Exposição individual de gravura do artista canadiano Robert Bateman (1930), promovida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá e organizada pela Embaixada do Canadá em Portugal, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), através do seu Serviço de Exposições e Museografia.

A apresentação em Lisboa integrou um circuito internacional com itinerância por 17 cidades europeias, cuja proposta foi endereçada pelo embaixador do Canadá em Portugal, Lucien Lamoureux, ao presidente da FCG, José de Azeredo Perdigão, que deu deferimento imediato à iniciativa (Carta de Lucien Lamoureux para José de Azeredo Perdigão, 4 fev. 1983, Arquivos Gulbenkian, SEM 00294).

As 21 gravuras de Robert Bateman apresentadas na Galeria de Exposições Temporárias da Sede da FCG (piso 01) evidenciavam a sua técnica hiper-realista. A maioria destes trabalhos, realizados na casa de campo de Bateman, tinha por temática cenas da vida animal e da vida selvagem, inspirando-se nas várias viagens de natureza realizadas a diversos continentes, entre os quais o africano, durante o período em que o artista lecionou na Nigéria.

A receção do público a esta exposição não foi consensual, como atestam as considerações deixadas no livro de honra da exposição (cf. epistolografia).

Filipa Coimbra, 2017