Muito diversa, Festa (1942), que comoventemente

«Muito diversa, Festa (1942), que comoventemente sugere uma poética mais personalizada que o pintor só retomaria nos anos de 1980. Evocando rituais festivos do seu Açores natal, liberta-se de clichés surrealistas para, quase melodiosamente, orquestrar formas linearizadas através de uma paleta clara e luminosa que Rui Mário Gonçalves aproxima acertadamente de Bonnard. Sob o aparente descritivismo, o real não se transmuta nem se metaforiza mas coincide ele mesmo com um universo de sonho, não dos pesadelos classificados por Dali, mas o onirismo maravilhoso de matriz antropológica que não visa explicar a realidade mas inventar outra, figural e plástica.»

(Raquel Henriques da Silva in Museu do Chiado…, p. 352)


Bibliografia


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