Paixão segundo São Mateus
Coro e Orquestra Gulbenkian
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
- 26,00 € – 58,00 €
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Coro Infantil da Universidade de Lisboa
- Maestra
- Johanna Zimmer Soprano
- Diana Haller Meio-Soprano
- Falco van Loon Tenor
- Tenor
- Florian Just Barítono
- Barítono
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Martina Batič
Maestra
Vencedora do Concurso Eric Ericson em 2006, a eslovena Martina Batič é uma das principais maestras da sua geração. É reconhecida a sua versatilidade na direção de um vasto repertório, desde obras a cappella até corais-sinfónicas.
Martina Batič foi Maestra Principal do Coro da Rádio France entre 2018 e 2022. Anteriormente, foi Diretora Artística do Coro Filarmónico Esloveno. De 2004 a 2009, foi Diretora Artística do Coro da Ópera Nacional Eslovena, em Liubliana. No início da temporada 2023/24, assumirá as funções de Maestra Principal do Ensemble Vocal Nacional da Dinamarca, em Copenhaga.
Como maestra convidada, Martina Batič dirige regularmente prestigiados agrupamentos corais, incluindo o RIAS Kammerchor, o Coro da Rádio de Berlim, o Coro da Rádio da Baviera, o Coro da Rádio MDR, o SWR Vokalensemble, o Chorwerk Ruhr, o Coro de Câmara Eric Ericson, o Coro da Rádio Sueca, o Coro de Solistas da Noruega, o Coro da Rádio dos Países Baixos ou o Coro da Rádio da Flandres.
Além da Orquestra e do Coro Gulbenkian, a presente e as próximas temporadas incluem colaborações com o Coro de Câmara dos Países Baixos, o Coro da Rádio dos Países Baixos, o Coro da Rádio da Flandres, o SWR Vokalensemble, o Coro da Casa da Música, o Coro da Rádio de Berlim, a Züricher Singakademie, o Coro de Câmara de Helsínquia e o Bachchor Salzburg, entre outros agrupamentos.
Martina Batič dirige regularmente concertos a cappella em eventos como o Festival do Mar Báltico (Estocolmo), o Ultima Oslo, o Choregies d’Orange, o Festival Présences, em Paris, ou os festivais de Montpellier e Saint-Denis. Em 2018 dirigiu o Coro da Rádio Sueca e o Coro de Câmara Eric Ericson num concerto de gala para assinalar o 100.º aniversário de Eric Ericson.
Martina Batič estudou na Academia de Música da Universidade de Liubliana e na Universidade de Música e Teatro de Munique. Obteve o grau de mestre em direção coral, com distinção, em 2004. Em 2019 recebeu o prémio nacional esloveno Prešeren Fund Awards, pelas suas realizações artísticas no domínio da direção coral.
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Toby Spence
Tenor
Toby Spence estudou no New College, em Oxford, e na Opera School of the Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Venceu o prémio Royal Philharmonic Society 2011 Singer of the Year. É muito solicitado como solista de concerto, colaborando com orquestras e maestros de renome internacional. Atuações recentes incluem: uma versão encenada da Oratória de Natal de Bach, no Teatro Arriaga, sob a direção de Calixto Bieito; Jack, em The Midsummer Marriage de Tippett, com a Filarmónica de Londres e Edward Gardner; o Stabat Mater de Dvořák, Das Klagendes Lied de Mahler e Die Erste Walpurgisnacht de Mendelssohn, com a Sinfónica de Houston; a Sinfonia n.º 8 de Mahler, no Atlanta Symphony Hall; Serenade for Tenor, Horn and Strings de Britten, com a Orquestra Nacional de Lyon; As Estações de Haydn, com a Philharmonie de Paris; a Missa em Fá menor de Bruckner, com a Sinfónica de Basileia; A Canção da Terra de Mahler, com a Orquestra do Festival de Budapeste e o maestro Iván Fischer; a Sinfonia Fausto de Liszt, com a Orquestra do Mozarteum de Salzburgo; o War Requiem de Britten, com a Orchestre de la Suisse Romande; Carmina Burana de Orff, com a Sinfónica de Xangai e o maestro Long Yu (para o 120.º aniversário da Deutsche Grammophon); There Was a Child, de Jonathan Dove, com a Filarmónica de Berlim; e a 9.ª Sinfonia de Beethoven, com a Filarmónica de Los Angeles.
No domínio da ópera, Toby Spence interpretou recentemente os papéis de Aschenbach (Morte em Veneza), para a Ópera Nacional do Reno; Captain Vere (Billy Budd de Deborah Warne), para a Ópera de Roma e a Royal Opera House; Anatol (Vanessa), para a Ópera de Frankfurt; Don Ottavio (Don Giovanni), para o Gran Teatre del Liceu de Barcelona; Eisenstein (O Morcego) e Antonio (The Tempest), para a Metropolitan Opera; Florestan (Fidelio), para a Garsington Opera e a Opera North; Tom Rakewell (The Rake’s Progress) e David (Os Mestres Cantores de Nuremberga), para a Ópera de Paris. Na temporada 2021/22, estreou-se nos papéis de Parsifal, para a Opera North, Alwa (Lulu), para o La Monnaie / De Munt, e Monsieur Taupe (Capriccio), na Ópera da Baviera (Munique). As apresentações em concerto incluíram Béatrice et Bénédict de Berlioz, para o Festival de la Côte Saint-André, a Paixão segundo São Mateus de Bach, com a Residentie Orkest, e Les Illuminations de Britten, no Teatro Filarmonico, em Verona.
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Hugo Oliveira
Barítono
Nascido em Lisboa, Hugo Oliveira foi membro do Estúdio de Ópera do Porto – Casa da Música, onde participou em produções como Joaz (Jojada) de Benedetto Marcello, sob a direção de Richard Gwilt, L’Ivrogne Corrige (Lucas) de Gluck, com direção musical de Jeff Cohen, e Frankenstein!, de Heinz-Karl Gruber, dirigido por Pierre-Andre Valade, atuação que repetiu mais tarde, em 2006, com a Orquestra Sinfónica de Londres, sob a direção de François-Xavier Roth, no Barbican Centre de Londres.
Inserido na prestigiada série de ópera do Concertgebouw – ZaterdagMatinee NPS, interpretou La Wally (Pedone) de Catalani e Samson et Dalila (2ème Philistin) de Saint-Saëns, ambas sob a direção de Giuliano Carella, e Lohengrin (Dritte Edler) de Wagner, dirigido por Jaap van Zweden. No Festival d’Aix-en-Provence foi o protagonista de Un Retour de Oscar Strasnoy. Interpretou ainda As bodas de Figaro (Figaro) no Coliseu do Porto, sob a direção de Young-min Park, Les malheurs d’Orphée (Orphée) de D. Milhaud, com a Ebony Band, em Paris (Cité de la Musique), Melodias Estranhas, de António Chagas Rosa, com Stefan Asbury, Paint me (Howard) de Luís Tinoco, dirigido por Joana Carneiro, L'enfant et les Sortilèges (Fauteuil), sob a direção de Wayne Marshall, no Concertgebouw de Amesterdão, Dido e Eneias (Eneias) de Purcell, Vénus e Adonis (Adonis) de John Blow, Le Carnaval et La Folie (Momus) de Destouches, com Os Músicos do Tejo, e Rappresentatione di Anima et di Corpo, de Cavalieri, com AKAMUS (René Jacobs) na Staatsoper Berlin. Cantou ainda em Orfeo (Plutone) de Monteverdi, com os Divino Sospiro (Enrico Onofri) e, como Caronte, com o ensemble francês Akadêmia (Françoise Lasserre) em Delhi e Paris.
O vasto reportório de Hugo Oliveira estende-se ainda à oratória, salientando-se obras como o Requiem de Mozart, com a Orquestra Gulbenkian (Michel Corboz), a Missa em Dó menor de Mozart, em França, Die Legende von der Heiligen Elisabeth de Liszt (Gennadi Rozhdestvensky), o Requiem de Brahms (Marcus Creed), Solomon de Händel (Paul McCreesh), Pulcinella de Stravinsky (Martin Andrè), Les Noces de Stravinsky (Rob Vermeulen) e Jetzt immer Schnee de Gubaidulina, com o Asko Schönberg Ensemble (Reinbert de Leeuw).
Hugo Oliveira tem-se destacado internacionalmente pela interpretação do repertório de J. S. Bach, com maestros como Ton Koopman, Frans Brüggen, Peter Dijkstra, Klaas Stok, Paul Dombrecht, Peter van Heyghen e Václav Luks. Trabalhou ainda com Jordi Saval (Le Concert des Nations), Bruno Weil (Wallfisch Band), Gabriel Garrido (Ensemble Elyma), Andrzej Kosendiak (Wroclaw Baroque Orchestra), Keneth Weiss, Nigel North, Lawrence Cummings e Christophe Rousset.
Johann Sebastian Bach
Depois de em 2023 ter dirigido no Grande Auditório a magnífica Paixão segundo São Mateus, a eslovena Martina Batič regressa a esta oratória de J. S. Bach, agora enquanto Maestra Principal do Coro Gulbenkian. Obra-prima da espiritualidade e do humanismo, abordando o sofrimento e a morte de Jesus Cristo, a peça é perfeita para expor a postura artística de Batič, fruto de uma intensa convicção de que a escuta e o cuidado com o outro são cada vez mais prementes num mundo ameaçado pelo ruído e pela falta de empatia. Um exemplo de quando a música transporta valores maiores nas suas notas.
Guia de Audição
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Por Alexandre Delgado -
Por Alexandre Delgado
Mecenas Gulbenkian Música
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