Pisco-de-peito-ruivo © Diogo Oliveira

Pisco-de-peito-ruivo

Erithacus rubecula

Nos dias frios de Dezembro uma visita ao Jardim oferece a oportunidade para ver algumas aves observáveis apenas neste período. De entre as novidades, podemos destacar lugres e tordos; mas outras aves marcam presença somente durante o Inverno. Temos mais toutinegras-de-barrete, felosas-comuns, mas também um maior número de uma das espécies mais fascinantes e bem conhecidas em toda a Europa: o pisco-de-peito-ruivo Erithacus rubecula.

O pisco-de-peito-ruivo é uma espécie euroasiática, com uma distribuição praticamente contínua das regiões do Cáucaso até à Península Ibérica e da Escandinávia à Argélia. Em Portugal, especialmente durante o Inverno, é uma das aves mais frequentes em zonas arborizadas diversas, incluindo parques e jardins. Essencialmente insectívora durante a maior parte do ano, a dieta dos piscos tem, durante o Inverno, uma elevada proporção de frutos e bagas.  

O nome científico do pisco-de-peito-ruivo – Erithacus rubecula – exprime bem a sua notoriedade: Erithacus vem do grego erithakos, uma ave referida por Aristóteles e usualmente reconhecida como sendo o pisco; rubecula alude à coloração da mancha peitoral, um traço bem característico da espécie.

Desde meados do século XIX que no Reino Unido existe uma forte associação entre esta espécie e a celebração do Natal. Mais uma vez convidamo-lo a visitar o Jardim em busca desta simpática e curiosa ave, seja num relvado, num arbusto ou num riacho.

Texto: João E. Rabaça

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