Nosso querido Jazz de agosto

11 ago 2016

O anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian recebe, até 14 de agosto, a 33.’ edição do Jazz em Agosto. 14 concertos que prometem tanta diversidade quanta este género consegue abarcar, que é muita. “Hoje em dia há muitos tipos de jazz, muitas formas de se fazer música”, diz Rui Neves, diretor artístico, que do cartaz destaca, ao lado de nomes como Tim Berne, Paal Nilssen-Love ou Thomas De Pourquery, o quarteto luso-italiano Tetterapadequ e o projeto de tubas e baterias que será apresentado por Sérgio Carolino

 

Snakeoil (Tim Berne)

 Recrutar músicos que nunca seriam primeira escolha é uma regra que Tim Berne gosta de seguir. Segundo disse à “Jazz Times”, os seus preferidos são os que “não obedecem muito bem a ordens”. Ideia tão provocadora quanto o nome desta formação, que de banha da cobra não tem nada, em que ao seu saxofone alto se juntam Oscar Noriega (clarinete e clarinete baixo), Mat Mitchell (piano e eletn5nica), Ches Smith (bateria) e Ryan Ferreira (guitarra).
Hoje às 21h30

 

Large Unit (Paal Nilssen-Love)

 Um dos maiores grandes destaques desta edição do Jazz em Agosto, a cargo de quem está o concerto de encerramento, é esta Large Unit, do inconformado baterista norueguês Paal Nilssen-Love, que depois de ter integrado a Tenitory Band, de Ken Vandermark, e a Circulasione Totale Orchestra, dirigida por Frode Gjsertad, fundou o Large Unit, que reúne vários jovens promessas do jazz que se faz para os lados da Escandinávia.
14 de agosto às 21h30

 

 Supersonic (Thomas De Pourquery)

 Em 2012, o francês Thomas de Pouroyery formou um sexteto só para homenagear Sun Ra, compositor e músico de jazz norte-americano que ficou conhecido pelo seu género experimental, e é exatamente um tributo que Pouroyery vem por estes dias fazer a Lisboa. Em 1985, o Jazz em Agosto recebeu o próprio, falecido há dois anos, e mais de 30 anos depois são os Supersonic que vêm, em forma de tributo, devolver esse legado.
13 de agosto às 21h30

 

 White Desert Orchestra (Eve Risser)

 Entre os nomes mais relevantes entre os pianistas do jazz europeu contemporâneo, Risser formou a White Desert Orchestra, que se estreou em 2015 com Sylvaine Hélary (flautas), Antonin-Tri Hoang (saxofone alto e clarinete), Bengamin Dousteyssier (saxofone tenor e barítono), Shophie Bernardo (fagote), Eivirld Lonning (trompete), Fidel Foumeyron (trombone), Julien Desprez (guitarra), Fanny Lasfargues (baixo elétrico) e Sylvain Danifourcq (bateria).
Domingo às 21h30

 

Tetterapadequ

Não se deixe assustar pelo nome, que isto é bem mais familiar do que parece. Tetterapadequ é um anagrama de De Patter Quartet, homenagem deste quarteto em que se juntam dois portugueses (Gonçalo Almeida e João Lobo) e dois italianos (Daniele Martini e Giovanni di Domenico) ao clube de jazz em que começaram a tocar juntos quando estudavam no conservatório de Haia, onde se conheceram.
8 de agosto às 21h30

 

Tuba and Drums Double Duo

Sérgio Carolino, que se tem dedicado a esse instrumento “pouco habitual” que é a tuba, vem apresentar o que Rui Neves destaca como uma “estreia mundial”. Double duo é um quarteto, dois mais dois, duas tubas e duas baterias, para um repertório que viajará tanto por terrenos do jazz mais mainstream como pelos da música clássica, “numa visão contemporânea e aventureira das extensas possibilidades da tuba no contexto do jazz”.
10 de agosto às 21h30

 

Por Cláudia Sobral

i – 05 Agosto 2016

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