Chapim-azul © Diogo Oliveira

Chapim-azul

Cyanistes caeruleus

O chapim-azul distribui-se por todo o país e ocorre numa vasta gama de habitats arborizados como florestas caducifólicas, galerias ripícolas, montados, pomares, sebes arbóreas e jardins. Das cinco espécies de chapins que ocorrem em Portugal, é a mais comum nos centros urbanos, frequentando parques, jardins e alamedas.

A sua alimentação é composta por insetos e aranhas capturados essencialmente na folhagem, mas durante o Outono e Inverno pode consumir frutos e sementes.

Os chapins-azuis devem o seu nome à tonalidade azulada da coroa e das suas asas. O seu nome científico – Cyanistes caeruleus – evidencia esta particularidade: caeruleus é o termo latino para a cor azurite, um tipo de azul idêntico ao exibido por estas aves, aliás um pigmento natural (carbonato de cobre) muito utilizado nos tempos medievais.

Os chapins são aves muito vocais, sendo o seu canto a vocalização mais simbólica e apelativa: 2-3 notas agudas, seguidas de uma cascata veloz de notas mais curtas, emitidas pelos machos.

Texto: João E. Rabaça

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