Luís Maria Guimarães Lobato

1915, Macau – 2008, Lisboa, Portugal

Engenheiro; Diretor do Serviço de Projectos e Obras da Fundação Calouste Gulbenkian (1956 – 1969); Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian (1969 – 1975; 1978 – 1998)

1 Exposição

Engenheiro civil pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST, 1938) e professor catedrático (IST, 1963), ingressou em 1938 no quadro técnico da Câmara Municipal de Lisboa, a convite do engenheiro Duarte Pacheco. No exercício destas funções, projetou e dirigiu a construção de importantes obras de urbanização (canalização da ribeira de Alcântara, construção do bairro de Alvalade, aeroporto da Portela, escolas, mercados, acessos a Lisboa, etc.).
Trabalhou e dirigiu diversos estudos, nomeadamente o da reorganização do sistema de transportes urbanos de Lisboa (1942-1946), da Hidroeléctrica do Zêzere, a construção da barragem de Castelo de Bode (1946-1948), a construção, em 1964, da Ponte 25 de Abril, ou do Metropolitano de Lisboa, e o Gabinete de Estudos e Planeamento dos Transportes do Ministério das Comunicações (1961-1971). Foi vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1958-1959).
Realizou missões de estudo nos principais países europeus sobre urbanismo, habitação,
grandes edifícios e museus e problemas de política de planeamento de transportes.
Em 1980 e 1981, foi relator de trabalhos sobre Portugal da Comissão Económica do Grupo Parlamentar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e consultor da UNESCO para missões sobre museologia e museografia, tendo-se ocupado dos museus do Cairo, Istambul e Trípoli.
Chamado por José de Azeredo Perdigão para o cargo de consultor técnico e, depois, de diretor do Serviço de Projetos e Obras da Fundação Calouste Gulbenkian (1956-1969), dirigiu o estudo, programação e construção das instalações da Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, bem como do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (1983). Foi também responsável pela conceção e elaboração dos projetos de edifícios e outras obras levadas a cabo pela Fundação em Portugal, no Médio Oriente e em Paris.
Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian (1969-1998), teve a seu cargo os pelouros do Instituto Gulbenkian de Ciência e, posteriormente, de áreas técnicas (Serviços Centrais), nas quais se manteve como consultor após a sua aposentação.
No período de 1981 a 1989, foi presidente do Conselho de Administração da Partex - Companhia Portuguesa de Serviços, SA.
Foi membro honorário do Royal Institute of British Architects, Doutor Honoris Causa pela Universidade Católica Portuguesa e agraciado com várias outras condecorações.


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