Les Indes Galantes
Coro e Orquestra Gulbenkian
Slider de Eventos
Data
Local
Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianVenda online a partir de 20 jun às 10:00
Preço
- 20,00 € – 36,00 €
50% – Menores de 30 anos
15% – Maiores de 65 anos
- Coro Gulbenkian
- Orquestra Gulbenkian
- Maestro
- Sophie Junker Soprano
- Julie Roset Soprano
- Mathias Vidal Tenor
- Baixo-Barítono
-
Leonardo García Alarcón
Maestro Associado
Maestro Associado da Orquestra Gulbenkian, Leonardo García Alarcón é natural de La Plata, na Argentina, país onde estudou piano antes de viajar para a Europa em 1997. Ingressou então no Conservatório de Genebra, na classe da cravista suíça Christiane Jaccottet. Complementou a sua formação teórica no Centro de Música Antiga de Genebra e foi assistente do maestro Gabriel Garrido no Ensemble Elyma. Trabalhou também com John Eliot Gardiner e Philippe Herreweghe, vindo a afirmar-se, em poucos anos, como um artista de topo no domínio da música barroca. Fundou o agrupamento Cappella Mediterranea, especializado na música barroca europeia e sul-americana. A esta responsabilidade juntou a liderança da Millennium Orchestra, agrupamento que fundou para acompanhar o Coro de Câmara de Namur, do qual é diretor artístico.
Leonardo García Alarcón divide o seu tempo entre a Suíça (Genebra), a França – nomeadamente como pilar essencial do Festival d’Ambronay e como artista residente da Ópera de Dijon – e a Bélgica. Desloca-se também regularmente à América do Sul. A esta forma de ecletismo geográfico corresponde o cerne do seu repertório, tendo-se dedicado à recuperação e direção de obras esquecidas de compositores como Sacrati, Draghi, Falvetti ou Cavalli. Muito relevante tem sido o trabalho de Alarcón em torno das obras de Francesco Cavalli: em 2016 dirigiu a ópera Eliogabalo na abertura da temporada da Ópera de Paris, além de Il Giasone, em Genebra. Em 2017 dirigiu Erismena no Festival d'Aix-en-Provence. La finta pazza, de Francesco Sacrati e El Prometeo, de Antonio Draghi, são outros exemplos de importantes recuperações musicais, ambas apresentadas na Ópera de Dijon. Depois de apresentar a ópera La guerra de los gigantes e a zarzuela El imposible mayor en amo, de Sebastián Durón, no Teatro de la Zarzuela, em Madrid, em 2016, dedicou-se a Celos aun del aire matan, de Juan Hidalgo. Em 2018 dirigiu Orfeo de Monteverdi na Berlin Staatsoper, e em 2019 Les Indes Galantes de Rameau na Ópera da Bastilha por ocasião do 350.º aniversário da Royal Academy of Music. Como maestro e cravista é um convidado regular de prestigiados teatros de ópera, festivais e salas de concertos em todo o mundo. Em Junho de 2019, foi condecorado Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres pelo governo francês.
-
Edwin Crossley-Mercer
Baixo-Barítono
Desde o início da sua carreia, Edwin Crossley-Mercer ascendeu a um lugar de destaque entre os cantores franceses da sua geração, atuando com regularidade nos palcos internacionais de maior prestígio. Despois de concluir a sua formação em Versalhes e Berlim, estreou-se nos palcos de ópera em 2006, em Berlim, no papel principal de Don Giovanni de Mozart. Em 2009 atuou em Così fan tutte (Guglielmo) no Festival d’Aix-en-Provence. No ano seguinte estreou-se na Ópera da Bastilha como Harlekin (Ariadne auf Naxos), papel que retomou em 2015. Outros destaques do seu percurso incluem: La Juive (Albert) de Halévy, em Amesterdão; Amadis (Florestan) de Lully, na Ópera de Avignon; La Cenerentola (Dandini), na Ópera Nacional do Reno; Hippolyte et Aricie (Thésée) de Rameau, no Festival de Beaune; e Castor et Pollux (Pollux) de Rameau, no Théâtre des Champs-Élysées. Em Berlim participou em récitas de La Bohème, Der Freischütz, e Doktor Faust, sob a direção de Daniel Barenboim.
Estreou-se nos Estados Unidos da América em 2012, no papel de Figaro, com a Filarmónica de Los Angeles e o maestro Gustavo Dudamel. Interpretou ainda Jupiter, em Platée de Rameau, no Lincoln Center, e Lescaut, em Manon de Massenet, na Ópera de Dallas. Outras estreias de destaque incluem: A flauta mágica (Papageno) de Mozart, na Ópera da Bastilha; a Danação de Fausto, com a Filarmónica de Berlim, em Baden-Baden; e Béatrice et Bénédict (Claudio) de Berlioz, no Festival Saito Kinen, no Japão. Atuou ainda noutros prestigiados palcos como Theater an der Wien, Opéra Comique, Bayerische Staatsoper e Ópera de Paris.
Edwin Crossley-Mercer apresenta-se regularmente em recital, tendo atuado na Casa Internacional da Música de Moscovo (Dom Muzyki), no Carnegie Hall, no Festival d’Aix-en-Provence, na Ópera de Lille, no Musée d’Orsay (Die Winterreise de Schubert e Die Schöne Magelone de Brahms), em São Petersburgo, em Bayreuth, no Louvre, em Bad Kissingen e no Festival de Colmar. As suas participações em concerto incluem, entre outras, colaborações com a Orquestra da Rádio da Baviera (Um Requiem Alemão de Brahms), a Orquestra Nacional de França (Requiem de Fauré) e a Orquestra de Câmara Escocesa (L’enfance du Christ de Berlioz). Interpretou ainda o Requiem de Mozart, em Moscovo, e o Messias de Händel, em Viena.
Edwin Crossley-Mercer recebeu o 2007 HSBC Foundation Award e o Lili and Nadia Boulanger Voice Prize. Entre as suas gravações destacam-se Les Motets de Charpentier, Arias and Opera Extracts de Lully, e Carmina Catulli, compostos especialmente para sua voz por Michael Linton.
Jean-Philippe Rameau
Les Indes galantes (versão de concerto)
Depois de ter testemunhado uma exibição de danças indígenas do Louisiana, apresentadas em Paris pelos chefes Metchigaema, em 1723, o compositor francês Jean-Philippe Rameau inspirou-se naquilo a que assistiu para criar uma opéra-ballet intitulada Les Indes galantes. Obra-prima do Iluminismo, Les Indes galantes parte do desejo de encontro com culturas distantes (turca, inca, persa ou nativa americana), a partir de um fascinado olhar europeu. Redescoberta no século XX, a ópera foi já dirigida pelo maestro Leonardo García Alarcón, que agora a apresenta em versão de concerto.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.