Danças Polovtsianas
Concertos de Domingo
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Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Maestra
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Orquestra Gulbenkian
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Ao longo de sessenta anos de atividade, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de cerca de sessenta instrumentistas, que pode ser expandido de acordo com as exigências de cada programa. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian interpretar um amplo repertório, do Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas podem também ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora.
Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório, em Lisboa, em cujo âmbito colabora com os maiores nomes do mundo da música, nomeadamente maestros e solistas. Atua também com regularidade noutros palcos nacionais, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, a Orquestra Gulbenkian foi ampliando gradualmente a sua atividade, tendo efetuado digressões na Europa, na Ásia, em África e nas Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida, desde muito cedo, com diversos prémios internacionais de grande prestígio. O finlandês Hannu Lintu é o Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sucedendo a Lorenzo Viotti.
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Joanna Natalia Ślusarczyk
Maestra
A maestra polaca Joanna Natalia Ślusarczyk foi premiada em várias competições internacionais: 2.º prémio no concurso La Maestra (Paris, 2022) e no concurso Jeunesses Musicales Bucharest (Roménia, 2018); 3.º prémio no First European Union International Conducting Competition (Sofia, 2018); 1.º prémio no London Classical Soloists Conducting Competition, em Londres. No concurso La Maestra recebeu dois prémios especiais: French Concert Halls and Orchestras Commitee Prize e European Concert Hall Organization – Echo Prize. Recebeu também uma Menção Honrosa no evento The BMW International Conducting Masterclass and Competition, em Portugal, em 2018.
Em abril de 2019, Joanna foi selecionada para o Programa de Mentoria com Peter Eötvös 2020/2021, organizado pela Peter Eötvös Contemporary Music Foundation, em Budapeste, na Hungria. Em julho e agosto do mesmo ano, participou no Festival da Accademia Musicale Chigiana, em Siena. Depois do concerto final, foi escolhida pelo maestro Daniele Gatti para receber o Main Prize of Rotary Club Siena. Em 2022 foi selecionada para participar no Taki Alsop Conducting Fellowship Mentoring Program e na academia La Maestra 2022-2024.
Joanna Natalia Ślusarczyk estudou direção de música sinfónica e ópera com o maestro Mirosław Jacek Błaszczyk e diplomou-se pela Academia de Música de Katovice e pela Academia de Música de Cracóvia. Dirigiu em vários países da Europa, nos E.U.A. e em Israel, tendo dirigido muitas orquestras polacas, bem como a Paris Mozart Orchestra, a Filarmónica de Bucareste, a Filarmónica da Moldova, a London Classical Soloists Orchestra, a Orchesterakademie des WDR (Colónia), a Orchestra Giovanile Italiana e a Beethoven Academy Orchestra. É fundadora e maestra da Małopolska Chamber Orchestra e da Orquestra de Câmara Juvenil de Cracóvia, agrupamentos com os quais realizou várias digressões e gravou o álbum Seeking Inspiration – Polish Music: Chopin - Lutosławski - Górecki - Kilar.
Joanna Natalia Ślusarczyk foi finalista das masterclasses internacionais de direção de orquestra lideradas pelos maestros Tadeusz Strugała (2012), Gabriel Chmura (2013) e Jacek Kaspszyk (2013). Foi também selecionada para participar nas masterclasses internacionais de Colin Metters e de Achim Holub, em Londres, e de Luis Clemente, em Portugal.
Pelo seu desempenho artístico, Joanna recebeu bolsas de estudo do Ministério da Cultura da Polónia, da Cidade de Cracóvia e da Sapere Auso Małopole Scholarship Foundation.
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Vadim Tsibulevsky
Violino
Vadim Tsibulevsky começou a estudar violino aos quatro anos de idade e aos sete ingressou na Escola Especial de Música de Baku (Azerbaijão). Em 1983 mudou-se para Moscovo, para estudar na Escola Central de Música, e em 1996 foi admitido como aluno do professor Kravchenko no Conservatório Tchaikovsky. Foi concertino da Orquestra de Câmara do Conservatório e apresentou-se em inúmeros recitais e concertos por todo o território da antiga União Soviética. Em 1990 viajou para Israel, onde viria a integrar a Orquestra de Câmara de Israel e a estudar com o professor Kless na Academia de Música Rubin, em Telavive. Em 1992 venceu o Concurso Israelita para Jovens Músicos Imigrantes, em Netanya, o que lhe permitiu apresentar-se em vários palcos em Israel. Em 1996 tornou-se concertino da I Fiamminghi Chamber Orchestra, na Bélgica.
Vadim Tsibulevsky vive em Antuérpia desde 1997. Como concertino convidado, tem colaborado com muitas orquestras, incluindo a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Filarmónica de Estugarda, a Filarmónica de Bruxelas ou a Orquestra Nacional Belga. Apresenta-se também regularmente como solista e como músico de câmara. Desde 2001, é Concertino Principal da Filarmónica Neerlandesa. Toca um violino Giuseppe Guarneri del Gesù, pertencente à instituição holandesa Stichting Nationaal Muziekinstrumenten Fonds.
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Martin Henneken
Violoncelo
Martin Henneken recebeu as suas primeiras aulas de violoncelo aos seis anos de idade. Estudou na Musikhochschule Lübeck (Alemanha) com Troels Svane. Posteriormente ingressou na classe de Reinhard Latzko na Universidade de Música de Viena (Áustria) onde concluiu o Mestrado com distinção. Músicos como o violoncelista Lynn Harrell e o violinista Walter Levin (Quarteto Lassalle) complementaram a sua formação. Foi premiado várias vezes no Concurso Nacional Alemão para Jovens Músicos. Foi bolseiro da Fundação Live Music Now, criada por Yehudi Menuhin.
Durante os seus estudos, colaborou regularmente com várias orquestras como a Filarmónica de Lübeck, a Orquestra da Volksoper Wien, a Sinfónica de Viena e a Sinfónica da Índia, Mumbai. Entre 2009 e 2010, integrou a Orquestra da Ópera Nacional de Viena (Filarmónica de Viena) com a qual teve a oportunidade de participar em gravações, digressões internacionais e festivais (Salzburgo, Lucerna, BBC Proms). Desde 2010, é 2.º Violoncelo Solista da Orquestra Gulbenkian.
Grażyna Bacewicz
Abertura para Orquestra
Camille Saint-Saëns
Danse macabre, op. 40
Claude Debussy
Petite suite
Alexander Borodin
Danças Polovtsianas
Folha de sala (PDF 351 KB)Nos últimos anos, a maestra polaca Joanna Natalia Ślusarczyk posicionou-se entre os artistas cujo percurso exige uma atenção imediata. Em 2019, prova das suas qualidades muito especiais, foi escolhida para o Programa de Mentoria com o compositor Peter Eötvös. Neste concerto, para além de peças mais familiares de Saint-Saëns, Debussy e Borodin, introduz uma obra de uma sua notável conterrânea. De Grażyna Bacewicz dirigirá a Abertura para Orquestra que a compositora escreveu em 1943, durante a ocupação alemã da Polónia.
A Música e o Olhar: Ana Vasconcelos
Em parceria com o Centro de Arte Moderna
Em cada Concerto de Domingo, um curador da Fundação Gulbenkian é convidado a falar sobre a relação entre a música e obras da coleção do Centro de Arte Moderna.
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