- Bibliografia
- Passiva
- Volume geral
100 Pintores Portugueses do Século XX
- Autor(es)
- GONÇALVES, Rui Mário
- Local
- Lisboa
- Editor
- Publicações Alfa
- Data
- 1986
- Idioma
- Português
- Página(s)
- 84-90
Obras Relacionadas
Antologia Crítica
«[…] é um quadro satírico, que se refere a pessoas demasiado elogiadas no meio político e intelectual português, mas que são responsáveis pelo provincianismo dominante. Dacosta mostra-os como “cabeçudos”, ultrapassando a referência imediata para se integrar numa tradição do grotesco que passa por Goya.» (GONÇALVES, 1986, p. 84)
Gonçalves, Rui Mário, 100 Pintores Portugueses do Século XX. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, pp. 84-90
«Antítese da Calma […] reflecte os dramas da Guerra Civil de Espanha. Neste quadro, à esquerda, em baixo, quase se desenha um auto-retrato boschiano na personagem que espreita; mulheres olham ansiosamente, em busca de outros espaços; na diagonal descendente mostra-se o corpo de um jovem lutador, com a granada numa mão e a outra sobre […]
Gonçalves, Rui Mário, 100 Pintores Portugueses do Século XX. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, pp. 84-90
«É um dos primeiros quadros alegres de Dacosta, com subtilíssimo cromatismo parcialmente impressionístico servindo uma temática de nostalgias da infância açoriana. O culto do Espírito Santo insinua-se também em elementos deste quadro de raro sentido do maravilhoso.» (GONÇALVES, 1986, p. 87)
Gonçalves, Rui Mário, 100 Pintores Portugueses do Século XX. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, pp. 84-90
«Pós de Perlimpimpim (1983) é um quadro característico da nova fase do autor, após trinta anos de afastamento do público. Um modo mítico de olhar o mundo permanece, aprofundado por maior sageza, a que um certo humor não é alheio, com a sua capacidade de brincar e de revelar as opções subjectivas.» (GONÇALVES, 1986, p. […]
Gonçalves, Rui Mário, 100 Pintores Portugueses do Século XX. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, pp. 84-90
«Quadro muito esguio, quase um duplo quadro […] dá uma ênfase ao cão deitado, em oposição ao duelo longínquo. À direita deste quadro surge um “pássaro-peixe” com dentes, monstro que parece gritar para despertar ou ameaçar o cão.» (GONÇALVES, 1986, p. 86)
Gonçalves, Rui Mário, 100 Pintores Portugueses do Século XX. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, pp. 84-90
«Quatro Flores para Goya (1981) é simultaneamente bidimensional, na ornamentação dos quatro cantos, com quatro flores, e sugestivo como cena de encantamento de uma mulher e de um touro. Rapto de Europa? Espanha? O sentido enigmático é constante na obra de Dacosta.» (GONÇALVES, 1986, p. 88)
Gonçalves, Rui Mário, 100 Pintores Portugueses do Século XX. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, pp. 84-90