Solistas da Orquestra Gulbenkian
Mozart e Beethoven
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Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Oboé
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Alice Caplow-Sparks
Oboé / Corne inglês
Alice Caplow-Sparks começou a tocar oboé aos doze anos de idade em Seattle, sua cidade natal. Prosseguiu os estudos na Cidade do México durante um ano, regressando então a Seattle onde foi aluna do oboísta Alex Klein. Aos dezoito anos deixou Seattle para estudar no Oberlin Conservatory, no Ohio, com James Caldwell. Durante o tempo que ali permaneceu, esteve ativamente envolvida com o Oberlin Contemporary Music Ensemble, além de outros grupos de câmara e orquestras. O seu grande interesse pela música de câmara teve o primeiro desenvolvimento durante uma digressão a Paris com o seu Quinteto de Sopros de Oberlin. Depois de finalizar a sua Licenciatura, ingressou na Eastman School of Music, em Rochester, Nova Iorque, onde frequentou e concluiu o Mestrado com Richard Killmer. Em Eastman encomendou uma obra original para oboé e trio de cordas ao compositor Gregory Mertl, a qual foi estreada no seu recital de graduação. Viajou então até Paris, onde estudou com David Walter no Conservatório. Em 2004 integrou a Orquestra Metropolitana de Lisboa e atualmente é membro da Orquestra Gulbenkian, onde toca oboé e corne inglês desde 2006.
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Nelson Alves
Oboé
Após a conclusão dos seus estudos na Escola Profissional e Artística do Vale do Ave tendo sido aluno de Domingos Freitas, Nelson Alves ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, onde aprofundou o estudo do oboé com Ricardo Lopes, tendo concluído a Licenciatura e posteriormente o Mestrado na área da Performance Musical. Frequentou vários cursos de aperfeiçoamento em Portugal, Espanha, Holanda e Alemanha, tendo a oportunidade de trabalhar com alguns dos mais conceituados oboístas da atualidade.
Lecionou em diversas escolas e em vários níveis de ensino, desde a iniciação ao ensino superior, nomeadamente na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, na Universidade do Minho e na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Ensina atualmente na Academia Nacional Superior de Orquestra.
Como solista, apresentou-se com a Filarmonia das Beiras, a Orquestra Artave, a Sinfonieta da ESMAE, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, a Sinfonietta Köln, a Orquestra do Conservatório Superior de Música de Genebra e a Orquestra Gulbenkian.
Entre 1999 e 2001, integrou a Filarmonia das Beiras e, entre 2002 e 2005, colaborou intensamente com a Orquestra Nacional do Porto. Tocou ainda com os mais diversos agrupamentos e orquestras nacionais. É 1.º Solista Auxiliar na Orquestra Gulbenkian desde 2006.
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Iva Barbosa
Clarinete
Iva Barbosa começou a estudar música com o seu pai. Estudou posteriormente no Conservatório de Música do Porto e na ESMAE, com Adam Wierzba e António Saiote, respetivamente. Foi premiada em mais de uma dezena de concursos, com destaque para os primeiros prémios obtidos no XII Concurso de Interpretação do Estoril / Prémio El Corte Inglês, no Prémio Jovens Músicos, no 1.º Concurso Internacional de Clarinete do Porto e no Concurso Jovem Revelação do Rotary International. Foi 2.º prémio no concurso internacional Young Artists Competition, em Utah (EUA), no Concurso Internacional Villa de Montroy, em Valência, e semifinalista no concurso internacional “Primavera de Praga”.
Como solista, tocou com várias orquestras, incluindo: Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Académica do Porto, Orquestra Gulbenkian, Orquestra da ESMAE, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras e Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Foi convidada a ministrar cursos de aperfeiçoamento nos Cursos Internacionais de Música de Guimarães, nos Cursos de Verão de Oliveira do Bairro, na Academia de Música Costa Cabral, no Instituto Piaget de Mirandela, no Conservatório Regional de Vila Real, na Academia de Avintes, na Escola Profissional de Música de Espinho, no Conservatório de Música de Portalegre, no Conservatório de Las Palmas e no Conservatório de Tenerife. É 1.º Solista da Orquestra Gulbenkian e membro fundador do Quarteto Vintage.
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Telmo Costa
Clarinete
Telmo Costa iniciou os seus estudos musicais, com José Amério Belinha, na Tuna Musical de São Paio de Oleiros, aos sete anos de idade. Posteriormente, ingressou na Academia de Música de Paços de Brandão, onde terminou o oitavo grau, com a classificação máxima, na classe de Hélder Tavares. Frequentou master-classes de professores como António Saiote, Nuno Pinto, Florent Héau, François Benda, Kilian Herold e Harri Mäki, entre outros.
Foi galardoado em concursos nacionais e internacionais, dos quais se destacam o 1.º Prémio no Concurso Luso-Espanhol em Fafe, o 1.º Prémio no International Clarinet Competition APC, o Golden Prize do Vienna International Music Competition, o 1.º Prémio no North International Music Competition e o 1.º Prémio no Prémio Jovens Músicos, na categoria de clarinete - nível superior. Neste mesmo concurso foi-lhe ainda atribuído o Prémio Maestro Silva Pereira, o European Union of Music Competitions for Youth Prize e o Prémio Círculo Richard Wagner.
Relativamente à sua experiência orquestral, integrou a Jovem Orquestra Portuguesa (2013-2017), o Estágio Gulbenkian para Orquestra (2017 e 2018), a Gustav Mahler Jugendorchester (2016 e 2018), a Neue Philharmonie München (2018) e a Schweizer Jugendsinfonieorchester (2018). Colaborou também com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, a Sinfónica e Lucerna e a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão. Em 2019 ganhou o lugar de academista na Sinfónica de Lucerna e o lugar de 1.º Solista co-principal na Orquestra Gulbenkian. Prossegue atualmente os seus estudos na Hochschule für Musik, em Basileia, na Suíça, na classe de François Benda.
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Vera Dias
Fagote
Vera Dias nasceu a 3 de abril de 1986 na cidade de Guimarães. Aos 12 anos de idade ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE, onde iniciou os seus estudos musicais na classe de fagote do professor Jesus Coelho. Posteriormente estudou com o professor Paulo Martins, com quem terminou o Curso de Instrumentista de Sopro, tendo-lhe sido atribuído o prémio Dra. Manuela Carvalho pelo seu desempenho ao longo do curso. Aos 18 anos foi admitida na Staatliche Hochschule für Musik – Karlsruhe, na classe de fagote do professor Günter Pfitzenmaier. Concluiu em 2008 a licenciatura na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe do professor Arlindo Santos. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com os fagotistas Günter Pfitzenmaier, Henning Trog e Paulo Martins, entre outros.
Colaborou com a Orquestra Portuguesa das Escolas de Música, a Orquestra Aproarte, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de Câmara da Staatliche Hochschule für Musik – Karlsruhe, a Orquestra de Câmara de Pforzheim, a Orquestra de Câmara de Estugarda, a Orquestra Sinfonieta de Lisboa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, entre outras, sob a direção dos maestros Esa-Pekka Salonen, Lorenzo Viotti, Hannu Lintu, David Afkham, Réne Jacobs, Gennady Rozhdestvensky, Lawrence Foster, Philippe Herreweghe, Ton Koopman, Michel Corboz, Paavo Järvi, Péter Eötvös, Rudolf Barshai e Simone Young, entre outros, efetuando concertos em toda a Europa e no Oriente.
Em 2003 e 2004 foi selecionada para integrar a Escola de Verão da Orquestra de Jovens da União Europeia, tendo-a apenas frequentado em 2004, já que em 2003 declinou a oportunidade para poder concorrer ao Prémio Jovens Músicos, da RDP, onde recebeu o 1.º Prémio – Nível Superior, na modalidade de Fagote. Como consequência do seu desempenho no concurso, tocou a solo com a Orquestra Gulbenkian. Em 2004 foi 2.º Prémio no concurso Landespolizei, em Karlsruhe. Em 2004 gravou para a rádio alemã SWR um arranjo inédito do próprio Mozart para Octeto de sopros da ópera O Rapto do Serralho. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian de 2003 a 2006.
Uma das suas grandes paixões é a música de câmara, colaborando sobretudo em quinteto de sopros. O seu Trio Euterpe (oboé, fagote e piano) teve um período muito prolífero, tendo-lhe sido dedicada uma obra do compositor Sérgio Azevedo, estreada no Palácio Foz, em Lisboa.
Tocou a solo com várias orquestras, incluindo a Orquestra Clássica da Madeira e a Orquestra Gulbenkian, sob a direção dos maestros Rui Massena e Krzysztof Urbański. Desde 2018 é docente na Academia Nacional Superior de Orquestra nas disciplinas de Fagote, Música de Câmara e Unidade Curricular de Orquestra - Octeto de Madeiras. Desde setembro de 2006, é 1.º Solista da Orquestra Gulbenkian.
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Maria Castro
Fagote
Maria Castro é natural de Santa Maria da Feira. Iniciou os seus estudos com Paulo Martins e Hugues Kesteman. É mestre em performance e em música de câmara pelas universidades alemãs de Hannover e Estugarda, com os professores Bence Bogányi e Marc Engelhardt. Participou em vários festivais de música de câmara na Suíça, na Alemanha, no Japão e na China. Começou a sua carreira orquestral profissional na Lappeenranta City Orchestra, na Finlândia. Colabora regularmente com várias orquestras como a Royal Scottish National Orchestra, a Staatsphilharmonie Rheinland-Pfalz, a Kammerphilharmonie Bremen, a Sinfónica de Nuremberga, a Sinfónica de Lucerna, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música. Foi docente dos Conservatórios de Loulé e Viseu.
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Kenneth Best
Trompa
Kenneth Best nasceu nos Estados Unidos da América, onde frequentou a Universidade de Indiana, entre 1988 e 1991, sob a orientação de Myron Bloom, trompa solista da Orquestra de Cleveland, tendo obtido o grau de Bacharel em Música. Durante os seus estudos teve a oportunidade de trabalhar com diversas orquestras como a Orquestra de Câmara de Indianápolis, a Filarmónica de Fort Wayne e a Sinfónica de Owensboro. Tocou também com a orquestra de jovens do Festival de Tanglewood (residência de verão da Orquestra Sinfónica de Boston), onde trabalhou com artistas de renome como Leonard Bernstein, Seiji Ozawa e Yo-Yo Ma, entre outros. Veio para Portugal em 1992, após um convite para ocupar o lugar de 1.º trompa da orquestra Nova Filarmonia Portuguesa. No mesmo ano, ingressou na Orquestra Gulbenkian como 1.º Solista.
No domínio da música de câmara, tem atuado com vários agrupamentos em Portugal e no estrangeiro, com destaque para o Ensemble Instrumental de Lausanne (Suíça), o Ensemble Mediterrain (Alemanha), o Quarteto com Piano de Moscovo e o Decateto de Metais de Lisboa, para além de presenças no Community Concert Series (E.U.A.) e no ciclo Solistas da Orquestra Gulbenkian. Tem participado também em projetos de música antiga com instrumentos de época, em colaboração com os agrupamentos Segréis de Lisboa, Músicos do Tejo, Divino Sospiro e Orquestra Barroca de Bloomington.
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Antonia Chandler
Trompa
Natural de Seattle (Washington, E.U.A.), Antonia Chandler estudou no Oberlin Conservatory (Bachelor of Music) e na Yale School of Music (Master of Music e Master of Musical Arts). Viveu no Reino Unido, onde tocou com a Birmingham Symphony Orchestra e a Southbank Sinfonia. Mudou-se para Lisboa em dezembro de 2021, tendo começado então a tocar com a Orquestra Gulbenkian. No domínio da música de câmara, realizou digressões com o Frisson Ensemble e, como solista, colaborou com o Silver Bay String Quartet e a Oberlin Sinfonietta. A sua atividade artística estende-se também às interpretações históricas em trompas barrocas e clássicas, tendo recentemente tocado trompa barroca solista numa interpretação da Missa em Si menor, de J. S. Bach, com o Parliament Choir, em Londres. É membro permanente da Orquestra Gulbenkian desde novembro de 2022.
Ludwig van Beethoven
Rondino em Mi bemol maior, WoO 25
Ludwig van Beethoven
Octeto para Sopros em Mi bemol maior, op. 103
1. Allegro
2. Andante
3. Menuetto
4. Presto
Wolfgang Amadeus Mozart
Serenata para Sopros em Dó menor, K. 388
1. Allegro
2. Andante
3. Menuetto in canone
4. Allegro
A Orquestra Gulbenkian é formada por instrumentistas profissionais de grande qualidade técnica e artística. Ao longo de cada temporada, estes apresentam-se também em recitais de música de câmara, com entrada gratuita. Ao mesmo tempo contribuem de forma relevante para uma melhor apreciação e valorização da música de câmara, desde o repertório corrente do género até à estreia de novas obras.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.