Paixão segundo São Mateus
Coro e Orquestra Gulbenkian / Martina Batič
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- / Cancelado / Esgotado
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Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
50% – Menores de 30 anos
15% – Maiores de 65 anos
- Maestra
- Soprano
- Meio-Soprano
- Tenor
- Tenor
- Barítono
- Barítono
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa
O Coro Infanto-Juvenil da Universidade de Lisboa (CIUL) teve a sua primeira apresentação pública em junho de 2005, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. Desde então realizou centenas de concertos e espetáculos em Portugal e no estrangeiro, tendo-se afirmando como um dos mais aclamados grupos vocais infanto-juvenis, e desenvolvido uma nova linguagem coral na qual associa a expressão corporal e teatral ao canto.
Participou em produções com a Orquestra e Coro Gulbenkian, tais como a Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach, Jeanne d'Arc au bûcher de Honegger, a 3.ª Sinfonia de Mahler, O Monstro no Labirinto ou a trilogia O Senhor dos Anéis, trabalhando com os maestros Michel Corboz, Simone Young e Lorenzo Viotti, entre outros.
No âmbito de intercâmbios corais, realizou digressões e espetáculos com coros como Tapiola Choir (Finlândia), Drakensberg Boys Choir (África do Sul), Shallaway (Canadá), Cor del Orfeo Catalã (Barcelona), Petits Chanteurs de Strasbourg e Sottovoce (França), Piccoli Cantori di Torino (Itália), Nieuw Amsterdams Kinderkoor (Holanda), Petits Chanteurs de Saint Pierre (Bélgica), Leo Kantika Corala (País Basco), Coro Juvenil las Veredas (Madrid), entre muitos outros.
Ao longo de mais de quinze anos de intensa atividade, realizou concertos a solo em salas como o Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, a Sé Catedral de Lisboa, o Parlamento Europeu, o Palau de la Música de Barcelona ou na Catedral de Estrasburgo, entre outras. Em março de 2020, foi convidado pela pianista Maria João Pires para colaborar num concerto na Fundação Calouste Gulbenkian.
No âmbito da integração com outras formas de arte, gravou para o Filme do Desassossego, de João Botelho (2010), estreou a ópera multimédia Menina Gotinha de Água, de Miguel Azguime (2011) e participou na gravação do filme franco-português Tout le monde aime Jeanne, da cineasta Céline Dévaux (2021).
O CIUL foi selecionado e participou no European Festival of Youth Choirs, em Basileia, em 2012 e 2018, tendo a oportunidade de se apresentar em concertos nas maiores salas da cidade suíça. É um dos poucos coros a nível mundial que foi convidado a participar duas vezes neste evento de grande importância para a música coral. Foi selecionado e integrou o Projeto Europeu de Cooperação Voix d’Enfants/Espace Scénique, enquadrado no Programa Europa Criativa. Tem no seu currículo a gravação de CDs, entre os quais Canções da minh’avó, de Delfina Figueiredo, e Presente de Natal, de Fernando Lopes-Graça.
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Martina Batič
Maestra Titular
Vencedora do Concurso Eric Ericson em 2006, a eslovena Martina Batič é uma das principais maestras da sua geração. É reconhecida a sua versatilidade na direção de um vasto repertório, desde obras a cappella até corais-sinfónicas.
Martina Batič foi Maestra Principal do Coro da Rádio France entre 2018 e 2022. Anteriormente, foi Diretora Artística do Coro Filarmónico Esloveno. De 2004 a 2009, foi Diretora Artística do Coro da Ópera Nacional Eslovena, em Liubliana. No início da temporada 2023/24, assumirá as funções de Maestra Principal do Ensemble Vocal Nacional da Dinamarca, em Copenhaga.
Como maestra convidada, Martina Batič dirige regularmente prestigiados agrupamentos corais, incluindo o RIAS Kammerchor, o Coro da Rádio de Berlim, o Coro da Rádio da Baviera, o Coro da Rádio MDR, o SWR Vokalensemble, o Chorwerk Ruhr, o Coro de Câmara Eric Ericson, o Coro da Rádio Sueca, o Coro de Solistas da Noruega, o Coro da Rádio dos Países Baixos ou o Coro da Rádio da Flandres.
Além da Orquestra e do Coro Gulbenkian, a presente e as próximas temporadas incluem colaborações com o Coro de Câmara dos Países Baixos, o Coro da Rádio dos Países Baixos, o Coro da Rádio da Flandres, o SWR Vokalensemble, o Coro da Casa da Música, o Coro da Rádio de Berlim, a Züricher Singakademie, o Coro de Câmara de Helsínquia e o Bachchor Salzburg, entre outros agrupamentos.
Martina Batič dirige regularmente concertos a cappella em eventos como o Festival do Mar Báltico (Estocolmo), o Ultima Oslo, o Choregies d’Orange, o Festival Présences, em Paris, ou os festivais de Montpellier e Saint-Denis. Em 2018 dirigiu o Coro da Rádio Sueca e o Coro de Câmara Eric Ericson num concerto de gala para assinalar o 100.º aniversário de Eric Ericson.
Martina Batič estudou na Academia de Música da Universidade de Liubliana e na Universidade de Música e Teatro de Munique. Obteve o grau de mestre em direção coral, com distinção, em 2004. Em 2019 recebeu o prémio nacional esloveno Prešeren Fund Awards, pelas suas realizações artísticas no domínio da direção coral.
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Ana Quintans
Soprano
Ana Quintans nasceu em Lisboa e começou a desenvolver as suas capacidades artísticas em diferentes domínios quando deu os primeiros passos no teatro e na dança. Diplomou.se em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e estudou canto no Conservatório de Música de Lisboa. Ingressou no Flanders Operastudio, em Gent, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.
Dedicando a maior parte do seu tempo ao repertório barroco, Ana Quintans colaborou com muitas orquestras de topo como Les Arts Florissants, Il Complesso Barocco, Les Musiciens du Louvre, Le Poème Harmonique, Ensemble Pygmalion, Al Ayre espanhol, Concerto de' Cavalieri, Il Pomo d'Oro, Les Folies Françoises, Divino Sospiro e Músicos do Tejo.
No domínio da ópera, os destaques incluem: Drusilla (L’incoronazione di Poppea de Monteverdi), no Teatro Real de Madrid e no Maggio Musicale Fiorentino; Amor (Hippolyte et Aricie de Rameau), no Festival de Glyndebourne; Belinda (Dido e Eneias de Purcell), na Ópera de Rouen e no Teatro Real de Versalhes; Amor (Egisto de Cavalli), na Opéra Comique de Paris; Jonathas (David et Jonathas de Marc-Antoine Charpentier), no Festival d’Aix-en-Provence, no Festival de Edimburgo, na Brooklyn Academy of Music de Nova Iorque e na Opéra Comique; Amor (Orfeo ed Euridice de Gluck), no Festival Mozart de Salzburgo e na Ópera Escocesa; papéis principais em La Spinalba e Ippolito, de F. A. de Almeida, na Casa da Música e no Centro Cultural de Belém; Papagena (A Flauta Mágica), no Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), em Lisboa.
O repertório de concerto de Ana Quintans estende-se de Monteverdi até à música contemporânea. O compositor Luís Tinoco escreveu para a sua voz as obras From the Depth of Distance, Songs of a solitary dreamer e o papel de Nancy em Evil Machines. Colaborou com importantes maestros como Michel Corboz, Ivor Bolton, William Christie, Marc Minkowski, Alan Curtis, Vincent Dumestre, Leonardo García Alarcón, Paul McCreesh, Antonio Florio, Enrico Onofri, Andrés Orozco Estrada, Raphael Pichon, David Alan Miller, Laurence Cummings, Marcos Magalhães, Marcello di Lisa, Aapo Hakkinen, Riccardo Minasi e Leopold Hager, tendo-se apresentado em prestigiados palcos, incluindo: Ópera de Lyon, Salle Pleyel, Festival de Salzburgo, Teatro Real de Madrid, Teatro Mariinsky de Moscovo, Auditório Tchaikovsky de São Petersburgo, Victoria Hall de Genebra, Bozar Brussels, Festival de Viena, Salle Gaveau de Paris, Ópera de Avignon, Teatro de Rouen, Carnegie Hall de Nova Iorque, Festival d’Ambronay, Helsinki Music Center, Stadttheater Klagenfurt, Lasdestheater Bregenz, Cité de la Musique, Théâtre des Champs-Élysées, Fundação Calouste Gulbenkian, Concertgebouw de Amesterdão e La Folle Journée Tokyo.
Desempenhos recentes de Ana Quintans incluem: o papel de Despina, (Così fan tutte), em Glyndebourne; Ilia (Idomeneo), no TNSC; Minerva (El Prometeo de Draghi) na Ópera de Dijon; Drusilla e La Virtù (L'incoronazione di Poppea), no Festival de Salzburgo; a produção de Graham Vick de Alceste de Gluck, no TNSC; Amor (Orfeo ed Euridice de Gluck), na Ópera de Massy; árias de Vivaldi e Albinoni, com o Concerto de' Cavalieri e Marcello di Lisa, em Hamburgo; e a produção de Romeo Castellucci da Paixão segundo São Mateus, de J. S. Bach, no CCB, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian, sob a direção de Michel Corboz.
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Marianne Beate Kielland
Meio-Soprano
Marianne Beate Kielland estudou na Academia Norueguesa de Música com Svein Bjørkøy. Iniciou a sua carreira internacional na Staatsoper Hannover e, ao longo das últimas décadas, afirmou-se como uma das principais cantoras escandinavas. O seu repertório de concerto é vasto, estendendo-se do século XVII até à música contemporânea. As suas apresentações incluem muitos dos principais palcos da Europa, da América do Norte e do Japão. Colabora regularmente com grandes orquestras e importantes agrupamentos de música antiga, sob a direção de maestros como Herbert Blomstedt, Leonardo García Alarcón, Rinaldo Alessandrini, Fabio Biondi, Thomas Dausgaard, Philippe Herreweghe, Manfred Honeck, René Jacobs, Andrew Manze, Marc Minkowski, Vasily Petrenko, Helmut Rilling, Christophe Rousset, Jukka-Pekka Saraste, Jordi Savall, Masaaki Suzuki ou Robin Ticciati.
É também muito solicitada para interpretar papéis de ópera barroca, tais como: Merope, em L’oracolo in Messenia de Vivaldi (numa extensa digressão com a orquestra Europa Galante); Mensageira e Proserpina, em L’Orfeo de Monteverdi; Fernando, em La fede nei tradimenti de Attilio Ariosti; Apollo, em Terpsichore de Händel; Ercole, em Il più bel nome de Caldara; ou Aronn, em Il Faraone Sommerso de Francesco Fago. Realizou mais de cinquenta gravações de oratórias, óperas, cantatas e canções. Em 2012 foi nomeada para os Grammy, na categoria de “Melhor Álbum Vocal Clássico”, pela gravação de Veslemøy Synsk, que inclui obras de Edvard Grieg e Olav Anton Thommessen. Colabora regularmente com o pianista Nils Anders Mortensen, mas também se apresentou em recitais com Leif Ove Andsnes, Pascal Roge, Jean-Efflam Bavouzet, Lise de la Salle e Jos van Immerseel.
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Toby Spence
Tenor
Toby Spence estudou no New College, em Oxford, e na Opera School of the Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Venceu o prémio Royal Philharmonic Society 2011 Singer of the Year. É muito solicitado como solista de concerto, colaborando com orquestras e maestros de renome internacional. Atuações recentes incluem: uma versão encenada da Oratória de Natal de Bach, no Teatro Arriaga, sob a direção de Calixto Bieito; Jack, em The Midsummer Marriage de Tippett, com a Filarmónica de Londres e Edward Gardner; o Stabat Mater de Dvořák, Das Klagendes Lied de Mahler e Die Erste Walpurgisnacht de Mendelssohn, com a Sinfónica de Houston; a Sinfonia n.º 8 de Mahler, no Atlanta Symphony Hall; Serenade for Tenor, Horn and Strings de Britten, com a Orquestra Nacional de Lyon; As Estações de Haydn, com a Philharmonie de Paris; a Missa em Fá menor de Bruckner, com a Sinfónica de Basileia; A Canção da Terra de Mahler, com a Orquestra do Festival de Budapeste e o maestro Iván Fischer; a Sinfonia Fausto de Liszt, com a Orquestra do Mozarteum de Salzburgo; o War Requiem de Britten, com a Orchestre de la Suisse Romande; Carmina Burana de Orff, com a Sinfónica de Xangai e o maestro Long Yu (para o 120.º aniversário da Deutsche Grammophon); There Was a Child, de Jonathan Dove, com a Filarmónica de Berlim; e a 9.ª Sinfonia de Beethoven, com a Filarmónica de Los Angeles.
No domínio da ópera, Toby Spence interpretou recentemente os papéis de Aschenbach (Morte em Veneza), para a Ópera Nacional do Reno; Captain Vere (Billy Budd de Deborah Warne), para a Ópera de Roma e a Royal Opera House; Anatol (Vanessa), para a Ópera de Frankfurt; Don Ottavio (Don Giovanni), para o Gran Teatre del Liceu de Barcelona; Eisenstein (O Morcego) e Antonio (The Tempest), para a Metropolitan Opera; Florestan (Fidelio), para a Garsington Opera e a Opera North; Tom Rakewell (The Rake’s Progress) e David (Os Mestres Cantores de Nuremberga), para a Ópera de Paris. Na temporada 2021/22, estreou-se nos papéis de Parsifal, para a Opera North, Alwa (Lulu), para o La Monnaie / De Munt, e Monsieur Taupe (Capriccio), na Ópera da Baviera (Munique). As apresentações em concerto incluíram Béatrice et Bénédict de Berlioz, para o Festival de la Côte Saint-André, a Paixão segundo São Mateus de Bach, com a Residentie Orkest, e Les Illuminations de Britten, no Teatro Filarmonico, em Verona.
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Marco Alves dos Santos
Tenor
Marco Alves dos Santos nasceu em Lisboa. Com bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, licenciou-se em canto pela Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Interpretou vários papéis operáticos, incluindo Tamino (A flauta mágica), Ernesto (Don Pasquale), Anthony (Sweeney Todd), Duque de Mântua (Rigoletto), a Bruxa (Hänsel und Gretel), Prunier (La rondine), Conde Almaviva (O barbeiro de Sevilha), Acis (Acis and Galatea), Male Chorus (The Rape of Lucretia), Don Ottavio (Don Giovanni), Nemorino (L’elisir d'amore) e Ferrando (Così fan tutte).
Em concerto, destacou-se como o Narrador, em L'enfance du Christ de Berlioz, o Evangelista, nas Oratórias de Natal, de Páscoa e da Ascensão e na Paixão segundo São João de J. S. Bach, e como tenor solista na 9.ª Sinfonia de Beethoven, no Messias de Händel, na Petite messe solennelle de Rossini, no Requiem e na Missa da Coroação de Mozart, na Serenade for Tenor, Horn and Strings de Britten, no Te Deum de Bruckner e em Carmina Burana de Carl Orff.
Os compromissos de Marco Alves dos Santos para a temporada 2022/23 incluem, entre outros, os papéis de Conde Alberto (L'occasione fa il ladro de Rossini), para o Festival de Sintra, Don Ottavio (Don Giovanni), as árias de tenor da Paixão segundo São Mateus de Bach, para a Fundação Calouste Gulbenkian, e Arturo (Lucia de Lammermoor de Donizetti) para o Teatro Nacional de São Carlos, entre outros.
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Christian Luján
Barítono
Christian Luján nasceu em 1984 em Medellín, na Colômbia. Iniciou a sua formação musical no Instituto de Bellas Artes de Medellín, onde estudou guitarra. Em 2007 viajou para Portugal, onde estudou Musicologia na Universidade Nova de Lisboa e Canto no Conservatório Nacional de Lisboa. Foi aluno de Manuela de Sá e de José Manuel Brandão, tendo-se diplomado com distinção. Prosseguiu os seus estudos de pós-graduação no Flanders Opera Studio, em Gent, na Bélgica, sob a orientação de Ronny Lauwers. Mais recentemente, diplomou-se também pela International Opera Academy, com Guy Joosten.
Como membro do estúdio e da academia trabalhou com os encenadores Peter Konwitscny, Guy Joosten, Vincent Van den Elshout e Benoît De Leersnyder, com os maestros René Jacobs, Pietro Rizzo e Yannis Pouspurikas, com os cantores Jose van Dam, Natalie Dessay, Sir Thomas Allen, Ann Murray, Dietrich Henschel e Susan Waters, e com os pianistas Malcolm Martineau e Hein Boterberg.
Christian Luján interpretou vários personagens de ópera, incluindo: Albert, em Werther de Massenet, no Teatro Verdi di Trieste; Charles Edward, em Candide de Bernstein, e Pinellino, em Gianni Schicchi de Puccini, no Teatro Nacional de São Carlos; Guglielmo, em Così fan tutte de Mozart, no Teatro São Luiz; Leporello, em Don Giovanni de Mozart, na Alden Biesen Zomeropera; Papageno, em A flauta mágica de Mozart; K. Mauricio, em A Morte do Palhaço de Mário Branco e João Brites, no Teatro Nacional São João; Pai, em Elle est moi und töte mich - an oneiric opera on Romy Schneider de J. Blanckaert, no Opera Studio; Lodovico e Montano, em Otello de Verdi, e Varsonofyev, em Khovanshchina de Mussorgsky, na Vlaamse Opera; Dr. Grenvil, em La traviata de Verdi, na Brussels Philharmonic; e Frühlings Erwachen de Frank Wedekind, no Flagey de Bruxelas, na Vlaamse Opera e em digressão na Bélgica.
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Armando Possante
Barítono
Armando Possante fez os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa, onde concluiu os Cursos Superiores de Direção Coral, com Christopher Bochmann, de Canto Gregoriano, com Maria Helena Pires de Matos, e de Canto, com Luís Madureira. Foi-lhe atribuído o Título de Especialista em Canto pelo Instituto Politécnico de Lisboa, comprovando a qualidade e especial relevância do seu currículo profissional como professor do ensino superior.
Estudou Canto em Viena com Hilde Zadek e frequentou masterclasses de canto com Christianne Eda-Pierre, Christoph Prégardien, Siegfried Jerusalem e Jill Feldman. Aperfeiçoou os seus estudos de Canto Gregoriano em Itália com Nino Albarosa, Johannes Göschl, Alberto Turco e Luigi Agustoni.
É professor no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa. Orientou workshops no Canadá (Festival 500), Inglaterra (Congresso da ABCD), Singapura (A Cappella Festival), Espanha e Portugal, destacando-se as Jornadas Internacionais de Música da Sé de Évora, onde trabalhou frequentemente ao lado de Owen Rees e Peter Phillips.
É diretor musical e solista do Grupo Vocal Olisipo e do Coro Gregoriano de Lisboa e membro convidado do Nederlands Kamerkoor, tendo-se apresentado em concertos na Alemanha, na Bélgica, na Bulgária, no Canadá, em Espanha, na Finlândia, em França, na Holanda, em Inglaterra, em Itália, no Japão, no Luxemburgo, em Marrocos, na Polónia, em Singapura e na Suíça, bem como nas principais salas e festivais de música nacionais.
Conquistou o 3.º prémio e o prémio para a melhor interpretação de Bach no 1.º Concurso Vozes Ibéricas, o 3.º prémio e o prémio para a melhor interpretação de uma obra portuguesa no Concurso Luísa Todi e o 1.º prémio no 7.º Concurso de Interpretação do Estoril. Como maestro, foi-lhe atribuído o Prémio Bärenreiter para a melhor interpretação de uma obra renascentista no Concurso C. A. Seghizzi, em Itália, e com o Grupo Vocal Olisipo, quatro primeiros prémios e vários prémios de interpretação em concursos internacionais na Bulgária, na Finlândia e em Itália. Gravou mais de duas dezenas de discos com grande reconhecimento crítico, pelos quais recebeu, entre outras distinções, uma nomeação para os prémios da SPA, o Choc da revista Le Monde de la Musique e o Diapason d’Or.
Apresenta-se regularmente com a pianista Luiza da Gama Santos em recitais de Lied, tendo interpretado obras como os ciclos Winterreise de Schubert, Dichterliebe de Schumann e Lieder eines Fahrendes Gesellen de Mahler. Como solista de oratória interpretou, com as principais orquestras do país, obras como a Missa em Si menor, Oratória de Natal, Paixão segundo São João e Magnificat de J. S. Bach, o Messias de Händel, A Criação de Haydn, a Nona Sinfonia de Beethoven, a Petite Messe Solennelle de Rossini, Um Requiem Alemão de Brahms, L’enfance du Christ de Berlioz, Carmina Burana de Orff e as missas de Requiem de Mozart, Bomtempo, Fauré, Duruflé, Lopes Graça e Eurico Carrapatoso.
Tem trabalhado também na área da música contemporânea, tendo apresentado em primeira audição obras de compositores como Christopher Bochmann, Ivan Moody, Bob Chilcott, Eurico Carrapatoso, Luís Tinoco, António Pinho Vargas, Pedro Amaral, Vasco Negreiros, Sérgio Azevedo, Carlos Marecos e Nuno Côrte-Real, entre muitos outros.
Estreou-se em ópera no papel de Guglielmo, em Così fan tutte de Mozart, tendo posteriormente participado em produções das óperas L’Amore Industrioso, As Variedades de Proteu, Dido and Aeneas, The Fairy Queen, Venus and Adonis, La déscente d’Orphée aux Enfers, La Donna di Génio Volubile, La Dirindina, Don Giovanni, A Floresta, Corpo e Alma, Jeremias Fisher, O Sonho, L’elisir d’amore e Gianni Schicchi.
Johann Sebastian Bach
Paixão segundo São Mateus, BWV 244
Se J. S. Bach projetou no tempo algumas das mais belas obras de música sacra, a Paixão segundo São Mateus figura entre as criações que tocam o divino. Composta e estreada em 1727, seria alvo de revisões nos anos seguintes e amplamente recuperada um século mais tarde graças ao entusiasmo de Felix Mendelssohn. Dizia Mendelssohn que nela encontrava “a mais extraordinária de todas as obras cristãs”, impulsionando o lugar cimeiro que continua hoje a manter entre o grande repertório coral. Nesta nova apresentação da Gulbenkian Música, a sublime criação é revelada pela maestra eslovena Martina Batič, diretora musical do Coro da Radio France.
Guia de Audição
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Por Alexandre Delgado -
Por Alexandre Delgado
Mecenas Gulbenkian Música
Mecenas Orquestra Gulbenkian
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.