Richard Strauss gostava de partir de narrativas para estimular a sua criatividade, baseando-se com frequência em textos literários como base para a criação de imaginários orquestrais. Esse processo esteve na origem de vários dos seus poemas sinfónicos, como é o caso de Don Quixote, a partir da obra maior de Cervantes. O cavaleiro andante seria fantasiado por Strauss na “voz” de um violoncelo, enquanto o seu fiel escudeiro ganha corpo através da viola de arco. As aventuras de um dos maiores protagonistas da história da literatura ganhariam lugar numa das mais admiradas obras do compositor alemão.
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