Gidon Kremer e Kremerata Báltica

06 abr 2017

A 17 de abril às 21:00, o Grande Auditório será um dos palcos escolhidos para a digressão de aniversário da Kremerata Baltica, uma das mais aclamadas orquestras de câmara europeias, composta por jovens instrumentistas dos países bálticos. Trata-se, na verdade, de um duplo festejo, já que, à celebração dos 20 anos desta formação, se junta a dos 70 anos de Gidon Kremer, o célebre maestro e violinista fundador desta orquestra. Após ter realizado vários concertos nos Estados Unidos e Canadá, a Orquestra iniciou uma digressão por diversos países da Europa: Alemanha, Suíça, Espanha, Reino Unido, França, Hungria, Itália, Portugal, República Checa e Holanda.

A história desta orquestra remonta a 1997, quando Kremer, na altura já um virtuoso violinista e um dos mais respeitados diretores de orquestra europeus, decidiu reunir 23 jovens músicos dos países bálticos numa formação de câmara. A excelência deste agrupamento fez-se notar e cedo começou a marcar presença nos mais importantes palcos mundiais, abraçando um amplo reportório, do clássico ao contemporâneo. A sua atividade, quer nos palcos quer nos concertos gravados, tem sido amplamente distinguida, destacando-se um Grammy pelo álbum After Mozart (2001), o Triumph Prize (2000), o UNESCO Music Prize (2001), o Una Vita Nella Musica – Arthur Rubinstein Prize (2011) e o Praemium Imperiale Award (2016).

A prestação da Orquestra nos Concertos de piano de Shostakovich, com a pianista russa Anna Vinnitskaya, valeu-lhe também o prémio ECHO Klassik 2016. As celebrações do 70.º aniversário de Gidon Kremer foram também o pretexto para a edição de uma caixa com 22 CD da Deutsche Grammophon, com todos os concertos para violino que Gidon Kremer gravou para esta editora. Outras gravações estão previstas para assinalar a dupla efeméride. Na Gulbenkian Música, a Kremerata Baltica vai interpretar, como habitualmente, um reportório diversificado e eclético. Sempre sob a direção de Kremer, que atuará como solista, o programa inclui três peças com arranjo para violino e orquestra: Cuatro Estaciones Porteñas, de Astor Piazzolla; Fantasia em Dó maior D. 934, de Franz Schubert e Orphée Suite de Philip Glass. Completa este programa a Sinfonietta n.º 2, op. 74 de Mieczyslaw Weinberg.

 

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