Isabel Carlos, diretora do Centro de Arte Moderna e curadora da exposição, começa por fazer uma breve nota biográfica desta artista tunisina a residir em Berlim.

A artista explica a obra instalada na Sala Polivalente, inspirada nas redes de pesca da lagosta na Tunísia e emblemática, no seu simbolismo, do conflito israelo-palestiniano, sobre o qual a artista afirma que «não se sabe nunca quem enganou quem».

A artista conta uma história de passaportes e visas para explicar o duplo filme instalado na Sala de Exposições Temporárias e reflete sobre os problemas da imigração e das fronteiras a partir desse trabalho. Refere-se ainda à obra de parede composta por pequenos frascos de cinzas numeradas, simbolizando as vítimas de genocídio.

O seu companheiro também intervém por diversas vezes, contribuindo para a discussão dos temas abordados nas obras em exposição.