Pilriteiro © Paula Côrte-Real

Pilriteiro

Crataegus monogyna

Família e descrição

Da família Rosaceae, o pilriteiro é um arbusto de folha caduca que pode alcançar 10 m de altura.

O seu tronco é liso, cinzento-pardo, escurecendo com a idade. Os ramos são de cor vermelho-púrpura ou pardo-avermelhado, com espinhos retos de 2 a 4 cm que surgem no caule.

As folhas são simples, alternas, com 3 a 5 lóbulos de margem serrada, verde brilhante.

Com uma floração intensa de fevereiro a maio, as flores, pentâmeras, brancas e odoríferas surgem agrupadas em corimbos. Os estames são de cor púrpura.

O fruto surge em julho e permanece até outubro, é vermelho escuro brilhante, de 6 a 10 mm, redondo, coroado por restos de sépalas.

Origem e habitat

Esta planta é originária das regiões temperadas e frias da Europa e Ásia. Na Península Ibérica é uma espécie muito abundante. Geralmente integra as orlas de bosques caducos ou mistos, incluindo galerias ripícolas, podendo também surgir espontaneamente em carvalhais e sobreirais, em colinas pedregosas e nas laterais dos caminhos.

Utilizações e curiosidades

É uma planta de elevado valor medicinal, muito usada tradicionalmente na terapia de doenças cardíacas. As folhas e flores secas tomam-se em infusão ou em extrato contra doenças do aparelho circulatório e os seus frutos, misturados com groselha, utilizam-se na preparação de xaropes.

A sua madeira produz bom carvão vegetal.

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