«O insólito em Os Dois Limões em Férias deve-se à aproximação fortuita de três imagens sem a estrutura de conexão. A “cena” representada não está, de facto, lá representada. À tensão interna entre os elementos acrescente-se a força de descontextualização do título que, em conjunto, nos força a ajustar a imagem deste à da representação […]
Ribeiro, Carlos Augusto, Entre dois caminhos. Surpreender o caminho do pintor. Revista Ler, n.º 17, Lisboa, 1992, pp. 30-33