Pintores Sul-Africanos dos Nossos Dias

Exposição proposta pela South African Association of Arts à Fundação Calouste Gulbenkian, para apresentação da obra de sete pintores contemporâneos da África do Sul. A seleção de obras resultou num conjunto heterogéneo, que visava dar a conhecer ao público português as principais orientações da arte daquele país.
Exhibition consisting of a diverse display of artworks, aimed at revealing contemporary artistic trends in South African art to the Portuguese public. The show was the result of a proposal made to the Calouste Gulbenkian Foundation by the South African Association of Arts concerning the presentation of the work of seven contemporary South African painters in Portugal.

Exposição de sete artistas representativos da produção artística contemporânea sul-africana, selecionados por uma comissão composta por representantes do Arts Council, da Museums Association e da South African Association of Arts (Apontamento do Serviço de Belas-Artes, 7 dez. 1967, Arquivos Gulbenkian, SBA 15364).

A organização desta mostra resultou de um repto lançado pela South African Association of Arts à Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) em dezembro de 1966, data dos primeiros contactos entre as duas instituições (Memorial, 8 dez. 1966, Arquivos Gulbenkian, SBA 15364).

A seleção de obras resultou na criação de um grupo heterogéneo, que visava dar a conhecer ao público português «as principais orientações em que se move a arte sul-africana de hoje». Os sete artistas representados «diferem consideravelmente uns dos outros, tanto pelo estilo como pela técnica. Dão, todos juntos, uma imagem do espírito deste país» (Pintores Sul-Africanos dos Nossos Dias, 1968).

Ao justificar a realização desta exposição, Artur Nobre de Gusmão comentaria: «Se não parece existir no conjunto [das obras selecionadas] qualquer proposta inovadora, o que não é desmerecimento, por outro lado pressente-se a existência mais ou menos caracterizada, no mesmo conjunto de um certo substrato cultural e local, o que é naturalmente um motivo de interesse.» (Apontamento do Serviço de Belas-Artes, 7 dez. 1967, Arquivos Gulbenkian, SBA 15364)

Inicialmente estaria prevista a apresentação de seis obras de cada artista selecionado, contudo esse número viria a baixar devido às grandes dimensões de muitas delas. Com efeito, «por força da extraordinária acumulação que se teria de fazer, só redundaria em prejuízo das mesmas obras». Apenas a artista Aileen Lipkin (1933-1994) foi representada com seis trabalhos, uma vez que o conjunto formava «um todo indissociável» (Carta de José de Azeredo Perdigão para o Embaixador da África do Sul, 8 mar. 1968, Arquivos Gulbenkian, SBA 15364).

O catálogo, concebido graficamente pelo designer Sebastião Rodrigues, seguiu o modelo daquele que havia sido publicado para a exposição «Arte Britânica no Século XX», organizada em 1962.

Joana Baião, 2015


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Exposição «Pintores Sul-Africanos dos Nossos Dias»
Artur Nobre de Gusmão (à esq.)
Exposição «Pintores Sul-Africanos dos Nossos Dias»
Artur Nobre de Gusmão (à esq.)
Artur Nobre de Gusmão (à esq.) e Fernando de Azevedo (ao centro)
Madalena de Azeredo Perdigão (atrás, ao centro), Fernando de Azevedo (ao centro) e José de Azeredo Perdigão (à dir.)

Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 15364

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém atas, correspondência, despesas, convites, catálogos e recortes de imprensa. 1966 – 1968

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Projectos e Obras), Lisboa / SPO-S013-D01415

5 provas, p.b.: aspetos (FCG, Lisboa) 1968

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Belas-Artes), Lisboa / SBA 15364

6 provas, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa) 1968


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