Alecrim © Paula Côrte-Real

Alecrim

Salvia rosmarinus

Família e descrição

Da família Lamiaceae, o alecrim é um arbusto de folha persistente que pode alcançar 2 m de altura.

Possui ramos lenhosos, escuros, ascendentes. As folhas são pequenas lineares e agudas. A página superior é verde escura e a página inferior esbranquiçada.

As flores, de 10 a 12 mm, nascem lateralmente nos ramos. Possuem um cálice com corola de cor azul a violáceo, por vezes branca. Produz flores o ano todo, com maior intensidade nos meses de verão.

O fruto é um aquénio.

Origem e habitat

Característico da região mediterrânica, o alecrim distribui-se pela zona ocidental, nomeadamente Península Ibérica e Norte de África. Habita em matos secos e bosques esclerófilos, em rochedos costeiros e dunas fixas. Preferencialmente em solos de origem calcária.

Utilizações e curiosidades

Cultivada desde a antiguidade com fins ornamentais ou culinários.

Os óleos extraídos das folhas são usados em banhos para melhorar a circulação do sangue e combater o reumatismo, atuando também sobre o sistema nervoso. A sua essência possui propriedades fungicidas e bactericidas, sendo também utilizada em perfumaria.

O néctar da sua flor é muito apreciado pelas abelhas para a produção de mel.

As folhas, parte mais aromática da planta, devem ser colhidas durante a floração ou pouco depois.

Reproduz-se por estacaria e tolera bem a poda. É medianamente resistente à seca e a pragas, não necessitando de cuidados especiais.

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