Pétrouchka
Orquestra Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianO concerto do dia 19 de janeiro será transmitido em direto na Antena 2.
Preço
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Maestro
- Piano
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Robert Treviño
Maestro
Robert Treviño emergiu rapidamente como um dos mais entusiasmantes maestros americanos da nova geração. É Diretor Musical da Orquestra Nacional Basca e Maestro Convidado Principal da Orquestra Sinfónica Nacional da RAI. Na presente temporada, dirige a Orquestra Nacional Basca em Salzburgo, estreia-se na Ópera de Zurique e na Teatro La Fenice de Veneza, dirige pela primeira vez a Orquestra Gulbenkian e volta a colaborar com a Dresdner Philharmonie, a Sinfónica de Basileia, a Sinfónica SWR de Estugarda, a Sinfónica NDR de Hanôver, a Gürzenich Orchester de Colónia e a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse.
Robert Treviño dirigiu outras grandes orquestras, incluindo a Sinfónica de Londres, a Royal Philharmonic, a Filarmónica de Londres, a City of Birmingham Symphony, a Filarmónica de Munique, a Sinfónica da Rádio de Berlim, a Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, a Sinfónica MDR de Leipzig, a Sinfónica de Bamberga, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Tonhalle de Zurique, a Orquestra de Paris, a Filarmónica do Scala de Milão e a Filarmónica de Helsínquia. Dirigiu também várias orquestras fora da Europa, nomeadamente nos Estados Unidos da América, bem como a Sinfónica do Estado de São Paulo e a Filarmónica de Osaka. Apresentou-se também em festivais relevantes como o Festival Mahler de Leipzig, o Festival Mahler de Milão ou o Festival Puccini, em Itália.
As gravações de Robert Treviño para a editora Ondine incluem as Sinfonias de Beethoven, dois álbuns dedicados a Ravel, um álbum Rautavaara e o disco “Americascapes”, uma seleção de peças americanas pouco conhecidas, distinguido pela Presto Music em 2021 e listado para um prémio Gramophone. Um ciclo das Sinfonias de Bruch, com a Sinfónica de Bamberga, foi lançado pela CPO, tendo recebido elogiosas críticas. Em 2023 foi lançada a nova gravação “Respighi – Roman Trilogy”, com a Orquestra Sinfónica Nacional da RAI.
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Denis Kozhukhin
Piano
Profundidade emocional e sofisticação, para além de um apuro técnico excecional, são aspetos que caracterizam o poder interpretativo do pianista belga Denis Kozhukhin. Vencedor da edição de 2010 do Concurso Rainha Elisabeth, em Bruxelas, afirmou-se como um dos músicos mais talentosos da sua geração. Atua com muitas das principais orquestras europeias e norte-americanas e a sua presença é regular em festivais de música.
Nas duas últimas temporadas destacam-se colaborações com a Sinfónica de São Francisco, a Sinfónica de Montreal, a Frankfurt’s hr-Sinfonieorchester, a Sinfónica da BBC, a Sinfónica Nacional Dinamarquesa, a Philharmonia Orchestra, a Filarmónica Real de Estocolmo e a Sinfónica WDR de Colónia, e com os maestros Rafael Payare, Alain Altinoglu, Cristian Macelaru, Hannu Lintu, Dalia Stasevska e Santtu-Matias Rouvali, entre outros.
Na presente temporada, para além do regresso à Orquestra Gulbenkian, destacam-se ainda novas apresentações com a Filarmónica de Oslo, a Sinfónica NHK de Tóquio, a National Symphony (Washington DC) e a Sinfónica de Barcelona, e ainda estreias com a Sinfónica de Dallas, a Sinfónica de Dusseldorf e a Sinfónica de Melbourne. Estão agendados também recitais a solo e de música de câmara na Pierre Boulez Saal, na Elbphilharmonie, no Wigmore Hall, no Konzerthaus de Viena e no Tonhalle de Zurique. Denis Kozhukhin é também uma presença regular em importantes festivais internacionais de música como os de Verbier, Gstaad, Grafenegg, Dresden e Jerusalém, e ainda o Intonations Festival de Berlim, e os BBC Proms. Gravou para a editora Pentatone obras de J. Haydn, Mendelssohn, Tchaikovsky, Grieg, Ravel e Gershwin.
Denis Kozhukhin estudou na Escuela Superior de Música Reina Sofía, em Madrid, com Dmitri Bashkirov e Claudio Martínez Mehner. Completou os seus estudos na Academia de Piano do Lago Como, onde recebeu os ensinamentos de Fou Ts’ong, Stanislav Iudenitch, Peter Frankl, Boris Berman, Charles Rosen e Andreas Staier. Estudou também com Kirill Gerstein em Estugarda.
Gabriel Fauré
Pelléas et Mélisande, op. 80
Maurice Ravel
Concerto para Piano, para a mão esquerda, em Ré maior
— Intervalo de 20 min —
Igor Stravinsky
Pétrouchka [1947]
Scherzo à la russe [1945/46]
A estreia na Gulbenkian Música de um dos grandes talentos norte-americanos dos últimos anos. A rápida ascensão de Robert Treviño está ligada à sua muito ovacionada direção da Orquestra Nacional Basca, com a qual gravou dois álbuns dedicados a Ravel, elogiados pela excelência das interpretações; no caso de Ravel 2, considerado pelo El Mundo como “uma gravação que vai ocupar um lugar muito destacado na discografia raveliana”. Para além de obras de Fauré e Stravinsky, dirigirá o Concerto para Piano, para a mão esquerda, de Ravel, que assinala também o regresso do pianista Denis Kozhukhin ao Grande Auditório.
Guia de Audição
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Por Sérgio Azevedo -
Por Sérgio Azevedo
Mecenas Gulbenkian Música
Mecenas Concertos para Piano e Orquestra
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