Missa Solemnis
Coro e Orquestra Gulbenkian / Matthew Halls
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
50% – Menores de 30 anos
15% – Maiores de 65 anos
- Maestro
- Lucy Crowe Soprano
- Meio-Soprano
- Tenor
- Matthew Brook Baixo
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Matthew Halls
Maestro
Desde setembro de 2022, Matthew Halls é Maestro Principal e Diretor Artístico indigitado da Filarmónica de Tampere, na Finlândia, iniciando essas funções em 2023/24. No outono de 2022, o maestro inglês regressou a Tampere para dirigir a 7.ª Sinfonia de Bruckner, antes de se estrear à frente da Orquestra de Câmara de Paris e da Orquestra do Minnesota. Em seguida, dirigiu a Orquestra do Mozarteum de Salzburgo, a Sinfónica de Houston e a Sinfónica de Indianapolis.
Como maestro convidado, Matthew Halls dirige regularmente, entre outras, a Orquestra de Cleveland, a Sinfónica de Seattle, a Sinfónica da Islândia, a Sinfónica de Viena, a Sinfónica da Rádio Finlandesa, a Sinfónica de Dallas e a Orquestra de Câmara de Los Angeles. Destaques recentes incluem a Sinfonia n.º 2 de Mahler, com a Sinfónica de Toronto, a estreia americana da 4.ª Sinfonia de James MacMillan, com a Sinfónica de Pittsburgh (previamente, dirigiu a estreia mundial do European Requiem de MacMillan) e a sua estreia à frente da Sinfónica de Chicago.
O percurso artístico de Matthew Halls inclui a música antiga e as interpretações de época, tendo sido um dos primeiros maestros convidados a dirigir o Concentus Musicus Wien de Nikolaus Harnoncourt. A sua discografia inclui Concertos para Cravo de J. S. Bach, dirigidos a partir do teclado, a primeira gravação de Parnasso in Festa, de G. F. Händel (Prémio Stanley Sadie), além da Oratória de Páscoa e da Oratória da Ascensão de J. S. Bach. No domínio da ópera, o seu repertório estende-se de Ariodante de Händel até Madama Butterfly de Puccini.
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Beth Taylor
Meio-Soprano
Nos últimos três anos, Beth Taylor estreou-se em importantes palcos. No verão de 2022, apresentou-se pela primeira vez no Festival de Glyndebourne, no papel de Bradamante, numa nova produção de Alcina de Händel. Depois da sua estreia como La Cieca (La Gioconda), interpretou Erda (O Ouro do Reno), Primeira Norna (O Crepúsculo dos Deuses) e Schwertleite (A Valquíria) na Deutsche Oper Berlin, sob a direção de Sir Donald Runnicles. Interpretou Falliero, em Bianca e Falliero de Rossini, na Ópera de Frankfurt, palco onde se estreara no papel de Dardano, em Amadigi di Gaula de Händel. Como Argia, integrou as primeiras representações modernas de La Merope de Giacomelli, sob a direção de Andrea Marcon, no Concertgebouw de Amesterdão.
Os compromissos de Beth Taylor para a temporada 2022/23 incluem: Arsace (Semiramide), na Deutsche Oper Berlin; a estreia na Ópera de Zurique, no papel de Giuliano Gordio, em Eliogabalo de Cavalli; uma nova estreia no Festival Berlioz - La Côte-Saint-André, no papel de Ursule (Béatrice et Bénédict); e o Requiem de Mozart, no Théâtre de Beaulieu, em Lausanne.
Outros compromissos recentes incluem: presenças em Madrid e Basileia, para interpretar Cornelia, em Giulio Cesare de Händel, sob a direção de Andrea Marcon; Bradamante (Alcina), na Ópera de Nancy, com Leonardo García Alarcón; a Missa da Coroação de Mozart, no Concertgebouw de Amesterdão; Jakob Lenz de Rihm, na estreia da cantora no Festival d’Aix-en-Provence; Marcellina, em As bodas de Figaro, no New Generation Festival, em Florença, Melanto, Anfinomo e Fortuna, em Il ritorno d’Ulisse in patria, na Ópera de Lyon; Arnalta, em L’incoronazione di Poppea, no Festival de Longborough (Gloucestershire); Rosmira, em Partenope, no Iford Arts Festival; A raposinha matreira, de Janáček, no Festival Grimeborn (Londres); e Olga, em Eugene Onegin, com a Fife Opera, na Escócia.
Beth Taylor diplomou-se pelo Royal Conservatoire of Scotland e pela Open University. Atualmente, aperfeiçoa a sua técnica com Jennifer Larmore e Iain Paton. Participou em masterclasses de Sarah Connolly, Susan Graham, Sir Thomas Allen, Sophie Daneman e Dame Emma Kirkby. Venceu o 2022 Elizabeth Connell Award, foi 3.ª classificada na 2019 Wigmore Hall Competition e premiada nos 2018 Gianni Bergamo Classical Music Awards.
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Toby Spence
Tenor
Toby Spence estudou no New College, em Oxford, e na Opera School of the Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Venceu o prémio Royal Philharmonic Society 2011 Singer of the Year. É muito solicitado como solista de concerto, colaborando com orquestras e maestros de renome internacional. Atuações recentes incluem: uma versão encenada da Oratória de Natal de Bach, no Teatro Arriaga, sob a direção de Calixto Bieito; Jack, em The Midsummer Marriage de Tippett, com a Filarmónica de Londres e Edward Gardner; o Stabat Mater de Dvořák, Das Klagendes Lied de Mahler e Die Erste Walpurgisnacht de Mendelssohn, com a Sinfónica de Houston; a Sinfonia n.º 8 de Mahler, no Atlanta Symphony Hall; Serenade for Tenor, Horn and Strings de Britten, com a Orquestra Nacional de Lyon; As Estações de Haydn, com a Philharmonie de Paris; a Missa em Fá menor de Bruckner, com a Sinfónica de Basileia; A Canção da Terra de Mahler, com a Orquestra do Festival de Budapeste e o maestro Iván Fischer; a Sinfonia Fausto de Liszt, com a Orquestra do Mozarteum de Salzburgo; o War Requiem de Britten, com a Orchestre de la Suisse Romande; Carmina Burana de Orff, com a Sinfónica de Xangai e o maestro Long Yu (para o 120.º aniversário da Deutsche Grammophon); There Was a Child, de Jonathan Dove, com a Filarmónica de Berlim; e a 9.ª Sinfonia de Beethoven, com a Filarmónica de Los Angeles.
No domínio da ópera, Toby Spence interpretou recentemente os papéis de Aschenbach (Morte em Veneza), para a Ópera Nacional do Reno; Captain Vere (Billy Budd de Deborah Warne), para a Ópera de Roma e a Royal Opera House; Anatol (Vanessa), para a Ópera de Frankfurt; Don Ottavio (Don Giovanni), para o Gran Teatre del Liceu de Barcelona; Eisenstein (O Morcego) e Antonio (The Tempest), para a Metropolitan Opera; Florestan (Fidelio), para a Garsington Opera e a Opera North; Tom Rakewell (The Rake’s Progress) e David (Os Mestres Cantores de Nuremberga), para a Ópera de Paris. Na temporada 2021/22, estreou-se nos papéis de Parsifal, para a Opera North, Alwa (Lulu), para o La Monnaie / De Munt, e Monsieur Taupe (Capriccio), na Ópera da Baviera (Munique). As apresentações em concerto incluíram Béatrice et Bénédict de Berlioz, para o Festival de la Côte Saint-André, a Paixão segundo São Mateus de Bach, com a Residentie Orkest, e Les Illuminations de Britten, no Teatro Filarmonico, em Verona.
Ludwig van Beethoven
Missa em Ré maior, op. 123, Missa Solemnis
* Por motivo de força maior, o maestro John Nelson é substituído por Matthew Halls.
“O dia em que uma Missa Solene composta por mim for interpretada durante as cerimónias em honra de Vossa Alteza Imperial será o dia mais glorioso da minha vida; e Deus me iluminará para que os meus pobres talentos contribuam para a glorificação desse dia solene”. Assim escreveu Beethoven em 1819, ao tomar conhecimento da futura investidura do seu patrono arquiduque Rudolph da Áustria como arcebispo de Olmoütz. Seria esse o ponto de partida para a criação de uma das mais notáveis composições de Beethoven e uma mais importantes obras do repertório sacro.
Guia de Audição
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Por Jorge Rodrigues -
Por Jorge Rodrigues
Mecenas Gulbenkian Música
Mecenas Orquestra Gulbenkian
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