Magnólia, fruto © Paula Côrte-Real

Magnólia

Magnolia grandiflora

Família e descrição

Da família Magnoliaceae, a magnólia é uma árvore persistente de grande porte que pode atingir 20 a 25m de altura.

Possui um tronco cinzento liso e ramos jovens castanho-alaranjados.

As folhas são grandes, de 10 a 25cm de comprimento, coriáceas, de cor verde-escuro brilhante.

As flores são brancas, hermafroditas, grandes e vistosas, odoríferas. Surgem isoladamente na extremidade dos ramos no fim da primavera.

Os frutos são constituídos por folículos castanhos, cujo conjunto tem o aspeto de uma pinha ovoide, albergando cada folículo uma semente de cor vermelho-vivo.

Origem e habitat

Originária da América do Norte, é muito utilizada como ornamental na Europa onde, contudo, não existe em estado espontâneo.

Requer solos de boa qualidade, não calcários e profundos. É exigente em rega mas não tolera encharcamento radicular.

Prefere situações onde não se encontre sujeita à insolação direta.

Utilizações e curiosidades

Existem numerosas cultivares de magnólia, nomeadamente caducas, muito apreciadas em jardinagem pela sua floração intensa.

O nome do género é dedicado a Pierre Magnol, botânico francês do século XVIII, que foi diretor do Jardim Botânico de Montpellier.

Muito provavelmente as primeiras plantas com flor que apareceram na história do planeta assemelhavam-se às atuais Magnólias, uma vez que os fósseis de flores mais antigos que se conhecem apresentam estruturas muito idênticas às deste género botânico.

Reproduz-se bem por semente sendo, no seu habitat original, disseminada por aves e mamíferos.

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