Frank Peter Zimmermann
Violino
Frank Peter Zimmermann nasceu em 1965 em Duisburgo, na Alemanha. Estudou com Valery Gradov, Saschko Gawriloff e Herman Krebbers. Ao longo de mais de três décadas de carreira profissional, tocou com as mais prestigiadas orquestras mundiais, sob a direção de maestros de renome internacional. Atuou em muitas das mais importantes salas de concertos e festivais internacionais da Europa, dos Estados Unidos da América, do Japão, da América do Sul e da Austrália. Tem-se apresentado regularmente na Fundação Calouste Gulbenkian; a última vez em 2016, com a Gustav Mahler Jugendorchester e o maestro David Afkham. Além de interpretar e gravar as grandes obras do repertório corrente – de J. S. Bach a G. Ligeti – dedica-se também às novas obras de compositores contemporâneos, tendo estreado quatro concertos para violino: em 2003, o Concerto para Violino, en sourdine, de Matthias Pintscher, com a Filarmónica de Berlim e o maestro Peter Eötvös; em 2007, The Lost Art of Letter Writing de Brett Dean, com a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, sob a direção do compositor; em 2009, o Concerto para Violino n.º 3, Juggler in Paradise, de Augusta Read Thomas, com a Filarmónica da Radio France e Andrey Boreyko; e em 2015 o Concerto para Violino n.º 2 de Magnus Lindberg, com a Filarmónica de Londres e Jaap van Zweden. É também de assinalar o interesse particular do violinista pela música de câmara. Forma o Trio Zimmermann com o violetista Antoine Tamestit e o violoncelista Christian Poltéra, tendo obtido grande sucesso nos Festivais de Salzburgo e de Edimburgo, entre outros prestigiados eventos musicais.
Frank Peter Zimmermann recebeu o Premio del’Accademia Musicale Chigiana (1990), o Rheinischer Kulturpreis (1994), o Prémio de Música da Cidade de Duisburgo (2002), a Bundesverdienstkreuz 1. Klasse, der Bundesrepublik Deutschland (2008) e o Prémio Paul Hindemith da Cidade de Hanau (2010). Frank Peter Zimmermann toca o violino Antonio Stradivari “Lady Inchiquin” (1711), por gracioso empréstimo da Coleção de Arte da Renânia do Norte-Vestefália, Düsseldorf.
Novembro 2018