Making-off da montagem da exposição, com inclusão de excertos de conferências e intervenções. 
Na abertura do filme lê-se o seguinte: «Em 1985, a FCG abre ao público o CAM, com uma exposição do modernista Amadeo de Souza-Cardoso. Trinta anos depois, o lastro de um século de arte invade todo o espaço do edifício do CAM com a mostra “Sob o Signo de Amadeo”. Paralelamente à exposição, um conjunto de conferências, sessões de cinema e performances permite refletir sobre a criação artística e sobre a importância do CAM.»
Veem-se imagens de uma plateia e do filme que passa num ecrã: a transição para grandes planos de uma escultura de Diogo de Macedo, instalada na nave do CAM, e para os trabalhos que decorrem no espaço é facilitada por aquele breve excerto do filme; a pintura, o transporte de obras, a instalação, o movimento da plataforma, o varrer do chão, os berbequins surgem por entre imagens da peça de Pedro Barateiro, ou de planos de uma pintura de Palolo, de uma série de Helena Almeida, de obras de Amadeo, de uma obra de Peter Balke, de um excerto de um filme de João Paulo Feliciano, de obras de Ana Hatherly.
Algumas imagens de duas conferências dão lugar a vozes que se perdem e sobrepõem em pano de fundo: de Manuel Graça Dias, Cabrita Reis, Jorge Figueira, Nuno Grande, Luís Serpa, Bárbara Coutinho, Ana Bigotte Vieira, entre outros. As duas conferências foram: «Ser Pós-Moderno. Entre o Frágil e o ACARTE» e «O CAM de Leslie Martin. Entre o Hangar e o Museu».
Perto do final, a câmara viaja pela parede em que foram listados todos os nomes dos artistas presentes nesta mostra permanente.