Exposição retrospetiva de cariz diplomático da obra do artista sueco Philip von Schantz (1928-1998), apresentada por ocasião da visita oficial a Portugal dos reis da Suécia. Tratou-se de uma mostra retrospetiva, na qual foram apresentadas 14 pinturas a óleo e 24 litografias, realizadas pelo artista entre os anos de 1970 e de 1986.
Retrospective exhibition of a diplomatic nature featuring the work of Swedish artist Philip von Schantz (1928-1998), staged for the official visit of the Swedish royal family to Portugal. The retrospective show included 14 oil paintings and 24 lithographs produced by the artist between 1970 and 1986.
Exposição de pintura e gravura do pintor e gravador sueco Philip von Schantz (1928-1998), apresentada pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e organizada pelo Instituto Sueco para o Intercâmbio Cultural, em colaboração com a Embaixada da Suécia, por ocasião da visita oficial a Portugal dos reis da Suécia, Carl XVI Gustaf e a rainha Sílvia.
Tratou-se de uma mostra retrospetiva, na qual foram apresentadas 14 pinturas a óleo e 24 litografias, realizadas por Philip von Schantz entre os anos de 1970 e de 1986.
As naturezas-mortas foram o género pictórico dominante nesta apresentação na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da FCG, e a temática na qual este artista mais se notabilizou. O embaixador da Suécia em Portugal entendia que a originalidade destes trabalhos justificava esta aposta expositiva: «[…] naturezas-mortas austeras e interiores num estilo cubista pessoal […] e com pinturas de paisagens dum abstrato impressionista, é considerado por muitos peritos de arte […] como um artista emocionante e algo diferente que muito nos agradaria apresentar a um público português mais lato.» (Carta do embaixador da Suécia enviada para o diretor do Centro de Arte Moderna, 7 ago. 1986, Arquivos Gulbenkian, CAM 00033)
O crítico de arte sueco Ulf Linde entendia que os objetos nas obras deste artista eram «ao mesmo tempo imóveis, sombras soltas e matéria, como sintomas de presenças inertes» (Philip von Schantz, 1986).
A inauguração da exposição foi presidida pelos reis da Suécia, pelo embaixador Sven Fredrik Hedin e pelo presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, José de Azeredo Perdigão.
Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00033
Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência recebida e expedida, lista de obras, orçamentos.1986 1987
Biblioteca de Arte Gulbenkian, Lisboa / Dossiê BA/FCG
Coleção de dossiês com recortes de imprensa de eventos realizados nas décadas de 80 e 90 do século XX, organizados de forma temática e cronológica.1984 1997
Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/014-D01191
1 prova, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa)1986
Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/027-D02371