Sinfonia Lírica
Orquestra Gulbenkian / Alexander Liebreich
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
50% – Menores de 30 anos
15% – Maiores de 65 anos
- Alexander Liebreich Maestro
- Alban Gerhardt Violoncelo
- Soprano
- Michael Nagy Barítono
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Johanna Winkel
Soprano
Johanna Winkel afirmou-se inicialmente no domínio da Música Antiga. Desde então, tem vindo a expandir consistentemente o seu âmbito estilístico, incluindo os repertórios romântico e moderno. Em concerto, cantou com os agrupamentos musicAeterna, sob a direção de Teodor Currentzis, Orquestra Beethoven de Bona e Christof Prick, Sinfónica da Rádio Sueca e Peter Dijkstra, Sinfónica WDR de Colónia e Simon Halsey e Orquestra do Konzerthaus de Berlim e Iván Fischer e colaborou também com os maestros Trevor Pinnock, Václav Luks, Jeffrey Tade, Frieder Bernius, Sylvain Cambreling, Alexander Liebreich, Howard Arman e Hans-Christoph Rademann, entre muitos outros.
Johanna Winkel apresenta-se com regularidade nos palcos de ópera. Depois de, durante os seus estudos, ter interpretado os papéis de Mimì (La bohème), Donna Elvira (Don Giovanni) e Micaëla (Carmen), acrescentaria ao seu repertório Alcina (Händel), Rosalinde (O Morcego), Agathe (Der Freischütz) e Leonore (Fidelio), que interpretou em importantes teatros de ópera na Alemanha. Em 2017 estreou-se no Festival de Salzburgo como Gerhilde (A Valquíria), sob a direção de Christian Thielemann, tendo subsequentemente voltado a este papel wagneriano com a Filarmónica de Hong-Kong e Jaap van Zweden e também na Semperoper Dresden. Desde 2016, o papel de Leonore tornou-se numa das suas atuações mais elogiadas. Voltou a interpretá-lo em 2018 no Festival Styriarte, com o maestro Andrés Orozco-Estrada, e em 2020, com a Orquestra Barroca de Wrocław e Jos van Immerseel.
Como solista, Johanna Winkel participou em muitas gravações premiadas, incluindo: Die letzten Dinge, de Louis Spohr, com a Bremen Kammerphilharmonie; Moisés e Aarão de Schönberg, com a Sinfónica SWR; obras de Mendelssohn, com o Coro da Rádio da Baviera; e a Sinfonia Lírica de Zemlinsky, com a Sinfónica da Rádio Nacional Polaca.
Unsuk Chin
Concerto para Violoncelo
— Intervalo de 20 min —
Alexander Zemlinsky
Sinfonia Lírica, op. 18
Considerado um dos mais importantes maestros alemães da atualidade, Alexander Liebreich dirigiu durante dez anos a Orquestra de Câmara de Munique, tendo garantido um lugar destacado na música europeia também graças a essa frutuosa ligação. Em 2018, na sequência da sua interpretação do Requiem de Tigran Mansurian, gravada pela ECM, foi nomeado para um Grammy e assumiu a direção artística da Orquestra Sinfónica da Rádio de Praga. À Gulbenkian Música, o maestro traz a envolvente Sinfonia Lírica de Zemlinsky, compositor cuja rivalidade com Mahler levou a que esta obra fosse também considerada como uma resposta ao célebre ciclo A Canção da Terra.
Guia de Audição
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Por Sérgio Azevedo -
Por Sérgio Azevedo
Mecenas Gulbenkian Música
Mecenas Orquestra Gulbenkian
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