Schubertiade #3
Maria João Pires
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Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianVenda online a partir de 20 jun às 10:00
Preço
- 23,00 € – 42,00 €
50% – Menores de 30 anos
15% – Maiores de 65 anos
- Piano
- Ben Johnson Tenor
- Ignasi Cambra Piano
- Júlio Resende Piano
- Violoncelo
- Piano
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Maria João Pires
Piano
Maria João Pires nasceu em Lisboa em 1944. Tocou pela primeira vez em público aos quatro anos de idade e aos cinco deu o seu primeiro recital. Foi aluna de piano de Campos Coelho, tendo estudado também com Francine Benoît. Posteriormente prosseguiu a sua formação musical na Alemanha, com Rosl Schmid e Karl Engel. Como solista de concerto e em recital, tornou-se na mais célebre pianista portuguesa de sempre e uma das artistas mais destacadas internacionalmente. A sua carreira passou pelos principais palcos mundiais, onde colaborou com maestros de renome internacional e com as mais prestigiadas orquestras. Destaque também para as suas inspiradas e muito aplaudidas gravações como solista e no domínio da música de câmara.
Desde a década de 1970, Maria João Pires tem-se também dedicado a refletir sobre a influência da arte na vida, nas comunidades e na educação. O seu objetivo é o de encontrar novas formas de afirmação desta linha de pensamento na sociedade, respeitando o desenvolvimento dos indivíduos e das culturas e encorajando a partilha de ideias. Em 1999 criou o Centro de Artes de Belgais, para o estudo das artes em Portugal, lugar onde organiza regularmente workshops interdisciplinares para músicos profissionais e amadores, além de concertos e gravações. Num futuro próximo, estes poderão ser partilhados com a comunidade digital internacional. Em 2012, na Bélgica, Maria João Pires iniciou dois projetos complementares: os Partitura Choirs, um projeto de coros infantis destinado a crianças oriundas de ambientes socialmente desfavorecidos como o Hesperos Choir e os Partitura Workshops. Todos os projetos Partitura têm como objetivo criar uma dinâmica altruísta entre artistas de diferentes gerações, propondo uma alternativa a uma realidade demasiado focada na competitividade, uma filosofia que tem vindo a ser divulgada internacionalmente.
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Antonio Meneses
Violoncelo
Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no Brasil, no seio de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade e aos dezasseis conheceu o italiano Antonio Janigro, famoso violoncelista de quem foi aluno em Düsseldorf e Estugarda. Em 1977 venceu o Concurso Internacional ARD, em Munique, e em 1982 recebeu o 1.° Prémio e a Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscovo.
Antonio Meneses apresenta-se com as mais prestigiadas orquestras mundiais nos principais palcos da Europa, das Américas e da Ásia, em colaboração com maestros de renome como C. Abbado, G. Albrecht, H. Blomstedt, S. Bychkov, R. Chailly, A. Davis, C. Dutoit, D. Gatti, N. Järvi, M. Jansons, R. Muti, E. Oue, A. Previn, K. Sanderling, Y. Temirkanov, ou C. Thielemann.
Dedicado músico de câmara, foi membro do lendário Beaux Arts Trio durante dez anos (1998-2008). Realizou também digressões com o Quarteto Vermeer e apresentou-se em recitais com os pianistas Menahem Pressler e Maria João Pires. Ao longo das últimas duas décadas, tem-se apresentado com regularidade no palco do Grande Auditório Gulbenkian, como solista de concerto e também em recital, nomeadamente enquanto membro do Beaux Arts Trio. Em novembro de 2016, na sequência de três concertos na Fundação Gulbenkian, realizou uma muito aclamada digressão ao Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro) com a Orquestra Gulbenkian e o maestro Lawrence Foster.
Antonio Meneses realizou duas gravações com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmónica de Berlim – Duplo Concerto, para Violino e Violoncelo, de Brahms, com Anne Sophie Mutter, e Don Quixote de R. Strauss. Entre as suas gravações, destacam-se ainda as integrais das obras para violoncelo de H. Villa-Lobos, David Popper e C. P. E Bach, as Suites para Violoncelo solo de J. S. Bach, uma integral das peças para violoncelo e piano de Schubert e Schumann, com Gérard Wyss, ou o CD dedicado aos Concertos para Violoncelo de E. Elgar e H. Gál, com a Royal Northern Sinfonia e Claudio Cruz, que foi nomeado para um Grammy.
Para além da agenda de concertos, Antonio Meneses é professor no Conservatório de Berna e orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão.
Setembro 2017
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Lilit Grigoryan
Piano
Lilit Grigoryan nasceu em Yerevan, na Arménia, em 1985. Começou a estudar piano aos sete anos de idade, tendo sido aluna de Arkuhi Harutyunyan, Sergey Sarajyan e Matthias Kirschnereit. Diplomou-se, com distinção, pela Hochschule für Musik und Theater Rostock. Entre 2012 e 2016, foi artista residente da academia Queen Elisabeth Music Chapel, na Bélgica, sob a orientação de Maria João Pires, tendo consolidado uma intensa e inspiradora colaboração com a pianista portuguesa e com os seus projetos.
Acompanhada por orquestras como a Sinfonia Varsovia, a Filarmónica de Liège, a Filarmónica da Arménia, ou a Orquestra de Câmara Polaca, entre muitas outras, Lilit Grigoryan tocou em prestigiadas salas, tais como: Konzerthaus de Berlim, Elbphilharmonie e Laeiszhalle de Hamburgo, Philharmonie de Essen, Concertgebouw de Amesterdão, Mozarteum Hall de Salzburgo, Salle Cortot e Cité de la Musique de Paris, Bozar de Bruxelas, Palau de la Música Catalana de Barcelona, Auditório Nacional de Música de Madrid e Steinway Halls de Nova Iorque, Londres e Hamburgo. Apresentou-se também em importantes festivais, incluindo Schleswig-Holstein, Mecklenburg-Vorpommern, Verbier, Gezeitenkonzerte, Kultursommer Nordhessen, Colmar, Menton ou Midis-Minimes.
No domínio da música de câmara, colabora regularmente com Maria João Pires, Sarah Christian, Hiyoli Togawa, Andrei Ionita e William Hagen. Em 2017 e 2018 obtiveram grande sucesso dois álbuns de música de câmara, o primeiro com a violinista Sarah Christian (Genuin) e o segundo com a violetista Hiyoli Togawa (Naxos). Em 2018 foi lançado o CD Variations sérieuses (Orchid), incluindo obras de Bach-Busoni, Beethoven, Mendelssohn, Bizet e Szymanowski.
Lilit Grigoryan recebeu vários prémios em concursos nacionais e internacionais. Em 2008 foi-lhe atribuído o Prémio de Cultura do Presidente da Arménia. Foi também distinguida pela Federação Russa e pela cidade de Yerevan. Ao longo dos seus estudos, recebeu o apoio das fundações Deutsche Stiftung Musikleben, Safran, Horst-Rahe e Keyboard Charitable Trust. Recebeu também uma bolsa de estudo da Yamaha Music Foundation of Europe e o Tabor Piano Award da Verbier Academy. Durante dez anos, lecionou na Hochschule für Musik und Theater Rostock.
Franz Schubert
Wehmut, D. 772
Der Zwerg, D. 771
Impromptu em Dó menor, op. 90 n.º 1
Júlio Resende
Improvisação Jazz
Franz Schubert
Impromptu em Sol bemol maior, op. 90 n.º 3
Franz Schubert
Sonata para Arpeggione e Piano, em Lá menor, D. 82
F. Schubert / F. Liszt
Transcrições de Lieder para piano
Franz Schubert
Wandrers Nachtlied I, D. 224
Na Viena do início do século XIX ficaram famosas as “Schubertiades”, sessões de salão onde o compositor Franz Schubert era figura central e onde o próprio e outros artistas, bem como patronos e amigos, interpretavam e celebravam as composições do compositor austríaco. Esses eventos informais passavam não apenas pela música, mas também pela declamação de poesia ou por canções e danças acompanhadas ao piano. Eram momentos íntimos de partilha, nos quais a arte (e a música em particular) ocupava um lugar central.
É esse o espírito que a pianista Maria João Pires irá recriar ao longo de três dias na Gulbenkian Música, em quatro concertos partilhará o palco d Grande Auditório com outros músicos e amigos. Um acontecimento de relevo não só em torno da música de Schubert, mas também a partir dela e ancorado na ideia da música como celebração.
Ficha técnica
Judite Gameiro Cenografia e Encenação
Jean Jacques Sanchez Assistente de encenação
Isabelle Bernard Assistente de cenografia
João Saraiva Bailarino e Anjo
Laurie Chomel Bailarina
Lili Buvat Bailarina
Em colaboração com a Philharmonie de Paris - Cité de la musique.
Judite Gameiro agradece à Mairie de Briare e ao Château de Trousse-Barrière (França) pelo apoio e cooperação no processo de criação da encenação.
Mecenas Gulbenkian Música
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