Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas

Exposição antológica da obra de Carlos Nogueira (1947), com a curadoria de Catarina Rosendo. A mostra permitiu uma visão unitária da obra do artista e a consagração da sua carreira.
Retrospective exhibition of the work of Carlos Nogueira (1947) curated by Catarina Rosendo. The exhibition, the opening for which was attended by former Portuguese President Mário Soares, brought together all the work of Carlos Nogueira, to display the artist’s whole career.

Exposição antológica de Carlos Nogueira (1947), organizada pelo Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e aí patente de 21 de setembro de 2012 a 6 de janeiro de 2013, ocupando vários espaços: Hall, Salas A e B, Nave e Galeria do Piso -1. A inauguração ocorreu a 20 de setembro de 2012, contando com a presença de Mário Soares (ex-presidente da República Portuguesa), Artur Santos Silva e Teresa Gouveia (respetivamente, presidente e administradora da FCG).

Esta foi a segunda vez que o CAM dedicou uma exposição à obra de Carlos Nogueira, tendo a primeira ocorrido em 2002, com a curadoria de Jorge Molder, à data diretor do CAM. A exposição intitulada «A Ver» surgiu da necessidade de destacar a obra de Carlos Nogueira no contexto artístico português e de o reaproximar do público. Nessa ocasião, segundo Sandra Vieira Jürgens, o artista expôs trabalhos que resultavam da relação entre escultura e arquitetura, construídos a partir de materiais como «lajes de mármore, o ferro e o vidro espelhado, para construir na sala uma verdadeira paisagem, que tinha a particularidade de conferir novas coordenadas e novos horizontes àquele lugar» (Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. Roteiro da Colecção, 2004, p. 172).

Catarina Rosendo, historiadora da arte, foi a curadora da exposição, para a qual, segundo Relatório e Contas de 2012, reuniu «uma seleção muito abrangente da produção artística, desde o início da sua atividade (1968) até aos dias de hoje, articulando a prática da performance dos primeiros tempos com a escultura de anos mais recentes. Ao mesmo tempo, realçou-se a importância do projeto na sua obra, mediante uma seleção de desenhos e fotografias que atestam a relevância e a constância destes processos ao longo do seu percurso» (Relatório e Contas FCG. 2012, 2013, p. 109).

Segundo Teresa Gouveia, esta exposição e o catálogo que a assinalou vieram suprir a necessidade de reunir num mesmo local toda a obra de Carlos Nogueira, permitindo uma visão unitária do seu trabalho, motivo pelo qual a FCG aderiu de imediato à proposta de Catarina Rosendo, que ia ao encontro de «uma das linhas programáticas desta instituição: organizar e publicar mostras e catálogos analógicos, nomeadamente de artistas portugueses, que se tornem referência para a história da arte recente» (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 7).

Foram mostradas quatro décadas de uma prática artística exploradora de diversas técnicas e materiais – papel, cimento, água, madeira, mosaico hidráulico, metal, postais, cartas e envelopes, cortantes de tipografia e livros – e fortemente marcada pela efemeridade. A obra de Carlos Nogueira manifesta a importância que o gesto e a performance assumem na sua prática artística – dos quais, muitas vezes, apenas restam os desenhos-projeto. Acresce que os objetos criados têm frequentemente uma única apresentação, concebidos para exposições individuais concretas, vistas como unidades orgânicas que dependem do espaço e de todos os elementos que o caracterizam. Nesse sentido, a divulgação do seu trabalho foi muito discreta ao longo dos anos, pelo extremo cuidado que o artista teve na seleção dos lugares onde expõe. Assinala-se também a sua quase total ausência das mostras coletivas mais relevantes, o que se reflete na pouca atenção que a crítica especializada tem dedicado à sua obra.

Como refere Catarina Rosendo, num vídeo realizado pelo CAM por ocasião da exposição (Carlos Nogueira, com Catarina Rosendo, [vídeo], 2012), procurou-se que o trabalho exposto desse conta da abrangência da obra do artista e espelhasse a relação que ela estabelece com o espaço, questionando as condições prévias em que os trabalhos foram mostrados pela primeira vez e relembrando a disposição particular do artista em mostrar cada obra uma única vez. Procurou também as melhores articulações dentro de cada conjunto de peças e entre elas e o espaço.

Se, por um lado, se tornava necessária uma exposição que reunisse os trabalhos produzidos ao longo de quarenta anos de prática artística; por outro, ela veio desvirtuar o sentido da obra de Carlos Nogueira, ao romper com a prática de mostrar uma única vez cada trabalho. Nas palavras da curadora: «Na realidade, se esta exposição antológica surge um pouco tarde no percurso do artista, a obra sugere, em si mesma e por paradoxal que seja, diversos motivos para que uma perspetiva ampla do seu trabalho seja, de certo modo, um desvirtuamento das suas condições de produção.» (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 75)

A organização do percurso expositivo obedeceu a critérios temáticos e não cronológicos, já que, como assinala Luísa Soares de Oliveira no artigo que assina no Público a propósito da exposição, «as datas não significam muito para este artista que está constantemente a estabelecer percursos e ligações entre épocas e tipos de trabalho». Carlos Nogueira reconhece: «As necessidades de ordenação não me dizem muito; frequentemente penso numa fase antiga e recordo-me que não resolvi este ou aquele capítulo, e considero a tentação de o fazer. […] mas tenho sempre a noção de que é tudo uma única obra.» (Soares, Público. Ípsilon, 21 set. 2012, p. 14)

Além disto, existia uma dificuldade em limitar cronologicamente o trabalho de Carlos Nogueira, devido à reciclagem de tópicos e de elementos a que o artista regularmente regressa anos mais tarde. Assim, os trabalhos foram apresentados através dos núcleos: «Performance», «Escultura», «Estudos de riscado para camisa sem bolsos», «Paisagens de (man)dar», «Desenhos-projetos», «Diapositivos e fotografias» e «"Desenhos" e outros objetos».

«Performance» e «Escultura» eram os núcleos principais da exposição, já que tratavam dos dois pilares em que a obra de Carlos Nogueira se apoia, sendo o primeiro desenvolvido até ao início da década de 1980 e o segundo prosseguido até hoje, acompanhado por aquilo que o artista designa como «desenhos»: pequenos objetos tridimensionais, com estrutura em ferro e madeira. Escultura e performance partilham características na obra de Carlos Nogueira, nomeadamente por partirem muitas vezes de uma mesma pesquisa sobre materiais e técnicas, revelados na prática do desenho, como se pode observar na série Estudos de riscado para camisa sem bolsos (1979-contínuo).

A importância do «gesto de oferta» (nas palavras da curadora), resultante da performance e da relação que se estabelecia entre o corpo do artista e o público, é outra idiossincrasia da obra de Carlos Nogueira que se evidenciou com a exposição antológica. Este ato de oferta está associado ao desejo de anonimato, traduzindo-se na circulação de elementos e pequenos objetos do quotidiano que transformam o rotineiro em acontecimento especial e que Catarina Rosendo caracterizou como «símbolos de uma deliberada desapropriação física e autoral da noção de obra de arte» (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 81).

A performance esteve representada na exposição através do seu registo documental, materializada em fotografias, desenhos-projetos e vídeo – nomeadamente da intervenção Camões a Ti (1980), que abria a exposição, realizada no contexto da Bienal da Vila Nova de Cerveira e repetida, no ano seguinte, no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.

Também a escrita se revelou um elemento fulcral da obra exposta, refletindo o gosto que Carlos Nogueira nutre pela poesia. Palavra e função assumem o duplo papel de significado e significante e surgem ao lado de desenhos e papel recortado, selecionado não apenas pelo conteúdo, mas também pelo caráter gráfico da escrita, que o artista subverte para criar novos usos e formas de dizer.

Os anos 80 foram uma década de regresso à pintura, no que Carlos Nogueira acompanhou a tendência geral da arte portuguesa. No entanto, a sua pintura distinguiu-se da demais prática pictórica pela recusa a procedimentos e à iconografia da época, optando por uma linguagem que valoriza a intuição e a representação de motivos como arrabaldes, construções em ruínas e resquícios de presença humana.

A pintura para Carlos Nogueira não é, no entanto, uma questão de representação, mas de criação de lugares, onde coexistem noções como «dentro/fora», «longe/perto» e «dia/noite», depois desenvolvidas na escultura, «revelando como também esta não se reduz à modelação de formas mas antes implica o ato de tornar visíveis elementos de caráter antropológico e tectónico» (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 80).

Os núcleos «Desenhos-projeto» e de «Diapositivos e fotografias» foram os mais surpreendentes desta mostra, por apresentarem um conjunto de trabalhos inéditos e que permitiram um novo olhar sobre os processos construtivos que ilustram. O desenho distingue-se na obra de Carlos Nogueira por ser uma técnica que sempre acompanhou os restantes modos de expressão artística e através da qual se relevam os sentidos da sua obra.

Com o fim da exposição, o artista doou quatro trabalhos à FCG, que foram incorporados na coleção do Centro de Arte Moderna: Construção para lugar nenhum (2003) e três esculturas intituladas Entre duas Águas (2003).

O programa que acompanhou a exposição incluiu visitas guiadas, orientadas pela curadora, com a presença do artista, e por Carlos Carrilho, do Serviço Educativo do CAM. Foi ainda criado um curso intitulado «Traços da Contemporaneidade: Espaços de Encontro», orientado por Magda Henriques e Sara Franqueira.

O catálogo é uma extensa obra em versão bilingue, que inclui textos de Catarina Rosendo, Michael Archer e Bruno Marchand, além da compilação de todos os trabalhos de Carlos Nogueira, incluindo material fotográfico que reproduz algumas performances do artista.

O artigo de Luísa Soares de Oliveira contém excertos de uma entrevista ao artista antes da montagem da exposição, na qual são revelados alguns aspetos da sua infância em Lourenço Marques e a formação artística em Lisboa e no Porto. Nela, são referidas influências importantes, como a dos seus professores Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro, e a descoberta de Paul Klee: «Embora a obra de Carlos Nogueira se decline quase toda entre o branco, o cinza e o azul, há uns desenhos no piso inferior da exposição que recordam os matizes cromáticos da obra de Klee. Há também um projecto, já antigo, Projecto de riscado para camisas sem bolsos, onde a linha desenhada e quase intuída do mestre suíço tem uma presença quase espectral.» (Soares, Público. Ípsilon, 21 set. 2012, p. 14)

Carolina Gouveia Matias, 2019

An anthological exhibition dedicated to Carlos Nogueira (1947), organised by the Calouste Gulbenkian Foundation (FCG) Modern Art Centre (CAM), where it was on show from 21 September 2012 to 6 January, occupying several spaces: the Hall, Rooms A and B, the Main Hall and the Lower Ground Floor Gallery. The opening took place on 20 September 2012 and was attended by Mário Soares (former President of Portugal), Artur Santos Silva and Teresa Gouveia (President and member of the FCG board, respectively).

This was the second Carlos Nogueira solo show to be held at the CAM, the first, in 2002, having been curated by Jorge Molder, then director of the CAM. That exhibition, entitled A Ver” (To See) arose from a desire to showcase Nogueira’s work in the wider context of Portuguese art and to engage with the public. According to Sandra Vieira Jürgens, on that occasion the artist exhibited work based on the relationship between sculpture and architecture, constructed using materials such as “marble slabs, iron and mirrored glass to create a real landscape within the room, which had the peculiar effect of shifting the dimensions and horizons of the space” (Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. Roteiro da Colecção, 2004, p. 172).

Art historian Catarina Rosendo curated this exhibition, which, according to the 2012 Report and Financial Statements, brought together “a very comprehensive selection of his artistic output, from the beginning of his career (1968) to the present day, combining the performance art of his early period with his more recent sculptural work. It also highlighted the importance of planning in his work, through a selection of drawings and photographs that illustrate the significance and consistency of this process throughout his career” (FCG Report and Financial Statements 2012, 2013, p. 109).

According to Teresa Gouveia, this exhibition and accompanying catalogue arose from the need to bring the works of Carlos Nogueira together in one place, offering a broader perspective on his art. It was for this reason that the FCG immediately accepted Catarina Rosendo’s proposal, which aligned perfectly with “one of the programming priorities of this institution: to organise and publicise anthological exhibitions and catalogues that become points of reference in modern art history, with a particular focus on Portuguese artists,” (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 7).

The exhibition covered four decades of an artistic practice that explored diverse techniques and materials – paper, concrete, water, wood, cement tile, metal, postcards, letters and envelopes, cuttings of typography and books – and was defined by its ephemeral nature. Gesture and performance occupy an important role in Carlos Nogueira’s oeuvre, many works only existing today in the form of planning drawings. It is worth noting that many of the objects he created were only shown once, having been designed for a particular exhibition, and are viewed as organic entities, dependent on the unique quirks of each specific site. Consequently, showings of the artist’s work over the years have been very low-profile, due to the extreme care he took when selecting locations in which to exhibit. He was also almost entirely absent from major group exhibitions, as evidenced by the lack of critical interest his work received.

As Catarina Rosendo observes in a video produced by the CAM to mark the exhibition (Carlos Nogueira, com Catarina Rosendo, [video], 2012), the pieces exhibited were chosen to reflect the varied nature of the artist’s work and the relationships it creates with the surrounding space, interrogating the conditions in which the pieces were originally shown and reminding viewers of the artist’s unusual instruction that each work be exhibited only once. Efforts were also made to create connections within each group of works and between these and the space.

While there was a real need for an exhibition to bring together forty years of artistic output, to do so was to distort the meaning of Carlos Nogueira’s work, breaking with the practice of exhibiting each piece only once. In the words of the curator: “In truth, while this anthological exhibition comes a little late in the artist’s career, the art itself paradoxically gives us several reasons to believe that any retrospective of this work is, in a sense, a distortion of the conditions of its production.” (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 75)

The exhibition was organised thematically rather than chronologically since, as Luísa Soares de Oliveira notes in her article on the exhibition for newspaper Público, “dates mean little to this artist, who is constantly establishing bridges and connections between different periods and types of work”. Carlos Nogueira himself says: “The need for sequential order means very little to me; I often think back to periods in the past and remember that I did not resolve one chapter or another, and I feel the temptation to do so. […] but my idea has always been that it is all one single work.” (Soares, Público. Ípsilon, 21 Sept 2012, p. 14)

Any efforts to bind Carlos Nogueira’s work to a chronological timeline is also complicated by his recycling of themes and elements, which the artist regularly revisits years later. As a result, the work was arranged into themed areas: “Performance” Sculpture”, “Stripe studies for a pocketless shirt”, “Landscapes to be sent” “Project drawings”, “Slides and photographs” and “‘Drawings’ and other objects”.

“Performance” and “Sculpture” formed the bulk of the exhibition as they represented the two pillars of Carlos Nogueira’s practice, the former until the early 1980s and the latter continuing to the present day. These are accompanied by what the artist calls “drawings”: small three-dimensional objects made from iron and wood. In the work of Carlos Nogueira, sculpture and performance have much in common, often arising from similar exploration of materials and techniques, as seen in drawings such as the series Estudos de riscado para camisa sem bolsos (1979-present).

Another feature of Carlos Nogueira’s art highlighted by this anthological exhibition is the significance of the “gesture of giving” (in the words on the curator), derived from performance and the relationship established between the artist’s body and the public. The act of giving is combined with the desire for anonymity and is embodied in small everyday items and objects that transform the mundane into a special happening. Catarina Rosendo describes these as “symbols of a deliberate physical and authorial disavowal of the notion of the work of art” (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 81).

Performance was represented by archive documents, including photographs, project sketches and videos – in particular footage of the intervention Camões a Ti (1980) produced for the Vila Nova de Cerveira Biennial and repeated, the following year, at the Museu de Arte Contemporânea in São Paulo, with which the exhibition opened.

Text is another recurring motif in the works exhibited, reflecting Carlos Nogueira’s love of poetry. Word and function take on the dual role of signifier and signified, emerging alongside drawings and paper cuttings selected not only for their content, but also for the graphic quality of the text, which the artist subverts to create new applications and modes of saying.

The 1980s saw a resurgence of painting and Carlos Nogueira was not immune to this widespread trend in Portuguese art. However, his painting stands out from other pictorial art of its time for its rejection of the processes and iconography of the era, instead opting for a language that valorises intuition and motifs such as suburbs, ruined buildings and the traces of human presence.

Yet rather than depicting them, Carlos Nogueira’s paintings create places, in which concepts such as “inside/outside”, “far/near” and “day/night” coexist. These were later developed in his sculptures, “revealing how they too are not reducible to modelling forms, but instead involve the act of making anthropological and tectonic elements visible” (Carlos Nogueira. O Lugar das Coisas, 2012, p. 80).

The “Project drawings” and “Slides and photographs” areas were the most surprising of the whole exhibition, containing a collection of previously unseen works that offered new insight into the construction processes they depict. In Carlos Nogueira’s practice, the medium of drawing always accompanies other forms of artistic expression, providing an insight into the meanings of his work.

After the exhibition closed, the artist donated four pieces to the FCG, which joined the Modern Art Centre collection: Construção para lugar nenhum (2003) and three sculptures entitled Entre duas Águas (2003).

The programme that accompanied the exhibition included guided tours led by the curator and attended by the artist himself and Carlos Carrilho of the CAM Education Department. A course, entitled “Traços da Contemporaneidade: Espaços de Encontro”, was also developed and delivered by Magda Henriques and Sara Franqueira.

The catalogue was a lengthy bilingual volume containing essays by Catarina Rosendo, Michael Archer and Bruno Marchand, as well as a compilation of all of Carlos Nogueira’s works, including photographs showing some of the artist’s performances.

The article by Luísa Soares de Oliveira contains excerpts from an interview with the artist prior to the installation of the exhibition, in which he discussed his childhood in Lourenço Marques and artistic education in Lisbon and Porto. In it, he cites major influences, including his teachers Ângelo de Sousa and Jorge Pinheiro, and the discovery of Paul Klee: “Though the works of Carlos Nogueira are almost always in shades of white, grey and blue, certain drawings on the lower floor of the exhibition are reminiscent of the colour palette used by Klee. Similarly, in one of the older drawings, Projecto de riscado para camisas sem bolsos, the line drawn seems almost intuited from the Swiss master, who exerts an almost spectral presence.” (Soares, Público. Ípsilon, 21 Sept 2012, p. 14)


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Coleção Gulbenkian

construção com chão banco a partir de dentro

Carlos Nogueira (1947-)

construção com chão banco a partir de dentro, Inv. 98E1258

Construção para lugar nenhum

Carlos Nogueira (1947-)

Construção para lugar nenhum, Inv. 12E1667

desenhos e cortantes para construção com chão branco a partir de dentro

Carlos Nogueira (1947-)

desenhos e cortantes para construção com chão branco a partir de dentro, Inv. 02E1411 1-6

Entre duas águas

Carlos Nogueira (1947-)

Entre duas águas, Inv. 13E1751

Entre duas águas

Carlos Nogueira (1947-)

Entre duas águas, Inv. 13E1750

Entre duas águas 1

Carlos Nogueira (1947-)

Entre duas águas 1, Inv. 13E1749

Construção para lugar nenhum

Carlos Nogueira (1947-)

Construção para lugar nenhum, Inv. 12E1667

Entre duas águas

Carlos Nogueira (1947-)

Entre duas águas, Inv. 13E1751

Entre duas águas

Carlos Nogueira (1947-)

Entre duas águas, Inv. 13E1750

Entre duas águas 1

Carlos Nogueira (1947-)

Entre duas águas 1, Inv. 13E1749


Eventos Paralelos

Visita(s) guiada(s)

Encontros ao Fim da Tarde

set 2012 – jan 2013
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Domingos com Arte

set 2012 – dez 2012
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Visita(s) guiada(s)

Uma Obra de Arte à Hora do Almoço

out 2012 – dez 2012
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal
Curso

Traços da Contemporaneidade. Espaços de Encontro

jan 2013 – fev 2013
Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna
Lisboa, Portugal

Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Isabel Carlos e Carlos Nogueira
Isabel Carlos (ao centro), Teresa Gouveia, Artur Santos Silva, Carlos Nogueira (à dir.)
João Carvalho Dias e Ana Paula Gordo
Leonor Nazaré
Artur Santos Silva (à esq.) e Mário Soares (à dir.)
Teresa Gouveia (à esq.) e Mário Soares (à dir.)
Artur Santos Silva (à esq.) e Maria Barroso (à dir.)

Multimédia


Documentação


Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00654

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém correspondência interna e externa, pedidos de empréstimos de obras e guias de transporte das obras. 2011 – 2013

Arquivos Gulbenkian (Centro de Arte Moderna), Lisboa / CAM 00655

Pasta com documentação referente à produção da exposição. Contém cópia do projeto de exposição assinado pela curadora e fichas das obras. 2009 – 2012

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 6794

Coleção fotográfica, cor: aspetos (FCG-CAM, Lisboa) 2012

Arquivo Digital Gulbenkian, Lisboa / ID: 6793

Coleção fotográfica, cor: inauguração (FCG-CAM, Lisboa) 2012


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