestas áreas, e à criação e participação nos espetáculos apresentados em cada ano, cada jovem será acompanhado por uma estrutura de coaching/mentoria, que apoiará a reescrita do seu projeto de vida, e de agenciamento, para promover a inserção qualificada no mercado de trabalho, responsável ainda pelo seguimento desse processo. Com esta finalidade, são parceiras do projeto as empresas Everything is New e Made in Portugal e o projeto conta ainda com a relevante parceria da Câmara Municipal de Almada.

 


HORTA DE DEMÉTER
Um talhão hortícola é o insólito espaço de combate às desigualdades sociais, cruzando as artes da terra e as artes performativas e visuais

Promotor Nicho Associação Cultural
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística Graeme Pulleyn
Responsável área social Paula Fong
Território Viseu
Duração 36 meses

Num talhão de terra ancestral na Quinta da Cruz em Viseu, um grupo de jovens horticultores-criadores juntam-se a uma equipa de artistas e horticultores profissionais para trabalharem um espaço de criação insólito e alternativo, cruzando as artes da terra com as artes performativas e visuais. O projeto proporciona uma experiência e aprendizagem conjuntas a crianças e jovens dos 9 aos 18 anos residentes no Lar Escola Santo António e crianças e jovens, das mesmas faixas etárias, que frequentam o Agrupamento de Escolas Grão Vasco, Viseu e a Escola Secundária de Viriato. A Horta de Deméter nasce da vontade de combater a desigualdade social através da criação de obras de arte participativas, num espaço insólito e inovador.

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POR UM GALHO – intervenção social e artística pela natureza
Projeto que promove a inclusão e valorização da população sénior através de atividades artísticas que têm a natureza como elemento central

Promotor GRASSA, Grupo de Acção de Solidariedade Social de Antas
Área Artística Multidisciplinar
Responsável área artística Gabriela Gomes
Responsável área social Andreia Pereira
Território Esposende
Duração 36 meses

O projeto “Por um galho: intervenção social e artística pela natureza” tem como objetivo principal a inclusão e valorização da população sénior vulnerável, através do seu envolvimento na conceção, execução e exposição de instalações artísticas efémeras baseadas na natureza e construídas com materiais naturais. As instalações serão estrategicamente colocadas em diferentes pontos do Parque Natural Litoral Norte, tendo em conta os percursos pedestres já existentes e reconhecidos da região. Um projeto de “arte ambiental” que procura estabelecer relações mútuas entre arte, natureza e sociedade

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A MEU VER
Desenvolvimento de uma metodologia de interpretação teatral para pessoas cegas ou com baixa visão

Promotor Associação O Teatrão
Área Artística Teatro
Responsável área artística Isabel Craveiro
Responsável área social Ana Eduarda Ribeiro
Território Coimbra
Duração 36 meses

A Meu Ver junta O Teatrão e a ACAPO Coimbra num projeto que pretende desenvolver uma metodologia de trabalho na área da interpretação teatral para pessoas cegas ou com baixa visão. Das oficinas desenvolvidas por uma equipa artística profissional e multidisciplinar com o grupo de participantes, resultará anualmente um espetáculo com estreia e temporada na Oficina Municipal do Teatro, em Coimbra. O projeto conta com a parceria internacional da Organização Nacional de Cegos de Espanha (ONCE), nomeadamente os núcleos da Galiza, Sevilha e Madrid, com uma prática continuada na produção e digressão de espetáculos com pessoas cegas, que apresentam resultados muito expressivos para intérpretes e comunidades

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Atualização em 02 novembro 2023

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