«A postura do Bailador, numa composição de 1986, é a mesma postura do Cristo, participa numa celebração de mistérios, num ritual dionisíaco, que o vinho numa taça colocado sobre uma mesa, junto da tela, expressamente evoca. Excessos, volúpias, delícias da terra fecunda e devoradora, dança genesíaca que recria o espaço, devolvendo-lhe a energia, a beleza […]
Fernandes, Maria João, Dacosta revisitado. Jornal de Letras, Artes e Ideias, Lisboa, 12 abr 1988, pp. 1, 24-25